quinta-feira, 26 de julho de 2012

A Mensagem de Joao, o batista





 
 
Havia um homem chamado JOÃO BATISTA que apareceu no deserto da Judéia anunciando uma mensagem. Quem era João? A Bíblia não se preocupou em detalhar a chegada deste homem. Não temos informações de onde estudou, o que fazia na sua infância, adolescência e juventude ou qualquer outro detalhe que pudesse qualificá-lo para estar pregando. O que é maravilhoso! Pois um João ninguém aparece em cena, sem ser anunciado, e torna-se a maior voz profética de todos os tempos.


Mas a Bíblia revela informações sobre seus pais, a forma sobrenatural que fora concebido, seu encontro com Jesus ainda no ventre de sua mãe, que o seu nascimento trouxe grande alegria (Sem João, não haveria de chegar Jesus) para muitos, suas palavras uniriam pais e filhos, transformaria a desobediência em prática de justiça, que teria um estilo de vida não muito convencional, que viveria no deserto, que a mão do Senhor estaria sobre ele e que sobre ele estaria a missão de preparar o caminho para o Reino de Deus na Terra.

João Batista foi uma daquelas pessoas que não nasceu para passear na Terra. João, assim como nós, nasceu com uma missão a cumprir nesta vida e nada pode impedi-lo de viver as páginas que Deus escreveu para ele.

Na verdade Deus encontrou em João Batista um homem segundo seu coração. Alguém inquieto e sem atrativos, porém fiel às virtudes mais simples; um homem para quem a carne e o clamor do mundo pou¬co significavam. Este, verdadeiramente, era um homem digno da mensagem que lhe foi confiada.

Embora crescido em meio a um regime ascético e na mais rígida simplicidade, João Ba¬tista era, na verdade, descendente de nobre linhagem sacerdotal, tanto por parte materna quanto paterna. Seu pai, Zacarias, era sacerdote do oitavo turno de ministração, correspondente ao turno de Abias (1 Cr 24.10, 2 Cr 8.14, Ne 12.4-17, Lc 1.5). Isabel, sua mãe, era descendente da casa sacerdotal de Aarão. As circunstâncias sobrenaturais que cercaram sua concepção e seu nascimento estão atentamente descritas no primeiro capítulo do Evangelho de Lucas. Isso, de certo modo, denota a importância que a Igreja primitiva atribuía ao seu trabalho profético, como predecessor do Messias.



Escolhido e separado desde o ventre materno (Lc 1.15), João Batista preparou-se para seu árduo ministério profético retirando-se para o Deserto da Judéia, na região oeste do Mar Morto, sob cuja aridez despendeu boa parte de sua vida. Vestia-se de maneira rude, à moda típica dos profetas (Mt 3.4 e 2 Rs 1.8) e alimentava-se segundo as escassas possibilidades oferecidas pela região. Assim, podemos concluir que nenhum lugar é tão remoto para que o excluamos das visitações da graça divina.

Tanto quanto a santidade e a consagração a Deus, João Batista trouxe como marca de seu ministério profético a coragem e da determinação com as quais exortava o povo, sem acepção de pessoas.

Foi um homem que nunca deixou de falar o que Deus lhe ordenava. João Batista sabia que deveria confrontar o pecado e o erro porque agindo diferente estaria desonrando a Deus. (Mt 3.7-8)

A corrupção que imperava em meio aos coletores de impostos, assim como a inquietude que rondava os soldados foram, da mesma sorte, publicamente desafiadas por João Batista (Lc 3.10-14).

João Batista não parece ter conhecido limites em sua fidelidade para com o Senhor. Nem mesmo os pecados praticados pelo déspota Herodes Antipas, governador da Judéia, deixaram de ser denunciados por este corajoso homem de Deus, que sabendo de sua responsabilidade e lealdade, desprezou as terríveis conseqüências de suas palavras.



Embora o tirano prezasse intimamente a João (Mc 6.20), isso não o impediu de lançá-lo no cárcere da isolada Fortaleza de Maquiros, na costa oriental do Mar Morto. Ali, durante os excessos de sua festa natalícia e no devaneio protagonizado pela sensual filha de Herodias, cujo nome, segun¬do Flávio Josefo, era Salomé, mandou-o decapitar.

A coragem e a determinação mostradas pelo profeta em seu ministério foram lembradas de maneira especial pelo próprio Senhor Jesus, no teste¬munho de Mt 11.7-11.

“(…) Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?

Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais.

Mas, para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.



(…)Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior que João Batista (…)”João Batista é a única pessoa do Novo Testamento, exceto Jesus, cuja obra foi predita no Antigo Testamento. Em Isaías 40.3 ele é a voz do que clama no deserto e prepara o caminho do Senhor.

João Batista veio para dar testemunho de Jesus: Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele (Jo 1.7). Nessa sua missão lemos do testemunho de Jesus nos versículos 7,15,32 e 34. São algumas das verdades que João afirmou:



a) Que Jesus era a luz dos homens;

b) Que o que veio depois dele, era antes dele;

c) Que ele mesmo não era o Cristo;

d) Que era apenas uma voz;

e) Que Jesus era infinitamente mais digno do que ele;

f) Que Jesus era o Cordeiro de Deus;

g) Que o Espírito Santo desceu sobre Jesus;

h) Que Ele era o Filho de Deus (“A Bíblia Explicada”, p. 374).



