terça-feira, 27 de abril de 2010

Vitória Material e Derrota Moral

O capítulo 10 de 2 Reis, relatando palavra por palavra o que temos em 1Crônicas 19, descreve as vitórias de Davi sobre Amom e Síria. No capítulo 11 temos seu terrível pecado de adultério. Aqui mais uma vez descobrimos que um sincero homem de Deus pode cair no pecado no caso de não andar bem chegado a Deus, e por consentir nos desejos da carne.

Ao mesmo tempo que reprovamos o adultério de Davi, devemos nos lembrar de que, quando Jesus se referiu ao mesmo pecado, chamou a atenção, não para a conduta mas para o coração (Mt 5.28). Assim quem tem o coração mais puro do que o de Davi pode se o primeiro a lançar pedra contra a reputação dele.

Pensemos com Matthew Henry:

  1. A ocasião do pecado: Descuido do dever. Quando devia ter estado com o exército no campo, ele estava descansando na cama. Preguiça. 'Dormindo a sesta´ em vez de ocupações ativas. Um olhar descontrolado, quando devia ter orado: "Desvia meus olhos de verem a vaidade" Sl 119.37
  2. Os passos do pecado. Viu, e desejou. Indagou quem era. Mandou chamá-la, talvez com o pensamento de uma mera conversa inocente. Pecou, porque o começo do pecado é uma descida fácil.
  3. O agravamento do pecado. Já era de uma certa idade: alguns pensam que de uns 50 anos. Tinha mulheres e concubinas (12.8). Urias, a quem ofendeu, era um dos seus valentes. Batseba era uma mulher de boa reputação. Davi era um rei, com o dever de exercer a justiça, e dar bom exemplo.
  4. Um pecado resulta em outro. Ao adultério acrescenta-se o assassínio do valente e fiel marido de Batseba. Que fracasso moral na história de um dos mais amáveis caracteres da Bíblia.

Alguns podem pensar que a própria Batseba não era de todo sem culpa. Porventura não podia achar lugar mais privado para banhar-se senão imediatamente em frente ao palácio? Na entrevista com o rei não podia ter procedido com a dignidade de esposa de um homem valente? Não podia ter gritado por socorro? (Dt 22.24)

Ensinos Para Nossa Meditação e Edificação

Acabei de ler o capítulo 12 do 2º Livro do Profeta Samuel. A história, todos nós já, de anos conhecemos. Natã repreende Davi. Logo a seguir, Deus, que tudo vê, manda o profeta Natã repreender o rei criminoso. Depreendemos, diz Goodman:

  1. Deus não faz acepção de pessoas. Os reis não podem pecar e fugir às conseqüências mais do que quaisquer outras pessoas. Podem estar acima das leis humanas, mas não das divinas.
  2. O homem mais santo é capaz de cair no pecado mais terrível. Nossos corações são todos semelhantes, e, a não ser pela graça de Deus, capazes das ações mais vis. Somente na medida que aprendemos a andar no Espírito poderemos cessar de obedecer às concupiscências da carne. (Gl 5.16)
  3. Nenhum pecado está escondido aos olhos de Deus. O que Davi fez desagradou a Deus. Seus olhos santos tudo vêem.
  4. Os homens condenam nos outros o que desculpam em si. Davi sentenciou-se à morte (v.5), pensando que era crime de outro que estava julgando. ´o homem...morrerá, disse ele. ´Tu és o homem!´disse Natã.
  5. O pecado, embora perdoado, é disciplinado. Natã foi instruído a dizer-lhe: ´Jeová fez passar o teu pecado; não morrerás´, mas diz também: ´não se apartará jamais a espada da tua casa´. Deus tem em vista não somente a salvação do pecador, mas também a disciplina da ´família da fé´. O pecador perdoado precisa ser o santo disciplinado.

    Um rei dispondo de muitos recursos e extensos poderes, precisa refrear-se voluntariamente de certos excessos de que a maioria é resguardada por circunstâncias inevitáveis. Por isso a Lei em Deuteronômio 17.17 diz que o rei "não multiplicará para si mulheres, para que não se desvie o seu coração; nem multiplicará para si a prata e o ouro". Davi e ainda mais Salomão, desobedeceram este mandado e se entregaram a muitos excessos carnais que gente mais humilde e pobre não podia praticar. E, contudo, Davi escreveu muitos salmos piedosos e espirituais, e a Salomão são atribuídos ao menos três livros da literatura sagrada de Israel.

    Porventura não nos ensina este trecho da Escritura que, embora haja com alguém coisas reprováveis ou mesmo vergonhosas, isto não quer dizer que não haja nele valores apreciáveis. Contudo, temos conhecido casos em que todo o ensino passado e subseqüente de um servo de Deus tem sido banido da aprovação e apreciação dos seus irmãos, devido tão somente, a um lapso espiritual, mais tarde reprovado com arrependimento e lágrimas.

    Com respeito ao primeiro filho de Batseba, que morreu porque Jeová o feriu, (15), vemos que Davi:

    1. Compreendeu como o pecador devia proceder perante o Deus ofendido. Humilhou-se na confissão, vergonha, e julgamento do seu pecado (v.16)
    2. Orou pela criança (v.16) com lágrimas e jejum. Não procurou ver a compaixão divina por emoção.
    3. Quando a criança faleceu, Davi aceitou a vontade de Deus, e cessou de orar (VV.19,20). Os servos esperavam alguma demonstração de pesar e emoção, mas apesar de tudo, Davi era um homem de fé, e conformou-se com a vontade divina. As suas palavras são sensatas e muito tocantes no versículo 23.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Psicologia e a Vida Cristã

...que o senhor me esclarecesse como a psicologia se relaciona com a vida espiritual? então... estou preciso muuuito da sua resposta!

um abraço... fica na paz...

Querida irmã. Como vai? É claro que não esqueci de sua solicitação. Estou atendendo pelo menos 50 emails por dia. Isso sem contar as postagens efetuadas junto ao blog. Evidentemente que não posso postar todas as respostas no blog, até porque poderá ser que, alguém descubra para quem estou respondendo vez que, a maioria pede sigilo absoluto. Algumas respostas coloco no blog, outras envio através de email ou pelo mural de recados. No seu caso, postarei no blog, já que constitui uma indagação de boa parte dos cristãos.

Consideremos que a Bíblia Sagrada é o maior manual de comportamento humano do mundo. Ela trata do relacionamento do homem para com Deus, seja sadio, seja doente, consigo próprio e com seu semelhante. Aristóteles resolveu postular que a sede da vida mental é o coração, e, é claro, a Bíblia se utiliza desse termo; "coração", muitas vezes, com sentido de mente. Vejamos, pois que, no sentido absoluto a palavra psicologia avém de duas palavras gregas "Psyché', que significa alma, o conjunto das funções psíquicas e dos estados de consciência do ser humano, que lhe determinam o comportamento, embora não tenha realidade física ou material; e "logos" , que significa razão, estudo.Num sentido etimológico, psicologia significa estudo da alma. Agora temos um ' problema ´: Como estudar a alma se ela existe em forma incorpórea? A mente é a sede onde ocorre a representação das vivências da consciência humana. Ela determina o nosso comportamento. Portanto a definição conotativa de psicologia pode ser a ciência que estuda o comportamento.

CPPC. É instituição cristã, interdenominacional, em que seus membros crêem na Bíblia como palavra inspirada de Deus; na igreja, como o corpo de Cristo e comunidade terapêutica; e que toda verdade científica é compatível com a verdade revelada.

Com respeito à vida mental, disse o profeta Jeremias: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações" Jr 10.9,10.

Conforme está registrado, " formou o Senhor o homem, do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente" (Gn 2.7),o primeiro constituinte do ser humano a ser feito, foi a parte corpórea, tal como - olhos, coluna vertebral, cérebro, pulmões, estômago, fígado, rins, coração e outros membros. O cérebro constitui-se como localizado na que pode caixa craniana. O ser humano passou a ter vida quando o Senhor Deus soprou em suas narinas. Adão passou a ter mente, que é a parte incorpórea do cérebro, que Freud denominou atos de Consciência, e discorreu que "tudo ser objeto de nossa percepção interna é virtual, tal qual a imagem produzida num telescópio pela passagem dos raios luminosos, que são acessíveis a nós". Foi Jung, quem postulo que a mente humana já nasce com potencialidade que impulsiona a procurar Deus.Então, somente através da mente, o ser humano se comunica com o mundo espiritual. A mente está ligada ao mundo material e ao espiritual; é a sede da personalidade; é a fonte da vida; comanda todo o corpo; é a sede da vontade, que permite ao ser humano escolher seguir a vontade Deus ou não.

