segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vendo Gigantes, Confie em Deus!

"Vimos ali gigantes..." (Nm 13.33)

Sim eles viram gigantes, mas Josué e Calebe viram a Deus! Os que duvidam dizem: "Não poderemos subir." Os que crêem dizem: "Subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela".

 OS gigantes representam, para nós, as grandes dificuldades; e os gigantes estão à espreita em toda parte. Estão na família, na igreja, na vida social, e até em nosso próprio coração; ou nós os vencemos, ou eles nos devorarão, como disseram aqueles homens a respeito dos gigantes de Canaã.

 Disseram os homens de fé: "Como pão os podemos devorar." Em outras palavras vencendo-os, ficaremos mais fortes do que se não houvesse gigantes para vencer.

 Portanto, se não possuirmos a fé vitoriosa, seremos devorados, consumidos pelos gigantes que há em nosso caminho. Tenhamos o mesmo espírito de fé que havia em Josué e Calebe; vejamos Deus; ele tomará conta das dificuldades.

 É quando nos encontramos no caminho do dever que surgem os gigantes. Quando Israel avançou, apareceram os gigantes. Quando eles voltaram para o deserto, não encontraram nenhum.

 

Há uma idéia muito comum de que o poder de Deus na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades e dos conflitos. O fato, porém, é que o poder de Deus sempre traz um conflito e combate. É de se pensar que, em sua viagem missionária a Roma, Paulo estivesse por alguma poderosa manifestação de Deus, livre das e dos inimigos.

 

Mas, ao contrário, sua viagem foi uma dura e longa luta contra as perseguições dos judeus, contra violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno, e quando foi salvo, foi salvo nadando até a ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.

 Era isto próprio de um Deus todo-poderoso? Sim, exatamente. É Paulo nos diz que, quando colocou o Senhor Jesus Cristo como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito; aliás, um conflito que nunca terminou, uma pressão que foi persistente, mas da qual ele sempre saiu vitorioso pela força de Jesus Cristo.

 A linguagem em que ele descreve isto é a mais eloqüente. "Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo".

 Que luta incessante! É impossível expressarmos em nossa língua a força das expressões do texto no original. Há ali cinco figuras seguidas. Na primeira a idéia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a um distância razoável para que ele se livrasse.

 A tradução literal poderia ser: "Somos apertados de todos os lados, mas não esmagados".

 A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, no entanto, avança; há luz suficiente para mostrar-lhe o próximo passo.

 A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só: o divino Defensor está a seu lado.

 A quarta figura é ainda mais vívida e dramática. O inimigo o alcançou feriu e derrubou. Mas não foi um golpe fatal: ele é capaz de levantar-se novamente. A tradução poderia ser: "derrubado, mas não derrotado".

 

A quinta figura vai mais além, e agora parece ser a própria morte: " Levando sempre no corpo o morrer de Jesus." Mas a vida de Jesus vem em seu auxílio e ele vive na vida de Cristo, até completar o seu trabalho na terra.

 Sim, lugares difíceis são a própria escola da fé e do caráter.

2 comentários:

  1. Boa!!!!
    Gostei!!!!
    Saudades do amigo!!!!

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  2. Obrigada por mais esta postagem que tanto nos abençoa, mestre!
    Eu, particularmente, fui muito abençoada ao ler tal artigo agora (e exatamente agora!), porquanto tenho alguns desafios esta semana, os quais estavam já querendo me amedrontar e impedir-me de avançar na obra do Senhor!
    Louvo a Deus por ter lido somente esta manhã, pois Deus sabia que eu iria precisar de algumas palavras antes de iniciar tal tarefa.
    Prosseguirei, portanto, e irei de encontro aos "meus" gigantes, tal qual fez Davi com relação a Golias.
    Deus te abençoe moré!

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