João testemunhou de Jesus, mas Jesus fez questão de dar sua opinião sobre João Batista. Disse ele:

Mais do que um profeta. Fala dele como…muito mais do que profeta (v. 9); Não era nenhum volúvel, e sim um espírito forte: não era …uma cana agitada pelo vento… (v. 7);



O maior dos nascidos de mulher: Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista… (v. 11) (“A Bíblia Explicada”, p. 316).

O que João fez e disse para que Jesus o elogiasse desta maneira? O que preenchia o coração de João que chamou tanta a atenção de Jesus?



Imediatamente podemos dizer que não existem adoradores de João Batista. Este homem cumpriu o que disse, e o que disse agradou o coração de Deus como poucos: ”Que Ele cresça e que eu diminua”. Muito embora sendo a pessoa mais importante até hoje nascida de mulher, mais que qualquer outra, João nunca esqueceu de seu lugar e por isso nunca tomou o lugar de Jesus.

Somos apresentados a João Batista que apareceu no meio de trevas morais e religiosas. Sua vinda cumpriu promessa feita na Palavra de Deus (João 1.6-8). João veio como luz, não como foco de atração, mas para refletir a luz que lhe foi dada de modo que, por seu intermédio, os homens fossem atraídos para a Fonte de luz. Seu ministério não devia atrair os homens para si próprio, mas para a Luz. Por isso, quando os homens vieram a João e lhe perguntaram se ele era o Messias, ele disse que não. Ele era uma luz para trazer os homens a Cristo.

Tão arrebatadora foi sua autoridade diante das multidões que muitos se convenciam de que o rude ermitão poderia não ser apenas mais um dentre tantos profetas, mas o pró¬prio Messias (Lc 3.15), aquele sobre quem brilharam as luzes proféticas desde a Antigüidade. No entanto, a possível tentação de usurpar uma posição espiritual para a qual não fora designado não encontrou guarida no fiel coração de João Batista. Diante das constantes indagações populares acerca de sua suposta messianidade, João contundentemente afirmava:



“(…)Eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor”Jo 3.28

“(…) Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias.”Mc 1.7

João Batista morreu cumprindo a sua missão como já foi dito. Mas devemos nos lembrar de um fato: o rei Herodes, responsável por sua morte, morreu também. Afinal, tais fatos se deram há cerca de dois mil anos. Quanto a isso não houve diferença entre os dois, assim como não há diferença entre eles e nós (somos todos mortais). A distinção residiu no que cada um fez durante a sua vida, o legado que deixaram e no lugar para onde foram depois da sua morte.

A MENSAGEM



Jamais esqueçamos o que o sábio João disse certo dia: “O homem não pode receber coisa alguma se do Céu não lhe for dada” (Jo 3.27). O evangelho de Lucas também nos afirma que a palavra veio até João Batista no deserto (Lc 3.1). A palavra estava com e em João, mas ele fez questão de dizer que não era dele. O profeta sabia que não era a origem da mensagem, era apenas o instrumento para liberar a mensagem. Ser usado por Deus não é uma questão de escolhermos a mensagem, mas ser escolhido para liberar a mensagem.



Não escolhemos o que pregar, pregamos porque fomos escolhidos.

João também era sal mediante sua pregação. Ele criava fome e sede de justiça, mas este fato em si não garante que o homem tenha essas necessidades satisfeitas. É preciso indicar-lhe o Caminho, a fonte de vida. João era, pois, a luz que mostrava aos famintos e sedentos de justiça a Fonte da qual jorrava a água viva.

Na verdade João Batista veio para despertar o que estava esquecido e incendiar o que estava já estava frio. João Batista foi privilegiado porque ele levou a tocha da evangelização à era do Novo Testamento.

Pregava a doutrina do arrependimento: “Arrependei-vos”. A palavra aqui usada implica uma mudança total de modo de pensar: uma mudança de juízo, da disposição e dos afetos, uma inclinação diferente e melhor da alma. Considerem seus caminhos, mudem seus pensamentos: pensaram errado; comecem de novo e pensem certo. Os penitentes verdadeiros têm pensamentos de Deus e de Cristo, do pecado e da santidade, deste mundo e do outro, diferentes dos que tinham. A mudança do pensamento produz uma mudança de caminho. Este é o arrependimento do evangelho, o qual se produz ao ver a Cristo, ao captar seu amor, e da esperança de perdão por meio dEle.

“O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em um mim. Convém que ele cresça e que eu diminua “(Jo 3.29)

Isso foi dito, portanto, no contexto de identificar quem era quem no ministério. Muitos criam que João poderia ser o Messias esperado. A maneira interessante de João referir-se a Jesus, como noivo, aponta para alguém que veio procurar e preparar a noiva, para as suas futuras bodas, as Bodas do Cordeiro.

Assim como o mundo não estava pronto para o Novo testamento antes de ter recebido o Antigo. Assim como o não salvo não está em condição alguma hoje para o Evangelho até a Lei ser aplicada a seus corações, pois “pela lei vem o conhecimento do pecado (Rm 3.20). Assim também os judeus não estavam preparados para o ministério de Cristo até João Batista ter ido adiante dEle. Num tempo de terrível declínio espiritual em Israel, Deus enviou João Batista para “preparar o caminho do Senhor” (Isaías 40.3; Malaquias 3.1).