Sobre o pensamento, Isaias Paim afirma que, o pensamento é a operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos através da prática social e combiná-los logicamente, para alcançar uma forma superior de conhecimento.. Por exemplo, chegar a um conceito geral ou soluçai de um problema. Entre as diversas atividades fundamentais do pensamento temos; Elaboração de conceitos; formação de juízo - relação entre dois ou mais conceitos; e raciocínio – relaciona juízos, levando à formação de novos juízos.

O pensamento é o que nos faz diferente uns dos outros. Ainda, discorrendo sobre psicologia, Breton defende que os nossos pensamentos são a única coisa pela qual não podemos ser condenados – desde que não os expressemos. Podemos pensar exatamente o que nos agrada e ninguém mai precisa saber. Breton só esqueceu-se que até dos pensamentos, mais ocultos que sejam, Deus tem conhecimento. Então o cristão deverá ter cuidado até com o que imagina em sua mente. No Antigo Testamento, através da Lei, condenava-se os atos, entretanto, o Novo Testamento condena os motivos. Foi por isso que João disse que "quem odeia seu irmão é homicida".

O nosso pensamento faz com que reflitamos sobre nós mesmos descobrindo os nossos potenciais e limitações. No entanto a maneira como administramos os nossos pensamentos está intimamente relacionado com o nosso estado de saúde ou doença.

Quando uma pessoa é magoada, se ela guardar o sentimento de ter sido ofendida ou desconsiderada, ela poderá transformá-la em uma ansiedade, e esta em raiva. Por sua vez, esta raiva poderá tornar-se um sentimento de culpa, e esta culminar em depressão.

Uma das maneiras plausíveis para os nossos pensamentos possam fluir, e não nos causar transtorno mental e do comportamento, consiste em tentarmos colocar em prática o seguinte aconselhamento do Apóstolo Paulo:

"Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é amável, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há algum louvor, nisso, pensai" . (Fp 4.8).Jesus disse que o que sai da boca do homem procede do coração. (Mt 15.18)

Minha querida irmã. Eis uma singela explicação da relação entre a psicologia e a vida cristã. Não há como separar. Uma coisa está ligada intrinsecamente a outra. Não podemos desconsiderar a contribuição da psicologia como ciência com respeito à fé cristã. Aos meus alunos, costumo dizer que psicologia, como ciência descoberta tem meio século, entretanto com princípio, ela é tão antiga quanto a criação do homem, vez que Deus é o maior psicólogo, aliás, Ele é O Psicólogo por excelência. Ele quem criou o homem e se faz como o único conhecedor da alma humana na sua totalidade.

Quem estuda psicologia tem a oportunidade de conhecer um pouco mais de si próprio, além de conhecer um pouco mais do ser humano, sobretudo, fazer uso desse expediente para ajudar no sentido terapêutico o ser humano, a família, a igreja e sociedade.

Não tenha temor algum de ser confrontada por alguns fundamentalistas que dizem que a psicologia é coisa do diabo. O diabo não tem coisa alguma. Ele pode é tentar intrometer-se nas questões para confundir, impedir, e promover questões, pois essa é a sua missão, roubar, matar e destruir. O cristão recebeu de Deus o poder de construir.

Paulo disse: "Sede imitadores de Deus...". Imitar a Deus é criar, dar vida, consolar, instruir, orientar, ser criativo, ser organizado, amar, dar a vida....etc...

Quem ataca a psicologia, primeiro é um ignorante, não conhece a psicologia como ciência. Segundo é grosseiro e mal educado, não estudo, não sabe e também não se interessa por conhecer. Terceiro é um medroso, pois tem medo de suas reações, é pessoa insegura, sobretudo, tem traumas da infância que ainda precisam restaurados e, como ' a maior defesa é o ataque' ele prefere atacar, não espaço para ser questionado.

Quem teme a Deus, dá-lhe glória e não será a psicologia ou qualquer um psicólogo que poderá mudar o curso daquilo que está cristalizado como fé em nós e impingido em nossas almas; a Fé em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.

Meu conselho é que, se sentir desejo e Deus confirmar em seu coração, as coisas concorrerem para tal e sentir paz, vá adiante, ingresse na carreira de psicologia, pode ser que Deus esteja te preparando para a defesa de uma causa maior: "... o próximo com a ti mesmo".

Vou segredar-lhe algo. Durante a minha caminhada, tenho conhecido pastores, líderes, antigos na fé que durante anos e anos, décadas, armazenaram em sua memória mazelas funestas. Agora, depois de tanto tempo têm colhido, de certa forma os resultados desses armazenamentos. Afirmam hoje, que não procuraram ajuda porque poderiam ser mal interpretados. Poderiam ser confundidos como pessoas fracas, sem fé em Deus. Arrependidos hoje, dizem, "como seria bom se pudéssemos aprender com os psicólogos crentes".

Como? Se eles mesmos foram os que se levantaram contra os estudantes da época. Foram eles os "inquisidores" que, na ocasião proibiam os crentes de estudarem qualquer coisa inclusive a própria Bíblia.

Estude minha querida. Seja psicologia, seja qualquer outra ciência, mas, jamais esqueça de colocar todas as ciências aos pés de Jesus Cristo e pedir a orientação e sabedoria do Espírito Santo de Deus.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

CUIDE BEM DA SUA VOZ - Oito dicas para cuidar da voz Beber pouca água, ar condicionado e temperos podem prejudicar as cordas vocais

Natália do Vale

Rouquidão, dor na hora de falar, aspereza e garganta coçando. Muita gente não leva a sério e acha que cuidar da voz é coisa de quem canta ou trabalha falando o dia inteiro, porém, a "saúde vocal" ou "higiente vocal", como os médicos chamam, é essencial para o aparelho fonador de qualquer pessoa e alguns pequenos cuidados garantem que suas cordas vocais fiquem sempre saudáveis. "Geralmente, as pessoas procuram um profissional quando o problema já está em um estágio mais avançado. O ideal é prestar atenção nos sinais que a voz nos dá. Ficar rouco com frequência, sentir dor, dificuldade na hora de falar ou viver com a garganta coçando são sinais de que algo vai mal", explica a fonoaudióloga Thays Vaiano.

Como funciona a voz

Os sons que emitimos são, em sua maioria, produzidos pelas cordas vocais. Localizadas na laringe, elas constituem um tecido musculoso com duas pregas. Quando falamos ou cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam a aproximação das cordas vocais e fazem com que se forme um espaço estreito entre elas. Ao expulsar o ar por elas, provocamos sua vibração, o que faz com que ocorra a produção do sons. Por serem elásticas, elas distendem ou relaxam de acordo com a intensidade do esforço que fazemos na hora de falar ou cantar, por exemplo. Para que este processo aconteça, usamos orgãos como lábios, a língua, os dentes, o véu palatino e a boca, que acomodam, modalizam e distribuem o ar e os sons.

Extensão vocal

A frequência natural da voz humana é determinada pelo comprimento das cordas vocais. Assim, mulheres que têm as pregas vocais mais curtas possuem voz mais aguda do que as que têm pregas vocais mais longas. É por esse mesmo motivo que as vozes das crianças são mais agudas do que as dos adultos. A mudança de voz costuma ocorrer na puberdade e é provocada pela modificação das pregas vocais que de mais finas mudam para mais grossa. Este fato é especialmente relevante nos indivíduos do sexo masculino. O comprimento e a espessura das cordas vocais determinam tanto para o sexo masculino como para o feminino, a extensão vocal da pessoa. "Quando você muda o tom de voz para mais ou menos alto, altera o esforço que faz nas cordas vocais e isso as prejudica. Como toda musculatura, ela precisa ser treinada e fortalecida com exercícios e muito cuidado, senão, um dia a voz pode falhar", explica Thays.

