segunda-feira, 9 de abril de 2012

As Sete Palavras de Jesus na Cruz

As Sete Palavras de Jesus na Cruz
Esboço de uma pregaçãode Dennis Downing
1.) Lucas 23.33-34 - A palavra de Perdão
Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.
A crucificação de Cristo somente ocorreu por causa do nosso pecado. Se não fosse por nosso pecado, Jesus não teria que morrer na cruz. Ele nos lembra deste propósito, ao perdoar aqueles que o crucificaram. Primeiramente, foram aqueles que cravaram os pregos em seu corpo. Foi também aqueles que o julgaram e condenaram injustamente. Mas, nenhum de nós escapa da responsabilidade que o nosso pecado teve e tem na morte de Jesus. A primeira palavra de Jesus é a palavra de Perdão.
2.) Lucas 23.39-43 - a palavra de Salvação
Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de salvação. Embor estava agonizando na cruz, e podia deixar de atender a qualquer um, ele se preocupou em assegurar um pecador ao seu lado de que teria sim, salvação para ele devido ao reconhecimento do pecado dele e da sua fé em Jesus. A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de Salvação.
3.) João 19.26-27 - a palavra de Amor
Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Por que Jesus não deixou a sua mãe para os cuidados dos próprios irmãos?
1, Os próprios irmãos e até a mãe não aceitaram a missão dele.2, Nenhum dos irmãos de Jesus o acompanhou até a cruz. 3, Jesus deixou a mãe dele com o discípulo mais próximo – João. Jesus valorizava família, mas, a família verdadeira é a de Cristo. A terceira palavra na cruz é a palavra de Amor
4.) Mateus 27.46 - a palavra de angústia emocional
Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Salmo 22)
Jesus, apesar de ser filho de Deus, passou por tudo que um ser humano passa, e do pior, para ser nosso Salvador. Para que não duvidássemos de quanto ele participou, fisicamente, emocionalmente, e de todas as formas em nosso estado físico e mental, temos dele aqui a palavra de angústia emocional.
5.) João 19.28 - palavra de sofrimento físico
Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! (Salmo 22)
Uma das maiores heresias de todos os tempos sempre foi a de que Jesus não morreu fisicamente. Existem várias teorias, mas todos dão no mesmo – de que Jesus não sofreu como ser humano na cruz. A quinta palavra de sofrimento físico nos lembra que ele sofreu sim, e sentiu as mesmas carências físicas que nós sentimos.
6.) João 19.29-30 - a palavra de Vitória
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado!...
Embora Jesus agonizou por pelo menos seis horas no processo de tortura chamada de crucificação, ele nunca esqueceu seu propósito. Ele nos lembra com esta palavra vitoriosa, de que a sua missão foi cumprida. Ele agüentou até o fim. Agora temos a palavra de Vitória.
7.) Lucas 23.46 - a palavra de Fé
Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. A morte física, e o que espera o ser humano do outro lado da morte é uma das dúvidas que mais atormenta a alma do ser humano. Puder enfrentar este momento com paz e convicção é sinal de grande fé. Quantos de nós hoje podemos dizer que estamos prontos a partir? Jesus sinalizou o tamanho da sua confiança no Pai, ao terminar a sua vida aqui com a palavra de Fé.
Que estas palavras de Jesus, e o seu significado eterno estejam sempre lembrados por todos que depositam a sua fé em Jesus, o nosso Senhor e Salvador.
Apesar da nossa angústia emocional ou sofrimento físico, podemos encontrar conforto, esperança, e convicção nas palavras de Jesus de Perdão, Salvação, Amor, Vitória, e Fé. Que até as últimas palavras de Jesus na cruz sejam sempre limadas e guardas por aqueles que nEle crêem. Como é grande o amor que Jesus tem por nós!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