A Bíblia diz:

“Desde os tempos de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” (Mateus 11.12)

Isso não soa, de alguma maneira, como uma descrição nossa? Tornamo-nos tão inertes na igreja, que temos nosso próprio manual de ações “politicamente corretas” e de regras de etiqueta. Porque não queremos nos parecer radicais demais, alinhamos as cadeiras em fileiras muito bem arranjadas e esperamos que nossos cultos sejam igualmente lineares e previsíveis. Precisamos ficar desesperadamente famintos por Deus e, literalmente, nos esquecermos das “boas maneiras”! A aparente diferença entre um louvor litúrgico e um louvor “carismático” é que o programa de um é impresso e o outro memorizado. Geralmente já sabem quando “Deus” vai falar!

Todas as pessoas do Novo Testamento que “esqueceram suas boas maneiras” receberam algo de Deus. Não estou falando da indelicadeza propriamente dita, mas da indelicadeza que brota do desespero! Você se lembra daquela mulher atormentada por uma hemorragia incurável, que, com dificuldade, abriu caminho em meio à multidão para tocar a orla das vestes do Senhor? (Mt 9.20-22). E quanto à impertinente mulher cananéia que não parava de implorar que Jesus libertasse sua filha endemoninhada em Mateus 15.22-28? Embora Jesus a tenha humilhado, dizendo: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mateus 15.26b), ela persistiu. E foi tão indelicada, tão incômoda (ou simplesmente tão desesperadamente faminta por pão), que replicou:

“… Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos.” (Mateus 15.27).

Muitos de nós, por outro lado, vamos a nossos pastores e dizemos: “Oh, pastor, será que poderia, por favor, orar por mim e me abençoar?” Se nada, realmente, acontece, simplesmente damos de ombros e dizemos: “Bem, acho que vou comer ou então relaxar”, ou: “Vou para casa e aplacar a minha fome interior com comida carnal e entretenimento.”



Para ser honesto, espero que Deus incomode homens e mulheres em Sua Igreja e os torne tão obcecados com o pão da Sua presença, de forma que não parem mais. E, quando isto acontecer, não vão querer somente o “por favor, me abençoe”. Vão querer a manifestação da presença de Deus, não importa o que custe ou quão insólitos possam parecer. Poderão parecer rudes ou indelicados, mas não se importarão mais com a opinião de homens, somente com a vontade de Deus. Podemos dizer que a Igreja, de modo geral, não tem dado lugar a pessoas assim.

Um dos primeiros passos para o avivamento real é reconhecer que você está em estado de decadência. Esta não é uma tarefa fácil em face da nossa aparente prosperidade, mas precisamos dizer: “Estamos em decadência. Não estamos mais vivendo nossos melhores momentos.” Ironicamente, nos encontramos na clássica situação descrita no livro A Tale of Two Cities (Uma história de duas cidades), de Charles Dickens: “Foram os melhores momentos, foram os piores momentos”.

Em termos econômicos, talvez, sejam estes os melhores momentos, mas, como um todo, a Igreja não está se movendo sobre uma onda de prosperidade espiritual. Qual foi a última vez que sua sombra curou alguém? Qual foi a última vez que sua presença, em algum lugar, tenha levado as pessoas a dizerem: “Tenho que me reconciliar com Deus”? Onde estão os futuros Finneys e Wigglesworths, homens que incendiaram sua geração através do poder do Espírito Santo? Maravilhas provenientes de Deus faziam parte do cotidiano deles.

Conheci um pastor da Etiópia que certa feita estava ministrando um culto, quando homens do Governo Comunista o interromperam, dizendo: “Estamos aqui para acabar com esta igreja.” Eles já tinham tentado de tudo sem sucesso. Então, naquele dia, agarraram a filha de três anos do pastor e a arremessaram pela janela do templo à vista de todos que ali estavam presentes. Os comunistas pensaram que esta violência acabaria com aquela igreja, mas a esposa do pastor desceu, colocou seu bebê morto nos braços, retornou ao seu lugar na primeira fila, e a adoração continuou. Como conseqüência da fidelidade deste humilde pastor, quatrocentos mil crentes fiéis destemidamente compareceram em suas conferências bíblicas na Etiópia.

João Batista não começou dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus…”, porém começou dizendo “arrependei-vos”. Quando Jesus começou Seu ministério pastoral, Ele não disse “tome uma decisão por mim”, mas também começou dizendo “arrependei-vos porque o reino de Deus é chegado”. Como foi que Jesus evangelizou Nicodemos? Ele disse: “você precisa nascer de novo”. Como Jesus evangelizou o jovem rico? Ele disse: “Guarde os mandamentos”. Por que Jesus lhe disse isso? Ele sabia que o jovem não podia guardar todos os mandamentos no seu coração. Jesus estava colocando como alvo a convicção de pecado.

Os puritanos não faziam na sua evangelização nada que os apóstolos e o próprio Senhor Jesus não fizesse. Eles pregavam a lei para que os pecadores se sentissem culpados perante Deus e aí pregavam Cristo, não um Cristo de 12 centímetros de profundidade, e sim, Cristo completo na Sua altitude, na Sua amplitude e na Sua profundidade. Pregavam Cristo destacando Seus ofícios, Seus nomes e Seus títulos. Pregavam Sua natureza e Sua Pessoa,pregavam-no plenamente. Isso nos leva a uma conclusão: o que nós estamos precisando desesperadamente é de uma evangelização centralizada em Deus; uma evangelização centralizada na mensagem; centralizada na Bíblia; não uma evangelização feita pelo homem, mas uma evangelização onde o Espírito Santo está agindo na Palavra e por meio dela. Para este fim você e eu, como evangelistas, nós mesmos fomos restaurados para um relacionamento mais vital e íntimo com Deus por Jesus Cristo.