Problemas ocasionados pela falta de cuidados com a voz

- Nódulo ou calo nas cordas vocais: 70% dos casos de distúrbios na voz são representados pelos calos nas cordas vocais. Parecidos com os que se formam nos pés, eles aparecem em função do atrito causado pelo contato direto e frequente entre as cordas vocais, formando uma camada dura e resitente que compromete o tom de voz e incomoda na hora de falar. "Como o paciente não sente dor, não se dá conta de que se trata de um problema. Só dá para perceber se a rouquidão ou outra irritação se tornar um sintoma frequente", explica a Thays. "A notícia boa é que o mal tem cura e basta terapia para amenizar o problema, porém, não adianta nada fazer terapia e depois cometer os mesmos erros. Cuidar da voz é uma questão de condicionamento físico. Ela precisa estar forte para aguentar as variações do dia a dia", continua a fonoaudiologa. -Pólipos: " trata-se de uma espécie de bolhinha que estoura nas cordas vocais, também em função de um esforço maior do que a musculatura pode aguentar, porém, sua gravidade é maior e só é possível tratá-los com cirurgia de remoção", explica.

Dicas para blindar a sua voz

1.Evite o cigarro: a nicotina associada ao calor da fumaça resseca as cordas vocais fazendo com que você fique rouco ou force ainda mais a musculatura para falar. 2.Não tome muito café: o teor de cafeína associado à alta temperatura é um problema. "Assim como o cigarro, a bebida desidrata as cordas vocais, além disso, provoca um aumento da acidez no estômago causando refluxo e ardor na hora de falar", diz a fonoaudióloga.

3.Bebidas alcóolicas esquentam a voz? Isso é mito. O que acontece é que o álcool, assim como substâncias como propólis, não esquentam a garganta. Na verdade, eles ansestesiam a região por alguns minutos mas, quando o efeito passa, o problema continua e, para driblá-lo, fazemos ainda mais esforço. "Se você está com dificuldades para falar ou com rouquidão, é um indicativo de que algo vai mal e estes truques não vão resolver", continua ela. 4.Gelado faz mal? a especialista diz que não há nada científico comprovando que o gelado prejudica as cordas vocais. "Isso varia de pessoa para pessoa e cada um deve ter essa percepção", sugere Thays.

5.Fuja do ar condicionado: além de comprometer as cordas vocais, ele altera a respiração, fazendo com que a voz fique ainda mais prejudicada. "Ele resseca o aparelho fonador, e as cordas vocais precisam fazer um esforço muito maior para produzir o mesmo som que produziria sem tanta dificuldade se não estivesse exposta ao ar condicionado", explica Thays. 6. Nada de muitos condimentos na comida: eles deixam a comida bem mais saborosa mas, em compensação, podem provocar irritações nas cordas vocais e nem sempre um bom gole de água alivia o problema. Por isso, é melhor não exagerar.

7.Invista na maçã: a fonoaudióloga explica que a fruta tem ação adistringente e, por isso, "limpa" as cordas vocais trazendo alívio e bem-estar. 8. Beba muita água: nada pode ser mais benéfico para as cordas vocais do que a hidratação. Elas ficam mais limpas e saudáveis para que você enfrente qualquer situação sem precisar de um tradutor de última hora.

Para quem trabalha com a voz

Cantores, atores, contadores de histórias, guias. Essa turma depende da sáude da voz para exercer seu trabalho de forma eficiente."Costumo recomendar um personal fono para estes profisionais. Você começa com alguns exercícios suaves e específicos e, com o tempo, aumenta o treino até deixar a musculatura em ordem", conta a fonoaudióloga. "O ideal é que aprendam a não concentrar a força no pescoço, pois é esta força cervical que compromete o aparelho fonador. Técnicas de respiração e articulação ajudam muito", continua.

Exercícios em casa

Existem exercícios simples para se fazer no dia a dia, porém, executá-los de maneira incorreta pode caussar o efeito contrário, por isso, segundo ela, o certo é primeiro procurar um profissional e, só depois, começar os exercícios adequados para você. "Uma boa opção é a vibração de língua, que já faz diferença e não te contra-indicação, desde que feita direitinho", finaliza.

http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/10672-Oito-dicas-para-cuidar-da-voz.htm

terça-feira, 13 de abril de 2010

O lugar do médico e o lugar de Deus - Para discussão e comentários!

Novo código de ética demonstra que o papel da medicina vai além do curar

CRISTIANE SEGATTO Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 14 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo

Na próxima terça-feira (13) (hoje) entra em vigor no Brasil o novo código de ética médica. Talvez a mudança mais importante seja a que diz respeito ao relacionamento entre os médicos e os pacientes terminais. Os profissionais continuam proibidos de abreviar a vida do doente, ainda que esse seja o desejo do paciente ou de seu representante legal. Ou seja: a eutanásia permanece fora de questão. A partir de agora, porém, os médicos devem "oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas". Isso significa que eles estão autorizados, do ponto de vista ético, a praticar a ortotanásia. Ela é definida como a morte natural, sem interferência da ciência, sem uso de métodos extraordinários de suporte à vida (como medicamentos e aparelhos) em pacientes irrecuperáveis. A diferença entre a eutanásia e a ortotanásia parece sutil, mas não é. Na eutanásia, o médico empreende uma ação (aplica uma injeção letal ou desliga o respirador, por exemplo). Na ortotanásia, ele não empreende uma ação. Ele deixa de agir. Em vez de insistir em medidas que aumentam o sofrimento do doente sem lhe trazer qualquer benefício, o médico permite que a doença siga seu curso natural. Um exemplo: um paciente com câncer em estado terminal, sem possibilidade de cura, com metástases no cérebro e no pulmão sofre uma parada cardiorrespiratória. A atitude mais comum entre os médicos é reanimá-lo, entubá-lo e colocá-lo na UTI. Quem pratica a ortotanásia poupa o doente disso. Tem consciência de suas limitações. E de seu lugar. O novo código não encerra a enorme discussão em torno do fim da vida. "Ele é um avanço porque respalda a atitude do médico do ponto de vista ético, mas não tem força de lei", diz o geriatra Franklin Santana Santos, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. "O profissional que pratica a ortotanásia pode ser acusado de omissão de socorro ou de eutanásia e ir para a cadeia." Isso só vai mudar quando a ortotanásia for autorizada pela legislação brasileira. Um projeto de lei está em tramitação no Congresso. Talvez ele só seja aprovado quando os cidadãos estiverem mais educados a respeito de suas implicações. Para isso, a sociedade precisa perder o medo de falar sobre a morte. "Não adianta tentarmos discutir cuidados paliativos enquanto as pessoas fugirem do assunto morte", diz Santos. "Desde crianças, ainda na educação infantil, deveríamos aprender a pensar sobre a morte da forma como ela é. Ou seja: como parte da vida." Quando lhe dizem que trabalha com um tema pesado, Santos discorda. "Não vejo nada de melancólico". Com apenas 41 anos, o baiano risonho de Vitória da Conquista acumula uma experiência que lhe permite dizer isso com convicção. Passou quinze anos tralhando em UTI's. Fez pós-doutorado no Instituto Karolinska, na Suécia, e formação complementar em Saúde e Espiritualidade na Duke University, nos Estados Unidos. Atualmente orienta pesquisas sobre cuidados paliativos na Faculdade de Medicina da USP. Lançou recentemente o livro Cuidados Paliativos: Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer (Editora Atheneu). A obra organizada por ele traz artigos valiosos de 38 colaboradores de várias áreas. Psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, médicos, advogados, teólogos, assistentes sociais expressam suas visões sobre o assunto. Tive uma conversa com Franklin nesta semana. Por incrível que possa parecer, saí dela mais leve.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132340-15230,00-O+LUGAR+DO+MEDICO+E+O+LUGAR+DE+DEUS.html

Momentos “Serendipity”

Momentos "Serendipity"

"Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras". (Ef 2.10)

A palavra inglesa serendipity significa a "capacidade de descobrir as coisas valiosas ou agradáveis por acaso". Às vezes, nós chamamos de "causalidade, sorte ou destino", mas serendipity nos deus novos produtos e maneiras mais fáceis de fazer as coisas.

Todos conhecemos exemplos de serendipity , tal como a descoberta da América por Colombo enquanto procurava uma rota para índia. A calda de "maple" (melado retirado de uma espécie de árvore conhecida como maple) foi descoberta pelos nativos americanos quando eles, precisando de água, retiraram a seiva da árvore e a ferveram, formando a calda adocicada. Pioneiros que viajavam para o "velho Oeste" acharam pepitas de ouro quando pararam para pegar água num córrego.

