sexta-feira, 8 de maio de 2009

SERIA POSSÍVEL ALGUMA VEZ DEUS NOS MANDAR PRATICAR O ERRO??

Gênesis 22.1-19
Não. Mas pode forçar-nos a ampliar os limites do nosso compromisso com ele. As primeiras palavras do cap. 22 levam-nos a crer que Deus nunca intencionou o sacrifício de fato. Seu propósito era provar. Será que Abraão confiava mesmo em Deus? Hoje ficamos estarrecidos por conhecer a severa advertência que a Bíblia faz contra o sacrifício de crianças (Lv 20.1-5; 2Rs 23.10; Jr 32.35. Essa era uma exigência dos deuses pagãos, nunca do santo Deus de Israel. Como as leis bíblicas contra o sacrifício de crianças surgiram mais tarde, não podemos saber ao certo como Abraão entendeu o caso. Contudo, Deus lhe havia modelado o senso de valores. E essa solicitação não se harmonizava com o Deus que ele havia conhecido até então. Assim, é possível que Abraão tenha ficado confuso com a natureza desse mandamento de Deus. A principal preocupação e Abraão, entretanto, era perfeitamente clara: recebera solicitação de entregar a Deus o filho que lhe fora prometido. O mandamento de Deus era severo ( mesmo para o mundo antigo). Suscita-nos uma pergunta contundente: “Confiaremos o futuro sem reservas àquele que nos chama? Ou duvidaremos de Deus e poremos a confiança em nosso entendimento?” Nosso Deus não exige sacrifícios humanos, mas o sacrifício do coração. Deus quer que exista em nós um coração obediente e disposto a fazer o que ele nos pedir.
Dando seguimento a questão de fé, para Abraão a maior prova consistiu na ordem divina de sacrificar Isaque (cap. 22). A tradição judaica empurra Isaque para o centro da cena, denominando-a “Isaque é amarrado” Gn 22.9. Mas “Abraão é provado” é o nome dado pelo próprio autor (v.1). Trata-se de uma história inquietante e misteriosa de uma situação que exige de Abraão uma confiança inacreditável. Ele é chamado a uma obediência que ameaça a própria promessa que o tirou de Harã. O leitor é jogado de um lado para o outro, entre Abraão, o pai amoroso que enfrenta uma tragédia indizível, e Abraão, o sacrificador obediente que levanta o cutelo sobre o corpo amarrado e prostrado de Isaque. Abraão só tem um jeito de vencer a prova: fé total e completa no Deus que lhe prometeu Isaque e cumpriu a promessa quando ela estava acima das possibilidades. Abraão, desse modo, tornar-se o modelo da fé que Deus exige de seu povo. E o Deus de toda a graça mostra sua fidelidade – como “o Senhor [que] proverá – para os que temem v.12,14. Como defender e salvar a vida humana ameaçada de morte? Isaque se salvou pela ação de Deus e pela fé de Abraão. A defesa da vida é um dos maiores desafios que enfrentamos hoje em nosso Continente Latino-Americano. Entendo que a descrição do sacrifício de Isaque é uma história antiga do tempo dos patriarcas. Ela foi recordada na época do rei Manassés para defender a vida das crianças contra os desmandos dos Reis ( 2Rs 21.5-7).

2 comentários:

  1. Prezados, amigos e colegas.
    Vou partir do pressuposto que Abraão, além de um servo temente ao nosso DEUS, ele confiava além da natureza humana, como seria isso: Creio que Abraão tinha uma certeza maior, que sendo da vontade de DEUS, ele poderia ressucitar ISAQUE. OU IMPEDIR QUE O MESMO FOSSE FERIDO PELO CUTELO!!
    OS tempo eram outros, mas a promessa era a mesma e ela tem se fortalecido pelos seculos... e a grande nação prometida ao Patriarca tem se mostrada forte, em diversas fases ao longo da história.
    Creiam nisso, eu creio porque tenho visto a promessa ser manifesta na minha vida, e creio que assim será, se já não tem sido com nossos irmãos.

    A paz e cuidado do Meste para com todos os irmãos.
    Tomazini

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  2. só quem jah deve de sacrificar um isaque sabe o q eh isso.
    Ver sua promessa sair por algumas horas das suas mãos e passar para a mão de Deus a responsabilidade de mante-la viva ou n; e com certeza se Ele promete Ele também se compormete em mante-la viva dentro de nós apesar da situação Abrãao n deixou morrer a promessa dentro dele, pq creu e confiou q foi o Senhor quem prometeu.
    Doi d+ eu sei, mas em nome da causa (a obediencia, a integridade e o carater) se deve ir ateh o fim se necessario, crendo q Ele ressussitará sua promessa.

    "Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele." Hb 10.38.

    Siga confiantemente amados irmãos, pq Ele n é homem para que minta nem filho do homem para q se arrependa.

    A Paz do Senhor a todos.

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