 O que nós precisamos desesperadamente é de carregadores da tocha, homens e mulheres que estejam em chamas por Deus. Não de homens que estejam em fogo por ensinos não bíblicos, mas de homens inflamados pelo ensino da Palavra de Deus – sim, de homens cheios daquele temor filial a Deus. Você já percebeu que todas as vezes que Paulo fala a pastores e presbíteros para dar-lhes algum conselho ele sempre diz, “Tem cuidado de ti mesmo e depois do rebanho”?

Conclusão

Querido irmão, se você não odiar o pecado, se você não amar a Deus, se não estiver cheio do poder de Cristo, não deve ficar surpreso de seu ministério ser tão infrutífero.

http://www.iepazbacabal.com.br/a-mensagem-de-joao-batista-que-nao-era-dele


terça-feira, 10 de julho de 2012

Unção: Quem pode ungir ou o que ungir?











Este assunto me tem tirado o conforto em razão de tantas inovações e até aberrações por alguns líderes, principalmente.
O que me entristece é que, mesmo sem o conhecimento do assunto, tais líderes sequer procuram se instruir.
É o meu lamento....



Unção: Quem pode ungir ou o que ungir?

Um irmão
A paz do Senhor! Tudo bom meu chefe? Gostaria de lhe perguntar qual é sua opinião sobre unção com óleo; o senhor é tradicional, mas pelas novas concepções, qual é sua posição?
As mulheres podem ungir? Todos os irmãos podem fazê-lo? Tudo se unge e unge-se por
tudo? Hum, gostaria de ouvir sua opinião. Desde já, obrigado pela atenção. Que o Senhor
vos abençoe; tenha uma boa noite, com sono tranquilo e reparador. Fique na paz.

Outro irmão
Pastor, sei que a pergunta nada tem a ver com que o irmão estava tratando ao telefone, mas e ajude.
O óleo mencionado em Tg 5.14 tem qual significado? É importante ou foi só para a época, porque era usado como remédio? O óleo simboliza a presença do Espírito Santo? Quem pode ungir com óleo, e para quê?
Acredito que respondendo essas perguntas, o senhor estará ajudando muita gente que está estudando
Uma irmâ
Qualquer irmão pode ungir? Pode-se ungir objetos ou qualquer parte do corpo? Deve-­se beber o óleo, ao invés de ser ungido?"
Antigamente, o azeite era aplicado depois do banho (Rt 3.3 e Ez 16.9), nas feridas (Lc 10.34), nos cadáveres após a lavagem do corpo (Mc 16.1), nos cativos libertos (Lc 28.15), na cabeça (SI 23.5) e nos pés (Lc 7.38).

No Antigo Testamento, além dos propósitos descritos, a unção adquiriu uma relevância distintivamente religiosa. Ungir com óleo separava determinadas pessoas e objetos, dedicando-os ao serviço divino. Havia na legislação (Ex 30.22-­33 e 40.10-11) óleos que eram usados para dedicar o tabernáculo, seus móveis e seus vasos, assim como os membros da classe sacerdotal de Levi que deviam ali servir. Eventualmente há menções à unção dos profetas (1 Rs 19.6 e SI 105.15), porém o maior número diz respeito à unção dos reis ( 1Sm 10.1; 16.13 ). Até os utensílios de guerra passavam por consagração (2Sm 1.21 e Is 21.5).

Na história da Igreja, era de se esperar que um tão grande número de referências à unção nas Escrituras exercesse um impacto sobre os cristãos ao longo de sua existência.
As igrejas protestantes reconhecem a unção exclusivamente com respeito à cura física. Outros segmentos mais recentes, compostos pelos neopentecostais, têm procurado difundir a ampla e irrestrita utilização de procedimentos apresentados no Antigo Testamento, ungindo a tudo e a todos, sob o pretexto de transmissão de virtudes espirituais.

Esse processo de mistificação do cristianismo afasta-nos da base de que "Cristo é suficiente e bastante" para tudo que necessitamos. Paulo exortou aos Colossenses acerca dos perigos tanto da filosofia, do dogmatismo e do legalismo, quanto do misticismo (Cl 1e 2).
Conforme Amos 6.6 a corrupção generalizada distorceu a intenção original da unção, fazendo crer que mais importante do que a vida interior era a repetição do ritual com o óleo mais excelente. E é exatamente aí que reside o perigo da substituição da espiritualidade dinâmica e transformadora pelo ritualismo repetitivo e sem vida.

A supervalorização de rituais serve apenas aos interesses de quem quer manipular o fiel para multiplicar os resultados da instituição que o impõe. A realidade é que nestes rituais não há qualquer possibilidade de elevação de alma em busca do sagrado.
Em Tiago 5.14-16, o apóstolo orienta sobre a doença física e instrui sobre o direito do fiel em receber a oração, seguida de unção efetuada pelo presbítero, e demonstra que a ênfase recai sobre a oração motivada pela fé, fazendo-nos compreender que a unção aqui pode possuir um caráter estimulante desta fé, não possuindo o azeite em si mesmo qualquer graça espiritual ou "mágica" para operar a cura. Também deixou claro que há enfermidades que não se afastam senão após confissão de pecados. Mas, por outro lado, reconhece que nem sempre a enfermidade é de raiz pecaminosa, conforme indica a expressão "se houver cometido pecados" do verso 15.
E imperativo salvaguardar a espiritualidade desprovida de artifícios que encantam e impressionam os sentidos físicos, pelo tato, visão e até paladar (procedimentos em que o azeite é ingerido e outras aberrações), mas não afetam a vida espiritual.

