sábado, 2 de maio de 2009

" A IMORALIDADE EM CORINTO"

Assembléia de Deus do Ministério Plena Unção Departamento de Escola Bíblica Dominical Lição 05 – 03 de maio de 2009.
A Imoralidade em Corinto
Texto 1 Co 5.1-6,9-11
1 Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. 2 Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. 3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, 4 Em nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, 5 Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do SENHOR Jesus. 6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? 9Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; 10 Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. 11 Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Fundo Histórico: “O ideal dos coríntios era o atrevido desenvolvimento do indivíduo: O negociante que conseguia lucro por todo e qualquer meio, o amante de prazeres que se entregava a toda a luxúria, o atleta dedicado a todos os exercícios corporais e orgulhoso de sua força física, são os verdadeiros tipos coríntios, num mundo em que o homem não reconhecia nenhum superior e nenhuma lei, senão os seus desejos”. Introdução - Como conceber a idéia de que pessoas pertencentes a uma comunidade cristã primitiva seriam capazes de praticar atos lascivos piores que os ímpios? Parece impossível, mas é exatamente esta a triste realidade de uma igreja que decide se pautar pela cultura circundante. Quando as convenções sociais, e não a Bíblia, tornam-se o padrão para uma igreja, ela fica à beira do precipício do secularismo. I. ESCÂNDALO NA IGREJAA Igreja de Corinto torna-se complacente com o pecado 1. O transgressor precisa ser confrontado (1-5) a) Paulo até adverte aos coríntios, de que não é nada recomendável a altivez que eles, mesmo diante do pecado vergonhoso, ainda parecem querer ostentar. b) Um relacionamento incestuoso vv. 5 proibido no AT, Lv 18.7,8; 20.11; também pela Lei romana. c) Olwz - geralmente, universalmente, comumente conhecido a existência v.1 d) Porneia = fornicação, atos sexuais fora do casamento. e) gunaika = a mulher era provavelmente madrasta do ofensor e o pai, possivelmente já havia morrido. O tempo presente enfatiza a possessão contínua. Eles estavam vivendo como marido e mulher sem estarem casados. f) Eles, por isso se orgulhavam ao invés de lamentar, chorar v.2. O termo usado aqui é de alguém que fica inchado, orgulhoso (fusiow) por aquilo que está acontecendo e tornando-o notório, quando deveria ficar estarrecido, lamentar, chorar, (epenqew). A idéia deveria ser de alguém se lamentando com profunda tristeza pela morte de um ente querido. g) Os corinto se jactavam de serem “portadores” dos Dons espirituais e, por conseguinte, poder, condescender com o pecado e o pecador. 1. 1. Paulo determinou a disciplina sobre o transgressor. a) Deveria ser entregue a Satanás (3-5); 1Co 11.30; 1Tm 1.19,20; 1Jo 5.16,17 b) krinw = julgar, passar julgamentos. Paulo, embora ausente, mas, na autoridade do Senhor Jesus e no poder do Espírito Santo, entregou tal transgressor a Satanás. O termo (paradidwmi) aqui é no sentido jurídico. Uma ação de excomunhão com especial referência à aflição do corpo por Satanás. A palavra refere-se à destruição e morte, freqüentemente em conexão com o julgamento de Deus contra o pecado. c) Outros exemplos Jó 1.12; 2.6 (vida poupada); Hb 12.5,8 d) O perigo da cauterização ( kausthriazw) da consciência 1Tm 4.2; Ef 4.19; Rm 1.28; Lc 11.26; 2Pe 2.22. 2. Lançar fora o fermento ( 6-8) a) No AT, vemos que o pecado de um homem infectara toda a congregação Js 7.1,11 b) A idéia de o fermento ser retirado é que, sua fermentação, representa o pecado como corrupção moral e espiritual agindo, a princípio secretamente, como faz a fermentação na massa Mc 8.15. c) A preocupação paulina e o que o levou a tomar rapidamente uma decisão, foi o medo de que este ato viesse a se transformar em um mau exemplo a ser copiado, pois, “um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (1 Co 5.6). II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA 1. A aplicação da disciplina pela igreja vv 9-11 a) Paulo sabia do declínio espiritual e moral de Corinto v.10; 6.10,11 b) A pureza da Igreja não pode ser comprometida 2Co 11.2 c) Paulo já os havia alertado quanto à comunhão da luz com as trevas v.9 d) Mesmo à distância, Paulo delibera e age para erradicar a repercussão do escândalo (1 Co 5.4,5). Isso sinaliza e adverte-nos para, nos dias em que vivemos buscarmos ter a mesma responsabilidade em nossas igrejas locais. 