Enquanto George Ballas aguardava seu carro ser lavado, ele teve um momento de serendipity que fez dele um milionário. Enquanto via os fios do lava-rápido limpando seu carro, ele começou a pensar nas coisas que tinha de fazer, dentre elas aparar o gramado em volta da casa.

De repente, uma idéia "saltou" em sua cabeça; Ele olhou novamente para os fios da escova gigante. Ele ficavam retos quando ela girava rapidamente, mas eram flexíveis o bastante para alcançar cada canto de seu carro. Ele pensou: Por que não usar um fio de náilon, girando em alta velocidade, para aparar a grama e ervas daninhas em volta das árvores e em volta da casa? Sua idéia – sua serendipity – o levou à invenção de uma máquina.

De onde vêm as idéias novas? Deus é o Mestre por trás da serendipity! Talvez Ele não lhe dê uma idéia que renda um milhão de dólares, mas Ele pode ajudá-lo a ser mais criativo. Um perito deu o seguinte conselho: Capte as idéias, anote-as antes que elas desapareçam e, em seguida, avalie-as. Use seu tempo para sonhar alto com o Senhor. Procure novos desafios. Amplie sua perspectiva. Aprenda coisas novas.

Lembre-se hoje que Deus é o seu Criador – e o Criador de tudo no universo. Peça que Ele inspire novas idéias que possam glorificá-Lo e beneficiar a outros.

Somos criadores junto com Ele!

Sempre Presente

Sempre Presente

"Tu conservas em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti". (Is 26.3)

Um homem de negócios disse certa vez: "Às vezes, quando acordo de manhã, fico apavorado só em pensar nos deveres e compromissos que me esperam nas próximas oito ou dez horas".

"Então eu repito as palavras: ` Tua força estará na paz e confiança ´ e `Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti´. É impressionante quão rapidamente o faro é retirado quando me lembro da presença e ajuda de Deus. A pressão e tensão desaparecerem e, no seu lugar, um sentimento de serenidade e paz surge dentro de mim".

O Dr. Frank Laubach aprendeu a estar consciente da presença de Deus disciplinando seus pensamentos a se concentrarem em Deus uma vez a cada minuto. Ele chamou isto de "o jogo dos minutos". Jacob Boehm, um homem piedoso do século XVI, também falou de uma prática que envolvia estar consciente da presença de Deus quase sempre: "Se você, a cada hora, lançar-se À insondável misericórdia de Deus, receberá poder para reinar sobre a morte e o pecado."

O piloto de avião envia uma mensagem para a torre de controle a cada hora e recebe uma mensagem. Assim ele fica "na mira". Ele está em contato com o controlador, ele recebe suas ordens e informa sua posição. Ele sabe que, se a estação não receber sua mensagem na hora certa, estará alertada de que ele e os passageiros podem estar correndo perigo.

Nem todo mundo tem a disciplina de Laubach ou Boehm. Mas não seria bom falar com e ouvir da Torre de controle pelo menos uma vez a cada hora do dia? É tão simples como sussurrar uma oração ou recitar um versículo – "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti".

domingo, 11 de abril de 2010

JAMAIS VI O JUSTO DESAMPARADO, NEM A SUA DESCENDÊNCIA MENDIGAR O PÃO

Paulo Neves

em 10/04/2010

Como se explica essa passagem no contexto dos países da África: Sl 37.25 Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão."

Prezado Paulo Neves

Não lhe enviei pessoalmente a postagem porque não recebi seu endereço eletrônico (email), tampouco consegui localizá-lo como seguidor ou inscrito no blog. Se sentir o desejo, inscreva-se, será uma honra para nós tê-lo como seguidor e um dos sugestionadores.

Deus, em Cristo, te abençoe.

Davi declara: "... jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Sl 37.25). Mas obviamente isso não é sempre verdade. Muitos dos milhares que passam fome no mundo hoje são cristãos. Até mesmo a Bíblia falou de "um certo mendigo, chamado Lázaro" que estava no céu (Lc 16.20). A afirmação de Davi, então, parece ser falsa.

Primeiro, várias coisas devemos ter em conta com relação à a firmação de Davi. Antes de mais nada, a, a rigor esta não é uma declaração universal – é simplesmente o que Davi disse sobre sua própria experiência. Ele começa dizendo: "fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi..." (v. 25).

Segundo, ele não diz que o justo nunca passa fome, mas simplesmente que ele, Davi, jamais viu o justo "mendigar o pão". Há uma diferença.

Terceiro, o contexto de sua afirmação era a economia judaica no Antigo Testamento em que ninguém precisaria passar fome, uma vez que alei permitia que o necessitado rebuscasse nos campos (cf. Lv 19,10; Dt 24.21). Com esse sistema, geralmente não havia necessidade de se "mendigar o pão"-ele podia ser respigado de graça nos campos. Na época de Davi, também hoje, muitas crianças passam fome hoje. É necessário considerar o contexto deste Salmo. Israel à época de Davi obedecia às leis do Senhor, que asseguravam que o pobre deveria ser tratado com justiça e misericórdia. A nação, quando obediente, tinha alimento suficiente para todos. Quando se esquecia de Deus, (como é o caso de várias nações hoje, sobretudo a AFRICA – lembremo-nos que quando da primeira fome no mundo, foi a África quem socorreu os necessitados) os ricos o ricos cuidavam somente de seus interesses, e os pobres muito sofriam (Am 2.6,7).

Quando deparamos com um justo sofrendo podemos considerar três situações: a) como os amigos de Jó, podemos dizer que a pessoa acarretou a situação; b) que se trata de uma prova para desenvolver a paciência e confiança da pessoa em Deus; c) podemos ajudá-la. Davi aprovaria apenas a última opção. Embora hoje muitos governos tenham programas para ajudar os necessitados, isto não é desculpa para ignorarmos o pobre e o carente que esteja próximos de nós.

Finalmente, como ocorre no livro de Provérbios, esta afirmação não é para ser tomada de forma universal, mas apenas como uma regra geral numa sociedade organizada, baseada no bem mútuo e comum de acordo com a lei de Deus, segundo a qual aqueles que vivem retamente em geral não terão necessidade de mendigar o pão.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

- “E a ciência se multiplica.....para sua própria confusão e condenação”

Novo ancestral do homem encontrado na África do Sul -

O Australopithecus sediba viveu há 2 milhões de anos e está mais próximo dos ancestrais do Homo sapiens do que qualquer outro australopiteco

Cientistas da África do Sul encontraram um novo ancestral do homem. Os fósseis são de uma fêmea com cerca de 30 anos de idade e um garoto com cerca de 13 anos. Ambos morreram o cair em um fosso de 50 metros, há dois milhões de anos.

Batizada de Australopithecus sediba, a nova espécie de hominídeo viveu em um período histórico com poucos registros fósseis e os cientistas acreditam possa ser mais um degrau na evolução, a frente do Australopithecus africanus, que viveu entre 2,5 milhões a 2,9 milhões de anos atrás e era considerado o o ancestral direto do gênero homo (Homo habilis e Homo erectus, ancestrais do Homo sapiens). A descoberta foi feita no sítio de Malapa, na África do Sul, uma região estudada desde 1935. Os cientistas Lee Berger e Paul Dirks, da Universidade Witwatersrand, em Johannesburgo, descobriram os primeiros vestígios em agosto de 2008, graças ao filho de Berger. Matthew, então com nove anos, foi quem encontrou um pedaço do fóssil, uma clavícula. (Berger, curiosamente, estudou clavículas em seu pós-doutorado.)

Tanto a fêmea quanto o adolescente têm cerca de 1,30 metro. Junto com os hominídeos cientistas encontraram fósseis de animais, roedores, coelhos, um antílope e até um tigre dente-de-sabre. "Sediba", o nome da nova espécie, é uma palavra africana para "fonte". "Consideramos apropriado para uma espécie que pode ser o ponto a partir do qual surge o gênero homo", disse Berger. Artigos sobre a descoberta serão publicados na edição de sexta-feira (9) da revista Science. Haverá um concurso na África do Sul para que estudantes escolham o nome do "ancestral adolescente". "Será parte de uma campanha de educação científica", afirmou Berger.

Até quando vamos ter de conviver com esses absurdos?!!