A ênfase por rituais de unção indiscriminada, além do preceituado em Tiago, atende a interesses de retornar ao período pré-reformado da Igreja, lançando-a na obscuridade advinda da ignorância dos fieis e da volúpia de dirigentes. As ADs, segundo a Bíblia, continuam recomendando: unção apenas pelos enfermos, sobre a testa e não no local da doença, seguida da oração da fé, para restauração da saúde física; e unção realizada apenas pelos condutores espirituais do rebanho de Deus, ou seus presbíteros e pastores-auxiliares, quando autorizados.  
O óleo mencionado em Tiago 5.14 é óleo mesmo, usado como ponto de contato, para estimular a fé do doente. Não há nele nenhum poder inerente. Tanto que o versículo seguinte mostra que "a oração da fé salvará o doente".

A unção para os enfermos é a única que deve prevalecer em nossos dias (Mc 6.13; Tg 5.14). No plano espiritual, a unção representa o Espírito Santo (Lc 4.18), mas no caso da unção literal (exclusivamente para os doentes, e não para carteiras de trabalho, carros, casas, etc.), é apenas um ponto de contato mesmo.

Quem pode ungir com óleo, e para quê? Só o ministério pode ungir, a fim de interceder a Deus pelos enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14). O que passar disso é modismo, má inovação, sem nenhum respaldo bíblico.

Não encontramos na Bíblia nem uma vez sequer ordem para ungir carros, caminhões, casas, sítios e etc. Ungir essas coisas fica um tanto esquisito porque casas, carros, sítios poderão ser vendidos e daí como fica a unção anteriormente realizada, ela tem vencimento? No Novo Testamento encontramos ordens para ungir enfermos, porém examine com muita atenção essa ordem, porque existem também pessoas ungindo em desacordo com a Palavra de Deus, preste bem atenção no que o Apostolo Tiago diz: (Tiago 5:14) “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor”. Tiago diz: Está alguém entre vós doente? E em seguida determina quem são os que devem realizar a unção. Hoje vemos pessoas que não estão no Presbitério e até senhoras ungindo, além disso, ungindo pessoas que nem pertence a uma igreja, como pode ser isso? Como fica a ordem apostólica, porque quando ele diz; alguém entre vós, entende-se claramente que ele se referia a Igreja e não ao mundo. Outra coisa que acontece é que muitos ungem o local da enfermidade, se você prestou atenção na leitura do versículo acima você notou que está escrito; orem sobre ele e em lugar nenhum diz para ungir o local da enfermidade. Ungir o local da enfermidade pode trazer conseqüências desastrosas e mesmo porque não existe essa recomendação na Bíblia. E o que é ainda pior, banaliza a unção que é algo tão sagrado. Ao ungir qualquer pessoa, e sem critérios, sobretudo não crentes, posso incorrer em um grande erro: ungir alguém que pode estar dominado por demônios ou espíritos enganadores.

Para mim, isso é ultrapassar o que está escrito e isso não é recomendável.

Não concordo com discriminações alguma, porém a unção não foi autorizada para ser realizada por senhoras(irmãs) e nem para se ungir os de fora(não crentes) e nós temos que obedecer às ordens bíblicas e não os nossos pensamentos que isso pode ser assim e assim. Se alguém puder me apresentar outra base dentro da Bíblia, ficarei grato.

Não podemos aceitar heresias e modismos. Bíblia é Bíblia.

Em Cristo,

Procure saber se estes adeptos, inclusive pastores:

1.  São alunos da Escola Bíblia Dominical
2.  São participantes dos Cultos em que a Palavra é Ensinada
3.  São participantes dos Cultos Administrativos da Igreja
4.  São alunos de Seminário Genuinamente Teológico
5.  São obedientes aos seus líderes e pastores
6.  Têm compromisso com Deus,Sua Palavra e com a sua Igreja
7.  Têm vida consagrada a Deus
8.  Dão testemunhos de vida em casa, rua e trabalho etc

Fontes consultadas:
cirozibordi.blogspot.com
 Biblia Hebraica
Novo Testamento Grego
Dicionário Zondervan
Concordância Exaustiva de Strong
Léxico Alemão grego

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Enfermidade na Vida do Crente