2. A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado a) A Igreja local, tendo à frente seu líder tem o dever de preservar a disciplina preventiva e a corretiva entre seus membros vv 4,13 3. O fermento do erro v.6 a) Atualmente, não é pequeno o número de igrejas que se orgulha de hoje serem mais “abertas”, menos rígidas etc. A grande maioria aderiu conceitos seculares em seus padrões e nem sabe que estão longe do verdadeiro evangelho. b) Não é somente a porta de entrada da salvação que é estreita Mt 7.14; Lc 14.33 4. A motivação para uma vida santa v.8 a) A melhor e maior de todas as motivações, e que leva o crente a abster-se da contaminação do pecado, é saber que “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7). Neste caso, a recomendação não é que ficaremos sem nos alegrarmos para dizer que estamos servindo ao Senhor. Pelo contrário, seu convite é que “façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Co 5.8). III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE 1. O relacionamento com os descrentes v.10 a) Alguns cristãos acreditam que para ser realmente santo, é preciso isolar-se e não ter nenhum contato com as pessoas que não professam a mesma fé que nós. Acerca disso, o apóstolo Paulo ensina que se não quisermos ter contato com as pessoas não-crentes, será preciso “sair do mundo”, ou seja, morrer (1 Co 5.10.). O desafio do cristão é conviver com as pessoas não-crentes e não deixar que elas nos influenciem. 2. O relacionamento com o crente vivendo em pecado a) No versículo 11 de 1 Coríntios 5, Paulo muda a explicação e assume um tom mais grave, explicando que o crente já amortecido pelo pecado, o transgressor contumaz, o rebelde por opção, deve ser evitado. O conselho é tão sério, que ele diz para nem comer com quem se porta de maneira inconveniente. O objetivo aqui parece ser duplo: evitar que o crente descompromissado estrague o testemunho dos demais e, por outro lado, privar-lhe da comunhão amorosa dos santos para que aprenda a valorizá-la. 3. A disciplina sofrida pelo infrator a) No versículo 13 Paulo fecha sua argumentação quanto ao processo disciplinar do irmão infrator, iniciado no versículo 2. O ato de “entregá-lo a Satanás” (v. 5), — que é uma expressão incomum —, parece ter neste último versículo o seu fechamento. O próprio fato de estar alijado das celebrações e reuniões da igreja faz com que este crente valorize a comunhão com os santos e reveja sua postura cristã diante de Deus e da comunidade de fé. Desvinculado do “Corpo de Cristo”, ele se tornará mais facilmente vulnerável às investidas satânicas e, assim, vislumbrará a própria fragilidade sem a proteção de Deus. É oportuno que seja visto que a “disciplina” tem uma finalidade terapêutica e curativa, e não vingativa ou exterminadora: “[...] para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus Cristo”. CONCLUSÃO: Assim a raiz do problema dos coríntios era o apego ao poder, ao prestígio e ao orgulho representado na tradição retórica helenística, com sua ênfase na glória da sabedoria e das realizações humanas e o estilo de vida escandaloso e extravagante. A nossa sociedade não é menos pior do que àquela em meio a qual a igreja de Corinto estava inserida. Vigiemos para não nos acostumarmos aos padrões de lassidão moral impostos pelo mundo. Fontes de Consulta: Lição Bíblica do Mestre; site CPAD comentário, Léxigo Grego do Novo Testamento

3 comentários:

  1. É, pastor, tô ligada na lição de hoje, embora não tenha podido comparecer à aula matutina. Em casa mesmo estudei a lição, agora de manhã. Só faltaram os hinos da harpa e o professor, hehehe. No mais, ratifico a importância de sermos um povo SEPARADO, isto é, livres da contaminação do pecado, ainda que nos relacionemos com todas as pessoas. Afinal, estamos vivos e temos, necessariamente, de conviver uns com os outros.
    Sejamos, todavia, INFLUENCIADORES, levando o nosso testemunho de filhos e servos de Deus a toda a criatura, e nunca, jamais, contaminando-nos com qualquer coisa/pessoa contrária ao que JESUS, O NOSSO MESTRE, ensinou-nos.

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  2. "o atleta dedicado a todos os exercícios corporais e orgulhoso de sua força física"
    n entendi pq esse tipo se enquadra da descrição de Paulo aos q n devemos nos associar, pode me lembrar a passagem biblica, q se refere a esse tipo pr.

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  3. Querida Irmã Gi,
    Gostaria que a irmã fosse mais específica com esta pergunta, inclusive grafando com referência(s)Fico no aguardo
    Paz

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