segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Minha Tristeza – Minha Inquietação - Parte 1

Esta noite, não dormi. Por volta das 03h, senti-me constrangido pelo Espírito Santo, e meditando, pus-me a chorar.

Lembrei-me da igreja de anteontem, ontem, hoje e da igreja de amanhã. Qual tristeza invadiu meu coração! Lembrei-me de homens como Paulo, Pedro, Judas e João que de forma denodada advertiram a igreja de anteontem quando as questões heréticas.

A igreja de anteontem

Paulo, inspiradíssimo pelo Espírito, disse que "nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios". (1Tm 4.1). Esses espíritos jaziam presentes na época de Paulo com uma insidiosa ação contundente contra a igreja e os ensinos de Paulo. Paulo, mesmo assim não desistiu, mas manteve sua defesa do evangelho e da fé cristã.

Pedro disse que: "Da mesma forma que entre o povo houve falsos profetas, entre nós haveria falsos doutores que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou..." (2Pe 2.1). É claro que o primeiro a advertir a igreja acerca dos falsos mestres, fora Jesus, por exemplo, no sermão proferido em Mateus 24.11. Não obstante, seus discípulos e, posteriores apóstolos, deram seguimento a sua proposta de combate as heresias.

Judas, não ficaria de fora. "Amados, procurando eu escrever-vos... tive a necessidade de escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé... Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos... homens ímpios, que convertem a graça de Deus em dissolução e negam o único Deus, único dominador e Senhor nosso Jesus Cristo..." (Jd 3,4)

João, ainda em vida proferiu, "Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes... agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora. Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1 Jo 2.18;4.1)

A igreja de Ontem

Dar-se-ía caso, se contar ou ler os escritos de Filéias, os quais dão um relato dos mártires de Alexandria que, não negando a fé, eram de todo martirizados, submetidos às maiores torturas. Isso suportavam, não só enquanto o governador falava com eles ou enquanto ele tivesse tempo para ouvir, mas quase o dia todo.

Aqueles prelados que demonstraram com seu sangue a realidade da religião que proclamavam. Lembrei-me de Antimos, bispo da Nicomédia que foi decapitado, Luciano, presbítero da igreja em Antioquia, homem de vida notável por seu excelente caráter e piedade.

Entre os mártires da Fenícia, os mais notáveis de todos foram aqueles piedosos e devotados pastores dos rebanhos espirituais de Cristo. Tirânio, bispo da Igreja de Tiro, Zenóbio de Sidom e Silvano, bispo de Emisa. O último deles foi lançado às feras em Emisa e assim alistou-se entre os mártires, mas cada um dos anteriores glorificou a doutrina de Deus, sofrendo com paciência até a morte.

Faltaria-me espaço para falar detalhes sobre cada um deles. Entretanto, foram estes que, mesmo enfrentando as solapadas do adversário no tocante a ceder às pressões, negativa da fé ou mistura de seu credo, não tiveram suas vidas por preciosas. Preferiram a morte a retroceder do caminho em que estavam.

Um comentário:

  1. me doi o coração e mto me entristece, pq esse homens sofreram isso tdo p divulgar o Reino de Deus e para q hj pudessemos ter acesso a palavra de Deus, eles eram etergues a torturas e horrores o dia todo, enqto q mtos de nós fica entregue a deleites e busca da satisafação pessoal, o dia tdo, eles buscaram anunciar a vida e acabaram por pagar com a própria vida, enqto q mtas vezes nós, nos deixamos sufocar pelos espinhos, ou seja pelos cudiados dessa vida, e negligenciamos nossa missão.
    Que o Senhor nos acorde nesses últimos dias, como testemunhas vivas do seu poder, e q se necessario for enfrentemos até a morte por amor a vida que está em Cristo.

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