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI132115-15224,00-NOVO+ANCESTRAL+DO+HOMEM+ENCONTRADO+NA+AFRICA+DO+SUL.html

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O PENSAR TEOLOGICAMENTE

O PENSAR TEOLOGICAMENTE

By Raul Marino Jr

"....Teologia é o conhecimento supremo, a sabedoria em sentido absoluto, o próprio ponto de vista de Deus comunicado – o quanto possível – aos seres humanos pela revelação, acolhido pela fé e iluminando o espírito do homem, constituindo-se num gênero único de saber: o saber da fé, da razão e da vontade do Deus e Criador.

A partir do momento em que começamos a refletir e a falar sobre Deus, estamos fazendo teologia, que nada mais é que a fé de olhos abertos, lúcida, inteligente, crítica, feita razão e entendimento, independentemente de puras palavras.

A paixão do teólogo é a procura pelo "significado" da Palavra de Deus dirigida a todos os homens e, pela "vontade" divina que existe por trás dela, pois o ser humano não pode abafar dentro de si o anseio natural de busca pela "verdade", busca essa que é um compromisso de vida que cada um tem consigo mesmo: o de chegar à plenitude de sua realização e felicidade.

A teologia é o caminho da opção pela vida do espírito em oposição à vida exclusivamente em função da carne e da matéria, viva ou morta.

Quando a fé seduz a razão, nasce a teologia, e toda pessoa de fé é também teóloga, pois é impossível haver fé sem um mínimo de reflexão sobre ela, sem que o espírito deixe de pensar sobre seu próprio conteúdo. É a fé em estado de ciência, a razão explanando a intuição, pois primeiro vem a fé e depois o entendimento.

O teólogo vê em tudo o Divino, vendo finalmente, o discurso de Deus sobre o ser humano, e não o do ser humano sobre Deus. Fazer teologia é confrontar criticamente as questões humanas com as Escrituras, sendo a revelação o "marco zero" de toda a teologia. O saber teológico é sempre um saber sagrado, é a fé sabendo-se a si mesma. Não é apenas conhecimento, mas reconhecimento: o desdobramento teórico da Bíblia.

Devemos nos lembrar, entretanto, de que por mais que estudemos filosofia, teologia ou ciência nossos estudos serão sempre- e apenas – um reflexo da vontade do Criador. Todo o nosso conhecimento será apenas uma gota no oceano do que teremos ainda por conhecer, embora uma simples gota de orvalho – que seria o nosso cérebro – possa refletir o céu inteiro...Mas, do ponto de vista de nossa finitude e de nossa humanidade, o restante permanecerá um mistério, apesar de toda a nossa fé de toda a nossa teologia em relação ao inescrutável plano de Deus, do qual nosso cérebro representa apenas um microcosmo, pois sempre enxergamos o nosso Criador com nosso limitados olhos humanos.

Se quisermos pelo menos entender melhor os desígnios do Criador, a única forma que temos para fazê-lo é utilizando nosso cérebro para pensar teologicamente – ia quase dizendo biblicamente – sobre a revelação, pois tais conhecimentos sempre estarão muito além de nossa maneira humana de raciocinar.

Muitas vezes esquecemos que somos finitos e que o infinito jamais caberá em nossa caixa de ossos craniana. Na profundidade de nosso ser, não gostamos de pensar teologicamente, pois fomos acostumados a pensar humanamente, tentando imaginar Deus com roupagens terrenas e emoções puramente humanas.

Não nos esqueçamos que certas regiões especificamente criada em nosso cérebro animal poderão tornar esse órgão muito mais "humanizante", sincronizando-o, como antenas que captam através da crença e da religião, com as vibrações e orientações do infinito por meio das quais Deus está realizando Sua sublime vontade em nós, moldando-nos segundo Sua imagem, desenvolvendo em nós a perseverança, a disciplina, a fidelidade e a seu próprio Filho, dentro de um plano grandioso.

Quanta ilusão a dos nossos cientistas e filósofos de achar que podemos entender logicamente os caminhos do Todo Poderoso! Quanta arrogância a dos ateístas, que nem sequer parecem se incomodar com esses mistérios.

Tendemos a esquecer que Deus não comete erros e, portanto, não precisa nos explicar nada, apenas mostrar-nos os caminhos, como tem feito por séculos através das Escrituras.

Podemos, com nosso limitado patrimônio cerebral, substrato de nossas antenas espirituais, arriscar-nos a confiar Nele sem saber qual será o desfecho, pois Ele é de confiança, e a Fé não mais será cega, mas uma nova maneira de ver e de entender as coisas do mundo e as do espírito.

Nossa mente e nossa consciência podem ser treinadas para conhecer e reconhecer a mão de Deus em tudo o que vemos e pensamos, sem a contaminação da racionalização humana.

Já que Ele foi o princípio, aceitemos que Ele também seja o fim, deixando-nos fazer parte de Seu plano perfeito, para nós ainda envolto em sagrado mistério.

Isso é pensar neuroteologicamente, valendo-nos das estruturas cerebrais especificamente criadas para esse fim.

Isso é pensar teologicamente.

Esse deveria ser o testemunho e a contribuição dos homens de ciência que crêem na presença do sagrado no homem e numa religião do cérebro.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

“Permaneça no Curso –... Corramos com Perseverança...”

"Permaneça no Curso"

Ele [Jesus]...manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém Lc 9.51

O sábado da corrida de trenós puxados por cachorros amanheceu claro, limpo e frio. O povo da pequena cidade do Estado de Wisconsin ao sul do Lago Superior, aguardava a competição anual. O trajeto de dois quilômetros através do gelo tinha sido marcado por pequenos pinheiros colocados na superfície gelado do lago. Espectadores ficavam em pé num elevado ao longo da margem, de onde podiam ter uma boa visão de todo o percurso.

Os participantes eram todos crianças – variando de meninos mais velhos com vários cachorros e grandes trenós ate um menino pequeno que não parecia ter mais de cinco anos. Ele entrou na corrida com um pequeno trenó, puxado pelo seu pequeno cachorro, alinhado aos demais participantes que aguardavam o início da corrida.

Quando o sinal soou, os participantes partiram em disparada, deixando o pequenino e seu cachorro para trás. Na verdade, os participantes com mais experiências desapareceram rapidamente, enquanto o menino mal conseguia sair do lugar. A corrida estava indo bem; porém, mesmo em último lugar, o menino permaneceu na competição, desfrutando de cada minuto.

Lá pela metade do percurso, o trenó que estava em segundo lugar começou a alcançar o trenó que liderava a prova. Os cachorros se aproximaram muito e começaram a brigar. Em seguida, todos os cachorros dos outros trenós paravam para brigar.

Nenhum dos participantes conseguia desviar seu trenó da briga, e logo todos se tornaram num grande imbróglio – meninos, trenós e cachorros – todos, exceto o pequenino e seu cachorro. Ele permaneceu no curso e foi o único a terminar a corrida!

Cada dia traz consigo algo que pode nos desviar do objetivo estabelecido. Não importa quão grande seja a distração, podemos terminar o percurso se permanecemos concentrados no objetivo e no caminho certo!

