segunda-feira, 5 de abril de 2010

ADULTÉRIO: EVITANDO UMA REAÇÃO QUíMICA - Parte Final

3 - Considere o exorbitante preço da queda. Todas as vezes em que me sinto particularmente vulnerável a uma tentação de ordem sexual, começo a "ensaiar" na minha mente quais seriam as conseqüências desta queda. Tenho pensado em algumas delas: • Ferir o Senhor, que me redimiu, e trazer o Seu nome à lama. • Ter que um dia olhar na face do Senhor Jesus, o Justo Juiz, e responder pelas minhas ações. • Seguir os passos daqueles que caíram e tiveram os seus ministérios destruídos. • Causar uma dor incalculável à Tereza, minha grande amiga e leal companheira. • Ferir os meus amados filhos Léo, Marcus e Michael. • Arrasar a minha imagem e credibilidade diante dos meus filhos e anular totalmente meus esforços de ensiná-los a obedecer a Deus (Por que obedecer um homem que nos traiu e à nossa mãe?). Certamente, assim raciocinariam. • Se a minha cegueira persistir ou minha esposa for incapaz de me perdoar, talvez venha perder minha esposa e filhos para sempre. • Perder o respeito próprio. • Adquirir um tipo de culpa terrivelmente difícil de ser anulada (Ainda que Deus me perdoe, eu me perdoaria?). • Memórias que para sempre permeariam minha mente e que seriam uma constante ameaça na intimidade com minha esposa. • Perda de anos de investimento em treinamentos e experiências adquiridas ao longo do tempo. Talvez permanentemente. • Prejudicar consideravelmente o trabalho de outros fiéis homens de Deus na minha cidade. • Trazer um grande prazer e satisfação a Satanás, o grande inimigo de Deus e de tudo que é bom e puro. • Dificuldades para sempre com a pessoa que cometi adultério. • Possíveis conseqüências físicas de doenças venéreas ou mesmo a AIDS. No caso de AIDS, a possibilidade de infectar a minha esposa e ser o causador da sua morte. • Possibilidade de uma gravidez que resultaria para todo o sempre numa lembrança do meu pecado. Eu espero que a crua e franqueza demonstrada neste artigo tenha sido de algum benefício a você. Não me foi fácil articular esta matéria e fazer frente a este tópico. Porém, meu compromisso pessoal é o de ser honestos e íntegro na análise de meus erros e acertos. Estou também perfeitamente consciente de que muitos, lendo este artigo, são imaculadamente inculpáveis na área de fidelidade conjugal. Porém, para aqueles que estão em luta nessa área, deixe-me compartilhar essa analogia: imagine uma pessoa que esteja lutando contra o vicio do jogo. Ela já prometeu a Deus que não irá mais a um Cassino, situado em Campinas, por exemplo. Está dirigindo o seu carro vindo do Rio de Janeiro para São Paulo. Chega a um ponto da estrada que ela vê a indicação de saída para a estrada que a conduzirá a Campinas. Imediata e espontaneamente, ela toma a saída que dá acesso à cidade e passa a circular em frente aos cassinos. Essa pessoa ainda não cometeu o pecado, mas o coração de Deus já está sofrendo com aquela atitude. Se você está próximo demais de alguém de quem não deveria estar, e sabe que sua resistência está nas últimas, mas, ainda assim, tenta se convencer de que tem o controle da situação, então, por favor, ouça: humilhe-se diante de Deus, ajoelhe-se, fale com o Senhor, confesse o que realmente está se passando com o seu coração. Deus está pronto para restaurá-lo e, sabemos, é o Senhor que nos convida ao caminho da restauração. Todos nós estamos em meio a uma batalha. Deus está lhe convidando a uma vida bem sucedida. Uma vida bem sucedida não consiste necessariamente em ser pastor de uma grande igreja, escrever livros e ser mencionado na galeria dos famosos líderes da atualidade. A minha definição de vida bem sucedida é a seguinte: Ser bem sucedido é gozar do amor e do respeito daqueles que estão mais próximos de mim. Todos nós vivemos, quase todo tempo, sob o risco de fazer o que fiz no laboratório do meu ginásio. Vivemos com a constante possibilidade de criarmos uma reação química capaz de explodir nosso casamento, nossa família e nosso ministério. De fato, estamos diante de uma grande batalha. Uma batalha impiedosa e estratégica, que nem mesmo Alexandre ou Napoleão jamais enfrentaram. Temos que, de uma vez por todas, compreender que ninguém pode se preparar para uma batalha que não é conhecida, e muito menos sairmos vitoriosos de uma batalha para a qual jamais nos preparamos.

http://www.genizahvirtual.com/2009/07/adulterio-evitando-uma-reacao-quimica.html Nélio Da Silva Coordenador Nacional - Homens de Valor Mocidade Para Cristo - Brasil

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