A enfermidade na vida do crente


Texto Áureo: Sl. 41.3 – Leitura Bíblica: Is. 38.1-8

DEFININDO ENFERMIDADE

Em hebraico, o verbo halâ descreve uma pessoa em situação de fragilidade, especialmente de doença. O substantivo está associado a uma praga, com destaque para as doenças de pele, cujo regulamento se encontra em Lv 13,14. No grego do Novo Testamento, o verbo astheneia significa fraqueza, mas também pode ser usado para se referir às fragilidades físicas. O substantivo nossos é o termo mais usado, e diz respeito à doença, muitas delas curadas por Jesus (Mt 4.24), em cumprimento às profecias de Is. 53.4, de acordo com Mt 8.17. Jesus também deu aos Seus discípulos a autoridade para curar as enfermidades (Lc 19.1), muitas delas narradas por Lucas em Atos (At 19.11). Na teologia bíblica veterotestamentária, a enfermidade é considerada uma das maiores provações, basta considerarmos a avaliação dos amigos de Jó (Jo 2.4,7). As pessoas vitimadas pela enfermidade, na cultura judaica, eram tratadas com desdém. Por isso, os judeus temiam as enfermidades, dentre elas, a lepra (Nm 12.12-16; 2 Rs 7.3; 2 Cr 26.19-21), tumores (1 Sm 5.6; 2 Sm 24.11,15), tuberculoses e febres (Dt 28.22; Sl. 91.5) e varíola (Ex 9.8-12), bem como as doenças mentais (1 Sm. 19.8; Dn 4.26-30). Dentro daquela cultura, a enfermidade costumava ser atrelada ao pecado (Sl 38.3,18; 2 Cr 21.12-20). No Novo Testamento, Jesus se mostra condescendente com os enfermos (Mt 4.23,24). A relação entre enfermidade e pecado, assumida pelos amigos de Jó, e comum na cultura judaica, foi questionada por Jesus (Jo 9,2,3). Ao invés de evitar os enfermos, a igreja de Jesus Cristo, tal como Ele mesmo fez com os leprosos (Mc 1.40-45), deva se compadecer com aqueles que sofrem enfermidades (1 Co. 12.26). Ninguém tem autoridade para julgar os outros por causa da enfermidade, suas origens são diversas: quebra de leis da natureza, trabalho excessivo, acidentes, preocupação, ansiedade e hereditariedade, todas elas com a permissão de Deus (Jó 1.8-12; Gl 4.3; 2 Co 12.5-10).

TEXTO ÁUREO

“O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.3 - ARA).



VERDADE PRÁTICA

Deus nem sempre cura as nossas enfermidades, mas concede-nos forças para que, mesmo no leito de dor, continuemos a glorificar o seu nome.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Isaías 38.1-8.

1 - Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.

2 - Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor.

3 - E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

4 - Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo:

5 - Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.

6 - E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.

7 - E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou:

8 - eis que farei que a sombra dos graus, que passou como sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado.



PROPOSTA DA LIÇÃO

Adão enfermou no corpo, na alma e no espírito;

As enfermidades geram limitações e impedimentos?

Existem enfermidades de origem maligna?

A depressão pode ser entendida como tristeza?

Síndromes: sintomas produzidos por muitas causas;

Doenças psicossomáticas: desajustes do emocional?

Culpado pelas enfermidades? Deus? Somos pó;

Dor e sofrimento servem para confiarmos mais em Deus;

Deus é imutável! A sua maneira de agir é única.



INTRODUÇÃO

Enquanto estivermos neste corpo corruptível sofreremos com as doenças e enfermidades ou podemos afirmar que tais males não podem nos afrontar por professarmos a fé em Jesus? Esta situação somente mudará quando recebermos o novo corpo, incorruptível (1Co 15.52).



Entre as aflições do tempo presente, “a enfermidade é a que mais temos dificuldade em aceitar”, justamente por imaginarmos que estamos blindados contra os males que afligem a humanidade.



Não esqueçamos do aviso: “no mundo tereis aflições”, de todas as ordens, natural, econômica e física. O fato de termos alcançado o perdão dos pecados não nos dá a garantia de saúde perfeita ou pronto restabelecimento das enfermidades, prova disto foi o que aconteceu com o paralítico de Cafarnaum, levado por seus amigos até a presença de Jesus, o qual primeiramente teve seus pecados perdoados (Mc 2.5). A cura ocorreu devido a desconfiança e perturbação dos fariseus (Mc 2.10-12).



O ocorrido com o paralítico de Cafarnaum e com o cego de nascença (Jo 9.2) nos prova que o pecado não é a única ou a principal causa das enfermidades, existem algumas que são para a manifestação da glória de Deus (Jo 11.4).



O homem herdou a natureza pecaminosa, manifesta no Éden, e “passamos a viver numa terra amaldiçoada em virtude” (Gn 3.17), portanto não temos como negar que possuímos um corpo “marcado para morrer”.



O grande anseio da humanidade é justamente a isenção de sofrimentos e um mundo marcado pela ausência de enfermidades. Aproveitando-se disto, a teologia da prosperidade, ganhou terreno ao longo dos últimos anos, justamente por se utilizar destes anseios e transformá-los em carro chefe de suas pregações.



Sob a falsa alegação de que enfermidades e sofrimentos são características da ausência de fé, muitos são enganados e materializam suas esperanças no “terreno” e superficial. Talvez por isto Jesus tenha recomendado silêncio aos necessitados, conforme recebiam a cura (Mt 12.16). Porque tanto anuncio, tanto barulho nos dias hodiernos? Certamente acontecerá o que Jesus tentou evitar na época, pois tais “milagreiros” são procurados devido a esperança no reino material e não no espiritual.



Encontramos inúmeros registros bíblicos de instrumentos fiéis usados por Deus, que enfrentaram a adversidade e ou as enfermidades e não se encontravam em pecado ou fora da direção de Deus, portanto não foram punidos, apenas ficaram sujeitos aos males, como qualquer outro ser humano da história.



I. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES - Ler os textos: Jo 5.14; Jo 9.2; Lc 13.2,3; Ez 33.11



1. A QUEDA E AS ENFERMIDADES

Qual a origem das doenças? Deus criou o homem para desfrutar de uma saúde perfeita e por isto deveria viver em comunhão com seu Criador (Gn 1.31), para dominar sobre a criação terrena, mas a queda o fez conhecer o salário do pecado, a morte (Rm 6.23). Este desequilibro pós queda (Gn 3.17-19) propiciou o surgimento das enfermidades, como conseqüência direta do rompimento da relação Deus e humanidade.