As Veredas Antigas

As Veredas Antigas
Não sou Neófobo!!! Conservador sim!
É natural se interessar por novidades. Os jornais e revistas existem para satisfazer uma parte da curiosidade humana sobre coisas novas. A tecnologia avança pela busca de coisas ainda não descobertas ou não inventadas. O comércio sobrevive por alimentar o desejo das pessoas de ter as roupas da moda, eletrodomésticos da última geração e carros do ano. E quem usa computadores entende bem que os programas e até os computadores “novos” chegam às lojas já desatualizados! Os telefones, as bandas (larga, curta, grande, pequena), telefonia e internet 4G, ufa! O que fazer? Neste ambiente que valoriza as novidades, não nos surpreende ver muitas pessoas fazendo a mesma coisa em questões espirituais. Buscam novidades e atualizações, novos caminhos e religiões da moda. E nesta busca, desviam da verdade revelada pelo Deus eterno que nos criou e nos guia.
Os próprios “pregadores eletrônicos” indicam o suposto caminho da felicidade. Eles desejam ter, primeiramente a fama, o destaque, estar na mídia, nos telões, nos outdoor. Quem não se adequar tá fora! Como me disse certo pregador: Você não se atualizou! É necessário acompanhar as massas! Essa coisa de veredas antigas era para época de Jesus. Jeremias,é de antes de Jesus, é do período compreendido entre o V e o VI séculos, quer dizer, há 2.600 anos, Jeremias transmitiu estas Palavras do Senhor: “Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos” (Jeremias 6.16).
Alguns séculos depois, Paulo visitou a Grécia, o berço da filosofia ocidental. O narrador descreve o povo de Atenas: “Pois todos os de Atenas e os estrangeiros residentes de outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades” (Atos 17.21).
A mensagem de Paulo foi uma novidade para muitos dos seus ouvintes naquele dia, como o Evangelho continua sendo a “Boa Nova” para as multidões hoje. Mas Paulo começou onde todos precisam começar, com o Criador do Universo. Ele mostrou a preocupação de Deus com Suas criaturas, chegando à mensagem da salvação por meio de Jesus crucificado e ressurreto. Desde aquela época, Deus não atualizou a Sua mensagem para o homem
Muitas igrejas vivem acrescentando e mudando a palavra revelada, como faziam os falsos profetas da época de Jeremias. Abandonam a mensagem eterna em busca de algo mais espetacular. Desprezam as “veredas antigas” encontradas exclusivamente na Bíblia. Pregam a sabedoria humana e as manchetes dos jornais, porque perderam a confiança no bom caminho que leva à vida eterna (1 Coríntios 2.1-5).

Onde Estamos, nós os Profetas!?

Onde estaremos, nós os profetas?

A vocação profética não era para todos. Aceitar tamanho compromisso com uma missão nem sempre simpática não era atraente. Falar e não ser ouvido era o que Deus prometia àqueles a quem vocacionava. Parecia até mesmo ser incoerente com a atividade que é o uso da linguagem. Mas essa é a motivação: "Vá, e diga a este povo: Estejam sempre ouvindo, mas nunca entendam; estejam sempre vendo, e jamais percebam" (Is 6.9-NVI).

Então o servo sai como que falando ao vento, apelando para o nada!Me lembrei hoje, outras vezes também, mas, hoje, de forma especial. Estávamos em um culto de mocidade lá na minha antiga igreja. Minha igreja mãe. Quantas saudades daqueles cultos.O pregador era o Pr Jeremias Cerqueira, homem de Deus, profeta, uma vaso que muito admirava.Fa tempo que não o vejo. Na platéia estávamos, os jovens. Lá, me lembro, estava Adriana Macedo, vaso cheio. Nem conseguia se conter. Tremia feito vara verde, balançava de forma incorntrolável. O culto transcorria, Jeremias pregava, ao mesmo tempo que entregava as revelações de Deus. Adriana Macedo não se conteve, não conseguiu se conter saltou em direção ao púlpito e disse: " Assim diz o Senhor: Eis que te ponho hoje por profeta entre as nações. Tu voarás para outros países, te escolhi para restauração de vidas, libertação dos cativos. Profeta por ministério é o teu chamado...assim, asssim e assim, vede ai o meu anjo de autoridade, ele te toma pela tua mão e te conduz por entre as terras.Vede a fúria que vem em tua direção" . Pr Jeremias estava emocionado, havia lágrimas em seus olhos. Disse eu no meu íntimo: " Quanta intimidade dessa moça com Deus".Conheço o Pr Jeremias, também a Adriana Macedo. Faz tempo que não vejo o Pr Jeremias, a Adriana Macedo, de quando em quando, a vejo, principalmente em trabalhos de oração. Me permita te chamar profeta, Adriana.Pergunto a você minha querida e a tantos outros, profetas, tais quais, como nós , "saíram de cena".Como entender os ouvintes da mensagem?

