sexta-feira, 15 de maio de 2009

AS INSTITUIÇÕES EM ISRAEL - PARTE I " A SINAGOGA"

Dando continuidade as postagens, por um período me dedicarei,com algumas instituições, seitas ou partidos políticos que tiveram influência direta ou indireta com o Novo Testamento. Certamente, após a leitura destes post´s, a compreensão dos leitores melhorará. A Sinagoga. O termo é essencialmente grego: SINAGOGÊ. Ocorre uma só vez no Antigo Testamento, no Salmo 74.8. O correspondente hebraico é KENESETH, como em Êxodo 12.3 e etc., sempre traduzido por congregação. Embora a tradição judaica afirme que a sinagoga teve origem mosaica, ela parece ter começado a existir durante o período babilônico ou persa. Até o exílio, a adoração e a instrução religiosa judaica centralizaram-se em torno do Tabernáculo ou do Templo de Salomão. É sabido que na Babilônia a instrução religiosa foi prosseguida pelos sacerdotes e levitas, numa tentativa de conservar o conhecimento de Jeová vivo. O propósito das sinagogas, nunca era o de oferecer sacrifícios, o que poderia ser feito somente no Tabernáculo ou no Templo. Alguns estudiosos acham que os fariseus usavam a sinagoga com um meio de obter lealdade dos saduceus e adorarem no Templo. A administração da sinagoga, diz David, cabia a um grupo de anciãos ( Zeqenim ou arcontes), um dos quais eleito seu presidente ( arxesunagogós ou Sheliach). Era necessário Ter-se pelo menos dez homens numa comunidade antes que uma sinagoga pudesse ser organizada. A função do presidente era manter a ordem durante as reuniões e escolher o orador para o culto do Sábado. Um auxiliar (Chazzam) era designado para estar a cargo da construção e do manuseio das Escrituras. Supõe-se que gradualmente a responsabilidade do ensino foi transferida a ele. Adoração era de acordo com o modelo do culto do Templo e nas mesmas horas, no sábado: a terceira, a sexta e a nona. Posteriormente os cultos eram realizados na segunda e a terça bem como no sábado. As pessoas entravam curvando-se para a parede do lado ocidental, onde as Escrituras estavam contidas num gabinete chamado “arca”. Fazia-se uma oração e depois eram cantados salmos. O auxiliar abria a arca e reverentemente removia as Escrituras, entregando-as ao presidente. Em seguida à leitura das Escrituras, durante a qual todos ficavam de pé, o presidente sentava-se e iniciava uma exortação, `a luz da passagem lida. Freqüentemente, ele pedia, a algum visitante ilustre, para fazer essa “pregação”. Depois as Escrituras eram recolocadas na “arca”, em seguida sendo proferidos salmos e orações, e depois uma bênção era pronunciada. Por toda a diáspora judaica, sempre que havia homens suficientes, eram instituídas sinagogas. Muitas cidades tinham várias sinagogas, para dar conta do vasto número de judeus naquelas áreas. Estima-se que Jerusalém, durante a época do Novo Testamento, tinha cerca de 500. Por esta razão, os missionários cristãos puderam ter acesso à maior parte do Império Romano. Eles e especialmente Paulo, iniciavam seu trabalho, sempre que possível, dentro da comunidade judaica e da sinagoga. Para Paulo as sinagogas foram cabeça de ponte par entrar com o Evangelho de poder em cada cidade em que ia desfraldar o glorioso pendão de Cristo. O próprio Senhor Jesus pegou muitas vezes nas sinagogas da Palestina.

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