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA - Parte Final

3 - Considere o exorbitante preço da queda. Todas as vezes em que me sinto particularmente vulnerável a uma tentação de ordem sexual, começo a "ensaiar" na minha mente quais seriam as conseqüências desta queda. Tenho pensado em algumas delas: • Ferir o Senhor, que me redimiu, e trazer o Seu nome à lama. • Ter que um dia olhar na face do Senhor Jesus, o Justo Juiz, e responder pelas minhas ações. • Seguir os passos daqueles que caíram e tiveram os seus ministérios destruídos. • Causar uma dor incalculável à Tereza, minha grande amiga e leal companheira. • Ferir os meus amados filhos Léo, Marcus e Michael. • Arrasar a minha imagem e credibilidade diante dos meus filhos e anular totalmente meus esforços de ensiná-los a obedecer a Deus (Por que obedecer um homem que nos traiu e à nossa mãe?). Certamente, assim raciocinariam. • Se a minha cegueira persistir ou minha esposa for incapaz de me perdoar, talvez venha perder minha esposa e filhos para sempre. • Perder o respeito próprio. • Adquirir um tipo de culpa terrivelmente difícil de ser anulada (Ainda que Deus me perdoe, eu me perdoaria?). • Memórias que para sempre permeariam minha mente e que seriam uma constante ameaça na intimidade com minha esposa. • Perda de anos de investimento em treinamentos e experiências adquiridas ao longo do tempo. Talvez permanentemente. • Prejudicar consideravelmente o trabalho de outros fiéis homens de Deus na minha cidade. • Trazer um grande prazer e satisfação a Satanás, o grande inimigo de Deus e de tudo que é bom e puro. • Dificuldades para sempre com a pessoa que cometi adultério. • Possíveis conseqüências físicas de doenças venéreas ou mesmo a AIDS. No caso de AIDS, a possibilidade de infectar a minha esposa e ser o causador da sua morte. • Possibilidade de uma gravidez que resultaria para todo o sempre numa lembrança do meu pecado. Eu espero que a crua e franqueza demonstrada neste artigo tenha sido de algum benefício a você. Não me foi fácil articular esta matéria e fazer frente a este tópico. Porém, meu compromisso pessoal é o de ser honestos e íntegro na análise de meus erros e acertos. Estou também perfeitamente consciente de que muitos, lendo este artigo, são imaculadamente inculpáveis na área de fidelidade conjugal. Porém, para aqueles que estão em luta nessa área, deixe-me compartilhar essa analogia: imagine uma pessoa que esteja lutando contra o vicio do jogo. Ela já prometeu a Deus que não irá mais a um Cassino, situado em Campinas, por exemplo. Está dirigindo o seu carro vindo do Rio de Janeiro para São Paulo. Chega a um ponto da estrada que ela vê a indicação de saída para a estrada que a conduzirá a Campinas. Imediata e espontaneamente, ela toma a saída que dá acesso à cidade e passa a circular em frente aos cassinos. Essa pessoa ainda não cometeu o pecado, mas o coração de Deus já está sofrendo com aquela atitude. Se você está próximo demais de alguém de quem não deveria estar, e sabe que sua resistência está nas últimas, mas, ainda assim, tenta se convencer de que tem o controle da situação, então, por favor, ouça: humilhe-se diante de Deus, ajoelhe-se, fale com o Senhor, confesse o que realmente está se passando com o seu coração. Deus está pronto para restaurá-lo e, sabemos, é o Senhor que nos convida ao caminho da restauração. Todos nós estamos em meio a uma batalha. Deus está lhe convidando a uma vida bem sucedida. Uma vida bem sucedida não consiste necessariamente em ser pastor de uma grande igreja, escrever livros e ser mencionado na galeria dos famosos líderes da atualidade. A minha definição de vida bem sucedida é a seguinte: Ser bem sucedido é gozar do amor e do respeito daqueles que estão mais próximos de mim. Todos nós vivemos, quase todo tempo, sob o risco de fazer o que fiz no laboratório do meu ginásio. Vivemos com a constante possibilidade de criarmos uma reação química capaz de explodir nosso casamento, nossa família e nosso ministério. De fato, estamos diante de uma grande batalha. Uma batalha impiedosa e estratégica, que nem mesmo Alexandre ou Napoleão jamais enfrentaram. Temos que, de uma vez por todas, compreender que ninguém pode se preparar para uma batalha que não é conhecida, e muito menos sairmos vitoriosos de uma batalha para a qual jamais nos preparamos.

http://www.genizahvirtual.com/2009/07/adulterio-evitando-uma-reacao-quimica.html Nélio Da Silva Coordenador Nacional - Homens de Valor Mocidade Para Cristo - Brasil

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA - Parte 2

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA

Quando você se encontra conectando-se com uma outra pessoa que não seu marido ou esposa, certamente já iniciou-se uma jornada que freqüentemente termina em adultério ou divórcio. A questão porém, é: como você pode se proteger e guardar-se puro num contexto desses? 1 - Tome Precauções Certo pastor viu-se atraído em seus pensamentos por uma jovem funcionária da sua igreja. Depois de meses de racionalizações, ele finalmente admitiu a si mesmo que estava constantemente buscando razões para se encontrar com aquela pessoa. Ele resolveu assumir a seguinte postura: "Eu só me encontrarei com ela quando for apenas e estritamente necessário, e gastarei apenas um tempo mínimo. Só nos encontraremos no escritório, e tanto quanto possível na companhia de outras pessoas." Com o passar de alguns meses, seu relacionamento com aquela pessoa voltou ao estado original, um relacionamento saudável, da mesma maneira como para com outras colegas de trabalho. Algumas precauções dentro deste processo devem ser incluídas, até mesmo posições mais radicais, como por exemplo as de Rick Warren, um dos mais bem sucedidos pastores dos Estados Unidos. Após assistir a tantas quedas morais, Rick se sentou e escreveu os Dez Mandamentos para a sua equipe de trabalho. 1 - Não visitar pessoas do sexo oposto a sós. 2 - Não aconselhar pessoas do sexo oposto a sós no escritório. 3 – Não aconselhar pessoas do sexo oposto mais de uma vez sem a presença do cônjuge. 4 - Não tomar refeições a sós com pessoas do mesmo oposto. 5 - Não beijar pessoas do sexo oposto ou demonstrar atos de afeição que possam ser questionados. 6 - Não discutir detalhes de dificuldades de ordem sexual com pessoas do sexo oposto, quando em aconselhamento. 7- Não discutir detalhes de problemas de ordem sexual do seu casamento com pessoas do sexo oposto. 8 - Muito cuidado ao responder cartões, cartas ou bilhetes a pessoas do sexo oposto. 9 - Faça da sua secretária a sua protetora aliada. 10 - Ore pela integridade moral de outros membros da equipe. Estas posições certamente podem nos levar a suspeitar de toda e qualquer relação com o sexo oposto, o que nos criaria perspectivas doentias. Um simples beijo no rosto, ou qualquer ato de afeição, não pode estar envolta o tempo todo dentro de precauções. O excesso de precaução pode nos levar a desenvolver uma mente maldosa, que vê o pecado a que buscamos evitar nos gestos mais simples. Em que pese tudo isso, essas precauções devem nos chamar a atenção para cuidarmos melhor desta área de nossa vida. Dietrich Bonhoeffer, em seu livro, "Tentações" declara: Quando a cobiça assume o controle, Deus se torna irreal para nós. Bonhoeffer está absolutamente correto. Quando cobiça e paixão sexual ilícitas passam a nos consumir, ao mesmo tempo, Deus passa a ser uma presença opaca, distante e irreal. Surgem as racionalizações, nos tornamos insensíveis a uma tragédia que pode estar prestes a tomar lugar. Estou convencido de que o primeiro passo a ser tomado, com o objetivo de derrotar a tentação sexual, é simplesmente fugir dela. Creio que exatamente isso que Paulo estava comunicando a Timóteo quando lhe disse imperativamente: "Foge das paixões da mocidade" (II Timóteo 2:22) A mesma recomendação foi dada à igreja em Corinto: "Fugi da impureza!" Em outras palavras: não se coloque numa posição na qual tenha de testar sua própria resistência. Excelentes ilustrações destes momentos de tentação seriam: Capítulo I "Andei por uma rua. Havia um buraco profundo na calçada. Caí dentro do buraco. Estou perdido. Não tenho nenhuma ajuda. Porém, a culpa não é minha. Vai levar muito tempo para eu sair daqui." Capítulo II "Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada. Fingi que não vi. Caí novamente. Não posso crer que estou no mesmo lugar, mas a culpa não é minha. Vai levar muito tempo para eu sair daqui." Capítulo III "Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada. Vejo que o buraco está ali. E, ainda assim eu caio dentro dele. Isso se tornou um hábito. Meus olhos estão abertos. Sei onde estou. A culpa é minha. Vou sair daqui imediatamente." Capítulo IV Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada. Eu passei de lado." Capítulo V "Fui por uma outra rua." Tenho conversado com alguns líderes que caíram em adultério, e eles, de um modo geral, tem expressado uma certa surpresa em relação a como tudo aconteceu. Falam como se tivessem sido levados por uma irresistível força da natureza. Porém, é bom lembrar, ninguém cai em um precipício se mantiver uma distância segura. Mas, ao invés disso, eles se chegam cada vez mais ao abismo, até o momento onde o perigo acaba se tornando uma ameaça mortal. 2 - Preste Contas da Sua Vida a Alguém. Talvez esta seja a área que mais se fala e menos se pratíca. No meu contato com líderes cristãos, tenho chegado a uma conclusão: quanto mais proeminentes se tornam, mais necessidade tem de se prestar contas da sua vida. Porém, infelizmente, é o inverso que ocorre. À medida que a igreja cresce, ou o ministério se expande, freqüentemente o líder passa a conhecer as pessoas num nível ainda mais superficial, com os que estão ao seu redor assumindo o seguinte raciocínio: "Quem sou eu para questionar se a decisão que ele está tomando é a melhor ou não?" O fato é que muitos pastores, em igrejas pequenas, também se sentem isolados e solitários no que se refere à tentação na área sexual. Já faz alguns anos que estabeleci um sistema de prestação de contas da minha vida a um grupo de reduzido de companheiros. Eles são meus amigos e estamos comprometidos uns com os outros nos "regozijos e sofrimentos", (I Cor.12:26). Nos abrimos, falando sobre o estado espiritual de nossas vidas. Compartilhamos alegrias, lutas e tentações. Confesso que nem sempre é agradável receber o telefonema de um deles, questionando uma determinada área de minha vida pessoal. Mas é compromisso com Deus e com eles ser aberto, vulnerável e transparente. Afinal, estes indivíduos, dentro do Corpo de Cristo, são instrumentos de cura para a minha própria vida. Estou absolutamente convencido de que a arma mais eficiente que o inimigo tem em suas mãos é a de manter os cristãos distantes uns dos outros. Quando não prestamos contas da nossa vida a alguém, quando não mais falamos sobre as questões que realmente afligem a nossa alma, passamos a viver a síndrome de ilha, e fatalmente nos tornamos vulneráveis a uma série de mazelas. Tiago estava absolutamente correto quando afirmou: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados." (Tiago 5:16). Aprendi há muito tempo atrás, que, para ser vitorioso na vida cristã, não apenas preciso da ação do Espírito Santo, mas também da ajuda dos meus amigos. Preciso, indispensavelmente, do poder do Espírito Santo, mas também da confiança e do amor de alguns irmãos que possam me fazer perguntas difíceis como: - "Nélio, você está investindo tempo em Deus? Como vai a sua vida mental (pureza)?; Tem abusado do seu poder como líder?; Tem andado em obediência a Deus; Tem mentido prá mim, em algumas das perguntas anteriores que lhe fiz?" Howard Hendricks, há alguns anos atrás, afirmou que, segundo sua observação ao estudar um grande número de líderes que fracassaram moralmente, existem três denominadores comuns, e pelo menos um deles está presente em cada caso estudado: 1) Esses indivíduos não gastavam tempo com Deus 2) Não prestavam contas da sua vida 3) Eles nunca imaginaram que isso poderia acontecer com eles. Quando me deparei com essa afirmação, confesso, me apavorei. Inicialmente, meu raciocínio foi:

