sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

UMA PEQUENA HOMENAGEM A “TAMMAR” – Parte 1

O nome na Bíblia, no Oriente. O nome, em hebraico significa caráter, um apelativo, um antropônimo, honorabilidade, respeito, merecimento. Muito mais que um simples nome, biblicamente, as pessoas recebiam um nome de acordo com perspectiva e expectativa de seus responsáveis com respeito a sua vida, seu caráter sua desenvoltura e reação com a vida e suas adversidades.

Por exemplo, na antiguidade, mormente quando se desejava homenagear alguma pessoa, trocava-se seu nome, ou acrescentava um nome ao seu já existente, às vezes era a simples troca ou acréscimo de mais uma letra. Também, em se tratando de um local, dava-se a este, um nome que jazia algum significado importante, ates mesmo um nome de alguma personalidade.

Não desejando plagiar, mas, com as devidas faculdades em lugar correto, aprendi de alguma forma, e isso faz tempo, apreciar e dar nomes, talvez "apelidos", às pessoas que respeito e mantenho grande admiração. Senão que perguntem a minha genitora ou minha digníssima e amada esposa. Dizem: "mania de João".

Mais que mania, chamo isso de uma desenvoltura normal, talvez apego, àqueles que passam por nós e nos marcam.

Dessa feita, fiquei, ao longo de algum tempo, a pensar sobre como poderia homenagear uma jovem, senhora, casada com um dos meus amigos, ovelha, também admirável, entretanto, "na dele", discreto, observador e altamente inteligente e dinâmico.Muito veloz!

Sim, vamos começar com o significado do seu nome primário: Gabriele: {Muito sério, e com grande honestidade no meio profissional, busca a perfeição emtudo e seu aborrece quando as coisas nãosaem conforme o planejado. Reflete muito antes de agir, equando tomauma decisão é capaz de mergulhar de cabeça no que está fazendo e esquecer todo o restoà sua volta. Se atrai por assuntos ligados a saúde, e se adaptaria muito bem ao trabalhar nessa área. Sua impaciência, pode levá-lo a um estresse facilmente}.

Com este significado e sentido do seu primeiro nome, nenhuma necessidade há de qualquer esclarecimento, troca ou acréscimo de letra ao seu nome.

Por outro lado me senti tentado a enxerir-me, não em seu nome oficial, mas de, ao precedê-lo forjar, não um caráter, mas uma respeitável honorabilidade pelo fato de tratar-se de pessoa com carisma invejável, singeleza visível e de um amor fraterno digno de reconhecimento bíblico e cristão.

Resolvi chamá-la de "Tammar". Por que Tammar? Eis a indagação de alguns:

Se analisarmos a Bíblia Sagrada, encontraremos pelo menos 05 "Tammar"

Não cabe aqui a intenção de descrever todas, mas, uma, ao menos, não pelo que a ocorreu, mas pela descrição peculiar que o escritor de 2 Samuel lhe dá.

2 Samuel 13.1 "ויהי אחרי כן ולאבשׂלום בן דוד אחות יפה ושׂמה תמר ויאהבה אמנון בן דוד"

2 Samuel 13.1 "... vayhiy 'acharêy-khên ule'abhshâlom Ben-dâvidh 'âchoth yâphâhushemâh tâmâr".

2 Samuel 13.1 "Absalão, filho de Davi, tinha uma irmã formosa, que se chamava Tamar..."

A beleza da mulher. Cada sociedade tem seus próprios padrões de beleza. Algumas culturas acentuam que a mulher bela deve ser gorda, enquanto para outras ela deve ser delgada. É difícil saber exatamente o que os antigos hebreus consideravam belo. A maioria das mulheres belas que a Bíblia menciona não são descritas em detalhes. Geralmente o escritor nota que uma mulher era "bela", "formosa", e isso é tudo.

Poucos sabem que Tammar era possuidora de uma beleza sem par. Aliás, não só a beleza aparente, pois não é a isto que pretendo me referir, mas, uma beleza contagiante e contundente, interiorana.

A jovem Tammar gozava do privilégio de ser a filha do rei, por conseguinte, podia melhorar, (embora não necessitasse), sua aparência com roupas, perfumes e cosméticos caros.

Não é sem motivos que, os historiadores indicam as reuniões dos suseranos lideradas pelos reis de Israel, neste caso, o rei Davi, que contava com a presença de Tammar, o ambiente era tomado, invadido de um aroma digno de comentários posteriores, asseverando que a "bela" Tammar, ao adentrar as salas, quer seja somente para ensejar papel simples, o local era contagiado, totalmente aromatizado de forma a "confundir" as relações diplomáticas, dado ao excelente frescor que seu aroma produzia pelas cercanias do palácio do rei e também dos seus passos.

Numa terra quente como Israel, e com reduzido suprimento de água, muitas vezes o perfume tomava o lugar de um bom banho. Os perfumes e cremes não serviam apenas para amenizar os odores do corpo. Também eram empregados para amaciar a pele, que, naquele clima quente e seco muitas vezes ficava ressequida e rachada. Tanto os homens como as mulheres eram cuidadosos com seu bem-estar, saúde e aparência e por isso faziam uso de óleos e perfumes que como dizem as Escrituras, alegram o coração. (Pv 27.9)

As mulheres antigas usavam perfumes quase da mesma maneira que as mulheres usam hoje ("Tammar" também). As fontes comuns de perfume nos tempos bíblicos eram o incenso e a mirra da Arábia e da África, o aloés e o nardo da Índia, o cinamono de Ailom, o gálbano da Pérsia, estoraque e açafrão da Palestina. Nossa "Tammar", certamente deve ter conhecido aquelas fontes.

Quanto ao penteado, o Talmude menciona que as judias usavam pentes e grampos. Reparem o que a nossa "Tammar" está usando.

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