sábado, 30 de janeiro de 2010

O Sacrifício da Manhã

"Porque seu cargo era (...) estarem cada manhã em pé para louvarem e celebrarem ao Senhor". (1Cr 23.28,30)

Os levitas nunca tiveram a opção de deixar de fazer suas devocionais matinais. Eles eram ordenados a manter o sacrifício matinal todos os dias sem execução. Como parte do ritual matinal no Templo, o sumo sacerdote tinha, pelo menos os seguintes deveres:

  1. Cuidar das lâmpadas, verificar se cada candeia tinha óleo suficiente e se os pavios estavam posicionados adequadamente,
  2. Queimar incenso no altar de incenso,
  3. Queimar a gordura das ofertas pacíficas.
Uma vez por semana, como parte do ritual matinal, o sacerdote trocava o "pão" que ficava constantemente perante o Senhor.
O sacerdote realizava estas funções em adoração silenciosa, usando um vestimenta simbólica. À medida que trabalhava, o único som era o suave tilintar dos sinos na barra de sua roupa.
Este ritual antigo parece estranho e de pouco valor para nós de hoje, mas podemos tirar uma boa lição dele: este sacrifício matinal envolvia todos os sentidos e a mente. O sacerdote ficava perante o Senhor e expunha-lhe todo o seu ser; ele ficava perante o Senhor para ser examinado.

Seus sacrifícios alcançavam todos os aspectos de sua humanidade: as lâmpadas simbolizavam a necessidade de luz- a habilidade de ver com os olhos espirituais. O incenso era uma ilustração de sua necessidade de habitar numa atmosfera tomada pela santa presença de Deus. As ofertas pacíficas eram um sinal de sua necessidade de ter paz com Deus e com os outros. O pão demonstrava sua necessidade de provisão diária, algo que só o Senhor poderia prover.

Esta era uma cerimônia que, no seu silêncio, dizia claramente: "Nós precisamos de Deus. Sem o Senhor, não temos vida, não somos completos, não fazemos sentido."

Talvez não tenhamos um ritual que seguimos na nossa devocional d amanhã, mas devemos chegar até o Senhor com o mesmo espírito de dependência e obediência. O dia à nossa frente não é nosso. Nossas vidas pertencem a Deus. (1 Co 6.20)

Tudo o que precisamos, Ele suprirá. O dia é dele, assim com nós.

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