- "Ei! Tenho uma esposa maravilhosa, tenho um bom casamento, amo a Deus, isso nunca poderá acontecer comigo." Porém, me dei conta de que existem muitos companheiros que amam tanto a Deus como eu, estão servindo a Deus de uma maneira muito mais eficiente do que eu e, ainda assim, em algum tempo, em algum lugar, eles caíram. Ao pensar nisso, acabei me transformando num covarde. Tenho um temor tremendo de uma queda moral e não me envergonho de admitir. E, como fruto desta reflexão, quero lhe dar o terceiro passo prático de como evitar uma química errada.

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA - Parte 1

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA

Nélio Da Silva

 

O adultério tem invadido a nossa sociedade com uma força jamais anteriormente conhecida. O assunto é inevitável. Televisão, cinema e canções tem explorado com maestria as tramas desenvoltas num relacionamento triangular. Há não muito tempo atrás, Calvin Klein lançou a sua famosa fragrância "Eternity" (eternidade), apostando com este nome na duração do seu produto. Atualmente, ele também está vendendo como nunca a sua nova fragrância "Escape" (fuga), insinuando com este nome a fragilidade das relações traduzidas nas famosas escapadas fora do casamento.

Os escândalos de ordem social não são mais apenas prerrogativas de jornais baratos e sensacionalistas. Em anos recentes, até mesmo as publicações denominadas "responsáveis", tem penetrado nos enlameados escândalos de famílias famosas. A imprensa mundial não vinha dando tréguas aos membros da família imperial inglesa, fazendo com que Charles e Diana, Andrew e Fergie se tornassem foco da atenção mundial. O record de audiência na TV inglesa foi alcançada pela chamada "Confissão de Diana", quando praticamente a Inglatera parou para ver e ouvir a princesa do coração do povo falar sobre o seu problemático relacionamento com Charles, a presença de Camila, a outra de Charles, e o seu próprio envolvimento sexual com uma outra pessoa.

Pouco tempo depois disso, impossível esquecer, Lady Di faleceu tragicamente em acidente de carro, em Paris, junto a seu mais recente namorado, propiciando audiência ainda maior, não só na TV inglesa, mas na mídia mundial.

Uma recente pesquisa sobre adultério publicada em uma revista americana de psicologia, demonstrou que 92% dos entrevistados acreditavam que a monogamia é algo de "grande importância". Porém, 45% dessas mesmas pessoas admitiram o seu envolvimento em uma relação ilícita, com a quebra dos seus próprios votos matrimoniais.

Ao escrever esse artigo tenho que lhe confessar um incômodo dentro de mim. Certamente, existem várias razões para isso, e, talvez, uma das mais fortes é o fato de estar com 46 anos de idade e acabar de ler um livro que muito impactou a minha vida. Meia Idade é um livro no qual o autor descreve que existe um tempo em nossas vidas onde necessariamente, o que temos que fazer é refletir sobre a nossa caminhada nessa existência. Temos de examinar por onde vimos andando, onde estamos hoje e para onde estamos indo. Um tempo de avaliação e retomada de direção. A leitura deste livro fez com que reacendesse em mim um desejo mais intenso de terminar bem a minha carreira.

Não faz muito tempo, recebi a noticia de que um pastor amigo, um homem de notáveis talentos, teve subitamente o seu ministério e a sua vida arrasados por um envolvimento em adultério. Seu ministério está literalmente destruído, seu nome enlameado, sua própria saúde abalada e a família em frangalhos. Histórias como essa tem se repetido centenas de vezes dentro da comunidade cristã e, confesso, o meu coração se quebra todas as vezes em que ouço algo assim.

Estou absolutamente convencido de que, se por um lado essas noticias nos apanham de surpresa, por outro, sei que houve todo um processo sendo desenvolvido, possivelmente ao longo de muitos anos. Também estou convencido de que, para cada líder cristão famoso que cai ao longo do caminho sob o escrutínio da mídia, existe uma quantidade enorme de outros totalmente desconhecidos que estão se afastando voluntariamente, ou estão sendo banidos dos ministérios em função da impropriedade na área sexual.

Meus anos de ginásio me ensinaram alguma coisa sobre reação química. Aprendi: quando certas substâncias entram em contato com outras, fatalmente haverá uma reação. Num pequeno laboratório da minha escola em Lins, estado de São Paulo, quase provoquei um acidente de proporção considerável, ao misturar dois ingredientes que não poderiam jamais se tocar. Tenho aprendido desde então, que, de um modo geral, as pessoas não respeitam as leis químicas mais do que eu, nos meus dias como estudante ginasial. Elas misturam voláteis ingredientes sem dar o devido tempo para avaliar as conseqüências. Muitos casais não compreendem que uma reação química pode ocorrer quando um dos cônjuges se relaciona com alguém que não seja o seu próprio. Por favor, não me interprete mal. Não estou me referindo necessariamente a uma atração sexual. Estou me referindo a uma reação de dois corações, uma química que envolve duas almas. É o que chamo de adultério emocional. Uma intimidade com o sexo oposto além da fronteira do casamento. Adultério emocional é uma infidelidade do coração. Quando duas pessoas começam a falar das suas lutas íntimas, das inquietações dos seus corações, suas dúvidas e incertezas, é bem possível que elas estejam compartilhando as suas próprias. Sabemos, Deus estabeleceu que tal relação fosse somente compartilhada dentro do relacionamento conjugal.

Há algum tempo atrás, um pastor me confessou: - "Já não amo minha esposa, estou apaixonado por uma moça da minha igreja." Olhei nos olhos daquele companheiro da mesma maneira como tenho olhado detidamente nos olhos de muitos outros com quem tenho conversado abertamente sobre essa matéria. Eu tenho descoberto que, na maioria dos casos, um relacionamento adúltero teve início em um encontro casual dentro da própria igreja. Uma reação química toma lugar. Ele fala da sua frustração em casa, ela compartilha uma reação similar e em pouco tempo as emoções passam a ricochetear com uma rapidez intensa, e corações passam a experimentar uma ligação emocional irresistível.