A. As enfermidades podem nos atingir em três níveis e por três razões

A.1 Os três tipos de doença sobre os quais a Bíblia nos fala são basicamente os seguintes:



i. As enfermidades adquiridas; - a Bíblia nos ensina que Deus criou um cosmo perfeito, os homens perfeitos, mas estes se meteram em muitas astúcias, suas decisões morais foram influenciando, prejudicando, arruinando a existência como um todo, o pecado trouxe conseqüências para o universo como um todo. Resumindo: enfermidades adquiridas, é resultado de um mundo caído, depravação total da natureza, separação entre Deus e o homem, divisão interior no homem, legado de nossos pais, conflito da própria carne, as agressões espirituais, todas essas forças interagindo vão deixar marcas na alma, ou seja, o pecado é a causa primaria das enfermidades adquiridas.



ii. As enfermidades terapêuticas; - Algumas enfermidades geram limitações que nos impedem até mesmo de realizarmos a Obra do Senhor. Algumas destas são permitidas por Deus para crescimento de nossa fé, mesmo que não aceitamos ou entendamos desta forma. Temos muitos exemplos de fiéis que foram acometidos de enfermidades, dentre os quais destacamos:

Eliseu, o profeta que mais realizou prodígios e milagres, da parte de Deus, mas que enfrentou a enfermidade e morreu (2 Rs 13.14);

Ezequias (2 Rs 20.1-11);

Jó (Jó 1.1-22);

Timóteo (1Tm 5.23) que recebeu recomendações de Paulo para resolver seus problemas estomacais;

Trófimo, um auxiliar de Paulo, que ficou doente em Mileto (2 Tm 4.20);

Epafrodito (Fp 2.25-27);

Paulo (2Co 12.7-9).

Por uma razão simples: Ninguém aprende coisa alguma na alegria, a alegria não tem a didática que faz o ser humano tornar-se sábio, não promove grandeza interior, inclusive por sua natureza- fogosa, pouco reflexiva.



iii. As enfermidades autoproduzidas; - São as doenças que a ciência moderna chama de psicossomáticas, resultado da desarmonia, traumas, rachaduras psicológicas, amarguras guardadas, sentimentos de culpa que esmagam, etc.

Todos nós temos verdugos psicológicos, carcereiros na nossa consciência, que nos fazem enfermar.



2. ENFERMIDADES DE ORIGEM MALIGNA.

A Bíblia relata alguns casos de enfermidades cuja origem era maligna, entre as quais destacamos o caso do jovem lunático (Mt 17.14-18; Mc 9.17-27), do homem mudo (Lc 11.14) e da mulher que andava encurvada devido a um espírito de enfermidade (Lc 13.10-17).



O inimigo de nossas almas não pode tocar na vida e na saúde de ninguém sem a permissão de Deus (Jó 2.6), por isto temos a certeza de que ele não poderá vencer os nascidos de novo (1 Jo 5.18).













II. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA



1. DEPRESSÃO.



A depressão não é somente uma tristeza, embora o desalento, sem uma causa aparente, seja um dos seus muitos sintomas. Chegou a ser considerada a doença do século, devido a sua complexidade e dificuldade de diagnóstico. Pode ser causada por vários fatores, tais como: medicamentos, doenças físicas, período pós-parto, etc. Todos estão expostos e sujeitos a este mal (Sl 42.3-6,11; 2 Co 1.8).



Uma pessoa que professa a fé em Jesus pode ser afligido por esta doença? Encontramos na Bíblia servos de Deus enfrentando esta terrível enfermidade?



Davi é, um grande modelo e exemplo de que um único crente pode ser submetido a vários tipos de enfermidades:

Salmo 38.1ss



Se tomarmos as imagens ao pé da letra, notaremos várias doenças, as quais exigiriam vários profissionais para delas cuidar. Se estivesse num hospital, ele seria encaminhado a diferentes profissionais:

. a um clínico geral, porque não havia saúde em nenhum dos seus órgãos (v. 3a)

. a um ortopedista, porque seus ossos estavam fracos (v. 3b)

. a um dermatologista, porque sua pele estava cheia de feridas (v. 5)

. a um psiquiatra, porque ele se achava um louco (v. 5b)

. a um psicólogo, porque estava aflito e sem razão para viver (v. 6)

. a um urologista, porque seus rins ardiam (v. 7a)

. a um cardiologia, porque seu coração batia descontroladamente (v.10a)

. a um oftalmologista, porque sua visão falhava (v. 10c)

. a um otorrino, porque perdera a audição (v. 13a)

. a um fonoaudiólogo, porque não conseguia mais falar (v. 13b)

. a um enfermeiro, para lhe ministrar a medicação necessária,

. a um biólogo, porque precisava se submeter a uma série de exames laboratoriais

. a um radiologista, porque seus ossos precisam ser radiografados,

. a um fisioterapeuta, porque não conseguia andar

. a um professor de educação física, porque precisava de exercícios que fortalecessem seus músculos

. a um nutricionista, porque precisava se alimentar adequadamente



Elias, o tesbita (I Reis 19.1-4);

Jó (Jó 3.11; 6.11; 17.1);

Abraão (Gn 15);

Jonas (Jn 4);

Davi (Sl 13.1-3; 57.6-7).