Como compreender um povo que a cada dia vai se afastando de Deus, acumulando para si pecados e mais pecados?

O que esperar de um povo que não faz conta de Deus e que não tem interesse nenhum por suas palavras? O que falar para quem não tem disposição de ouvir?

A verdade neste aspecto é uma só: o povo não quer ouvir a Deus! E o próprio Deus denuncia: "Esse povo é rebelde; são filhos mentirosos, filhos que não querem saber da instrução do SENHOR" (Is 30.9-NVI). E a missão do profeta chega ao cúmulo da rejeição: "Eles dizem aos videntes: Não tenham mais visões! e aos profetas: Não nos revelem o que é certo! Falem-nos coisas agradáveis, profetizem ilusões" (v.10). Que lamentável!

E pensar que era por volta do ano 740 a.C. Neste tempo o homem já era o que é: alguém que quer ser iludido. Quer ouvir o que "gosta" e não o que "precisa". A "instrução" do Senhor não soa bem aos ouvidos; ser "confrontados com o Santo de Israel" (v.11) não é o interesse marcado; querem coisas "agradáveis", querem "ilusões". Parece que é hoje!

Cadê você Adriana Macedo? Cadê Você Pr Jeremias, Cadê os profetas, Onde estarão? Onde estaremos? Na caverna? No calabouço? No porão? Ou no pos palácios? Nos gabinetes, Nas tesourarias? Onde estaremos nós? Rafael, Elzeu Ignes, Danielzinho, Anderson Micaio? Gênesis? Esdras? Vanderley? Wanderly? Wandegilcia? Jorginho de Xerém? Denner? Lecivaldo? Alexandre? Paulo Cesar? Angelo? Alex Torquato? Antônio? Meyre? Mônica? Arlene Queiroz? Rosana? Osana Mello? Samuelzinho? Irmã Carminha? Célia? José de Arimatéia ? Irmã Jane? Irmã Rosangela? Diogo? Jonas? Filipe Mallet ? Cadê todos nós?

A difícil missão de ontem é a missão quase impossível de hoje. Mas não estamos sem aviso. Paulo afirmou algo assim: "O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios" (1Tm 4.1).

O tempo é hoje, e o apelo do apóstolo para nós é este: "Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos" (2Tm 4.2-3).

Ou seja, o que se quer ouvir é a mesma ilusão dos tempos do profeta Isaías. Paulo parecia conhecer bem este fato: "Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos" (v.4). É a triste realidade desse tempo!

Como ser profeta da verdade quando a mentira é o que se quer ouvir?

Como falar em nome de Deus se é ao Diabo que eles abrem os ouvidos? Como fazê-los entender a diferença de ouvir o que "quer" pelo ouvir o que "precisa"? É quase desanimador, admito. Mas Jesus teria fracassado se diante da debandada de quase vinte mil por ocasião de sua verdade falada à multidão preocupada apenas com a saciedade imediata de pães e peixes perecíveis (João 6) tivesse se desanimado. Sempre vão existir aqueles que dirão para a nossa motivação: "Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna" (Jo 6.68)."Palavras de vida eterna", é o que o profeta deve comunicar mesmo quando a preferência é pelas ilusões do aqui e do agora.
A verdade é comprometedora e incondicional; as ilusões podem ser agradáveis e até satisfatórias, por algum momento. Mas o profeta sempre, mesmo na indiferença dos que ouvem, sustentará uma Palavra que, a despeito de sua rejeição, é a melhor esperança para quem nela se agarra, é o alicerce irremovível para quem quer construir um futuro certo!