Via de regra, o adultério não se dá por acaso. Antes, há uma história, norteada por passos claros e definidos. Você pode estar convergindo em direção a um adultério quando os seguintes passos são dados:


* Você tem uma necessidade que o seu cônjuge não está preenchendo. Necessidade de atenção, aprovação ou afeição. Se um desses requisitos não são preenchidos, um dos cônjuges então começa a buscar em alguém, ainda que inconscientemente, a satisfação de uma destas brechas.

* Você começa a se sentir mais confortável em se "abrir" com alguém que não seja o seu cônjuge. As dificuldades do dia são compartilhadas com certo prazer em um almoço, um encontro, uma carona no carro ou através de correspondência, via e-mail, etc.

* Você começa a falar com alguém sobre problemas e frustrações que tem vivido com seu cônjuge.

* Você começa a procurar razões para justificar esta sua relação de proximidade com uma outra pessoa, a fim de se sentir mais confortável com sua consciência. Neste processo de auto justificação, você inclusive busca razões espirituais que justifiquem suas atitudes, tais como: é da vontade de Deus falar honesta e abertamente com uma outra pessoa cristã.

* Você começa a sentir um intenso desejo de estar perto desta pessoa.

* Você esconde do seu cônjuge o relacionamento que está tendo com essa pessoa, ainda que o processo esteja somente em nível de conversa.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

NÃO, O BRASIL DEFINITIVAMENTE NÃO É GAY BBB É A MAIOR EXPRESSÃO DA SUBCULTURA MIDIÁTICA BRASILEIRA, MAS PODE SER QUE TENHA PRESTADO UM PEQUENO SERVIÇO DESSA VEZ

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http://marketingparaescoladominical.blogspot.com/

Para que ninguém se apresse a tirar as suas maldosas conclusões somente pela ligeira leitura do título do post, adianto-me a afirmar que não acompanho a baixaria que já se repete há uma década na televisão aberta brasileira (não só pela óbvia verdade de que seja pecado, mas também por motivos puramente racionais e ideológicos, de modo que se fosse ateu, ainda assim teria amplas e justificadas razões para não acompanhar esse tipo de programação). Porém, não posso fingir que não sei o que está acontecendo, pois os sites, jornais e muitos outros meios de comunicação divulgam o reality show global, Big Brother Brasil, como se fosse algo extremamente importante e imprescindível para a sociedade.

Quanto a isso, minha opinião é de que a política romana do "pão e circo" não mudou quase nada nos últimos séculos. E mais, sua eficácia é prova incontestável que essa é a melhor maneira de manter o povo entretido enquanto o Estado está em queda livre! No país que a maioria dos brasileiros não se lembra o nome do último político em quem votou, mas arrisca-se a opinar acerca da escala do próximo jogo, de quem vai ficar com quem no final da novela ou qual dos "brothers" vencerá o próximo reality show, não é difícil concluir que tenhamos uma politização de adestramento.

O problema já vem de longe, desde o achamento do país, até sua completa expropriação por parte dos europeus que, a base de chibatadas ou de mentiras, apropriaram-se indebitamente das terras que proviam os genuínos brasileiros que aqui já viviam. Sei que, infelizmente, essa herança cultural da domesticação ainda nos acompanhará por muitos anos. A cultura bovina da aceitação passiva e acrítica das normas e regras mais arbitrárias que existem ainda perdurará.

Entretanto, essa noite, a ditadura da subcultura homossexual sofreu mais um terrível golpe e revelou algo já comprovado por várias pesquisas realizadas no país: o Brasil não é gay! Há pouco mais de um ano, o jornal carioca O Globo, em sua edição de 8 de fevereiro, divulgou uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com a Fundação Rosa Luxemburg, dando conta que 99% da população não aceita o homossexualismo como um comportamento normal. Em um microcosmo de 2014 pessoas, a pesquisa conseguiu comprovar sociologicamente que a visão de mundo brasileira, apesar das grandes concessões morais, ainda é de normalidade mediana, pois não se concebe uma relação entre pessoas do mesmo sexo como algo normal.

O reality show global que promove uma das maiores baixarias da televisão aberta brasileira, teve como campeão um participante que declaradamente não aceita o homossexualismo. Na edição da revista Veja do último dia 10, uma pequena reportagem intitulada "O estraga-prazeres"1, afirmou em seu subtítulo: "Estava tudo programado para a décima edição do Big Brother Brasil ser uma festa colorida (sic). Mais eis que o machão Marcelo Dourado botou fogo na casa".2 Um trecho da matéria diz que uma "parcela do público [acha que] Dourado é um monstro":

Com a escalação de um emo gay, uma drag Queen, uma lésbica e heterossexuais simpatizantes, a décima edição do BBB era destinada a ser uma celebração da "diversidade", para usar a palavra em voga entre os politicamente corretos. Mas Dourado, de 37 anos (e que teve passagem apagada por uma versão anterior do BBB), estragou a festa. Militantes acusam-no de homofobia por declarações como a de que só os gays transmitiriam aids — que levou a Procuradoria da República em São Paulo a instaurar um inquérito contra a Globo.

Há duas semanas, irritado com as fofocas da lésbica Morango, Dourado deu outra baixaria. Em meio a palavrões, vociferou que quebraria seus dedos e a despacharia para um hospital "se ela fosse homem".3

É claro que sei que tudo pode não ter passado de um golpe de publicidade para fazer com que o vencedor do ano que vem seja um representante da comunidade GLBTS (Gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e simpatizantes), provocando uma virada do jogo ao levar a opinião pública a fazer com que um homossexual vença a próxima edição. Assim, a edição encerrada há poucas horas, seria na realidade uma forma de panfletagem para demonstrar como é necessário acabar com a discriminação e com a "homofobia" no Brasil. Portanto, nada de comemorar, vamos ficar de olhos bem abertos (não para assistir as baixarias da TV, mas de olho no Congresso Nacional, pois do jeito que a coisa vai o 1% pode ter privilégios inimagináveis sobre os 99%).

A única coisa que quis dizer acima, em termos bem claros e diretos, é que o ganhador já estava previamente definido. O público apenas — corroborando com a tese behaviorista — respondeu ao estímulo desejado pelos produtores da baixaria televisionada. Mas é possível que o contrário seja verdade e o tiro tenha saído pela culatra? Sim, ainda que improvável é possível também. Segundo a mesma matéria da revista Veja, o comportamento discriminador de Dourado deveria ter provocado uma reação negativa no público (isso se a maioria fosse realmente gay). Com a experiência de edições anteriores, o próprio diretor do BBB, Boninho, declarou: "'O Brasil teria de mudar para que alguém que não seja pobre ou bonzinho triunfe no BBB'". A despeito do raciocínio do diretor, o texto diz o seguinte:

Essa percepção, no entanto, foi posta em xeque. Dourado bateu a lésbica num paredão com recorde de 77 milhões de votos. Na semana passada, a marca voltou a ser rompida: numa eleição de 92 milhões, ele venceu a namoradinha de seu maior desafeto, o modelo Eliéser. [1] Ao que tudo indica, sua santificação não decorre de uma inclinação do público contra as minorias, e sim o oposto disso. [2] Há a sensação de que ele está sofrendo uma discriminação às avessas — uma espécie de "heterofobia". [3] É patente que a franca maioria na casa preferiria vê-lo pelas costas. [4] Dourado se beneficia ainda da falta de outras figuras masculinas fortes. [5] Seu contraponto, o também fortão Cadu, é fofo demais para ser macho alfa.

Observe atentamente as cinco últimas frases do período acima e pense um pouco acerca da manipulação. No raciocínio do jornalista que assina a matéria, o público teria votado no cidadão pelo fato de ser solidário com a discriminação que ele sofreu (por ser heterossexual) durante o período de confinamento! Em meio a um microcosmo colorido, o único "discriminador" recebeu solidariedade da população. Dessa forma, os 99% seria classificado como "simpatizantes" da homossexualidade. Bem, este é o desejo da ditadura oligárquica, mas a verdade é outra e pode ser que a décima edição do mais fútil dos programas da televisão aberta tenha corroborado com a tese de que, definitivamente, o Brasil não é gay. Motivos para comemorar? O tempo dirá.