A depressão, o grande “buraco negro” da vida é o momento que o Maligno aproveita para inutilizar o servo de Deus para a obra e para a vida, mas mesmo em meio a esta situação, ele ainda é assistido e pode contar com o cuidado, proteção e orientação de Deus (Is 57.15).

2. SÍNDROME DO PÂNICO.

Síndrome do pânico, “crise ansiosa aguda” ou pavor repentino e incontrolável, apresenta os seguintes sintomas: taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial e tontura. É preciso muita oração, apoio da família e da igreja, além de tratamento médico especializado.





3. AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS.

As doenças psicossomáticas manifestam-se quando os desajustes do sistema emocional transformam-se em doenças físicas. Estando o sistema emocional abalado, possivelmente haverá reflexos no corpo. A pessoa emocionalmente fragilizada ou estressada pode vir a ter dor de estômago, insônia, fadiga, artrite e dores de cabeça. As causas de tais sintomas não se encontram em nosso físico, mas na mente. A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra é um excelente remédio para ajudar-nos a manter a saúde física e mental.



As doenças psicossomáticas “são provocadas por distúrbios emocionais comuns, tal como o ansiedade, estresse, depressão, competitividade, busca pelo sucesso profissional, descontroles dos processos mentais”. São distintas das doenças orgânicas, as quais abalam o corpo humano.



Para a medicina psicossomática, o homem é um ser integral, somático, social, intelectual e espiritual (Lc 2.52) “uma unidade que sente e sofre de maneira global”.

1.1 Cerca de 80% das doenças que se instauram, que se enraízam na vida do homem moderno, têm como causa:



• Desordem psíquica;

• Desestruturação emocional;

• Sistema nervoso abalado;

• Traumas que o atingiram na infância;

• Útero materno;

• Desagregrações familiares;

• Dor, indiferença no trato;

• Emoções carregadas de sentimento de culpa, etc.

1. Perdas: de ente querido, condições sociais bens materiais, frustrações amorosa, ideológica, derrotas, recessão econômica, subemprego, desemprego, etc.

2. Conflitos internos, várias ações podem se desencadear:

3. Angustia, sentimentos e pensamentos muitos difíceis de tolerar.

Culpa,Impotência,Abandono,Medo,Falta de interesse,Tristeza,Desânimo,Insegurança,Apatia,Choro persistente,Negativismo,Irritabilidade,Falta de concentração,auto-estima depreciada,Idéias de matar,

Roubar,



III. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO

1. NÃO CULPAR OU QUESTIONAR A DEUS.

Muitos culpam a Deus pelas enfermidades e agem como o rei Ezequias, se martirizando e questionando sobre suas situações. Por seu lamento, a ele foi concedido um acréscimo de quinze anos de vida (Is 38.5), contudo neste período de sobrevida, ele cometeu um de seus maiores erros (Is 39.1-8). O certo é que muitos esquecem de que são pó e que ao pó retornarão (Gn 3.19).



Culpar ou questionar a Deus situações desagradáveis que enfrentamos no decorrer de nossa história é “fruto da ignorância, da falta de conhecimento”. Mesmo sendo difícil entendermos e aceitarmos o silêncio de Deus, que às vezes é doloroso, mas necessário para nos colocar na posição de servos.



O patriarca Jó, foi um caso atípico, pois clamou tanto pelo fim do silêncio de Deus e quando ouviu a voz, antes fosse melhor não ter escutado, pois em vez de respostas para a sua situação ele ouviu uma bateria de perguntas, as quais ele não tinha respostas (Jó 38; 39; 40; 41).



2. CONFIAR EM MEIO À DOR.

A dor e o sofrimento não devem afastar-nos da presença de Deus, pelo contrário, pois devem servir de aprendizado e enriquecimento de nossa confiança, mas como é difícil nos portarmos e entendermos os desígnios de Deus, principalmente nos momentos calamitosos da nossa vida (Sl 37.5; Rm 8.28).



3. A ESPERA DE UM MILAGRE.

Deus é imutável e continua a operar milagres e maravilhas, todavia não podemos nos esquecer da sua soberania. Ele opera quando quer e a sua maneira de agir é única.



A ação de Deus a fim de restaurar ou mudar uma situação em nossa vida poderá ocorrer de “forma milagrosa ou por meio dos recursos” extras, tal como a medicina, mas para isto é necessário entendermos que os propósitos de Deus não podem ser confundidos com a nossa vontade e caprichos.



A espera por um milagre é o momento que ocorre o enriquecimento do cristão, crescimento, um amadurecimento.



CONCLUSÃO



Um dia não houve e em outro não haverá, mas por enquanto não temos como fugir da realidade nua e crua que nos cerca. Enfermidades, aflições e sofrimentos que servem para distinguir o que serve e o que não serve a Deus, pois ninguém está imune as enfermidades, mas a distinção e vitória do cristão reside justamente na confiança que é depositada em Deus.



Quero concluir dizendo o seguinte:



Há doenças adquiridas, há doenças recebidas ou aproveitadas como terapia, e há doenças autoproduzidas, em função das nossas emoções e ansiedade.



Deus, porém, tem cura para todas elas.

No entanto hoje vamos crer que Ele há de curar essas enfermidades que nós mesmos geramos, através de sua palavra saradora pelo poder iluminado do Espírito Santo.



O grande drama da vida não é morrer, “é não viver”, morrer sem Ter vivido, e não Ter vivido significa, “não Ter amado”.



Quem de fato ama, morre de vida vivida.



Que esta palavra se converta em medicina para o seu corpo em nome de Jesus, Amém.