quinta-feira, 25 de março de 2010

“Claudia Leitte: É melhor eu estar num trio elétrico do que numa igreja cantando música gospel .ESTOU LEVANDO AS PESSOAS PARA A LUZ”

'Eu estou levando as pessoas para a luz', diz Claudia Leitte

  1. Antes, desejo informar que sou "seguidor", leitor contumaz do genizah, um dos mais contundentes blogs e, que tem como editor, Danilo, quem, eu teria o imenso prazer de apertar as mãos.
  2. Foi do genizah, a fonte, de onde copiei esta entrevista postada, sobre a qual, desejo fazer alguns comentários que serão grafados na cor azul.

Confira a entrevista de Claudia Leitte concedida a revista Rolling Stone:

R.S. - Você diz não seguir religião alguma, mas é bastante religiosa. Depois de ficar famosa nenhuma religião se aproximou de você pensando que você poderia divulgá-la? C.L. - Sim, com certeza. R.S. - E isso te afasta mais da ideia de uma religião organizada?

C.L. - Sim, porque eu não quero levar ninguém comigo pra religião nenhuma, de jeito nenhum. Eu quero cantar e ser feliz cantando, e dividir a felicidade com as pessoas. Eu acho que Deus não impõe. A moça que trabalhava lá em casa falava pra mim, "ah, meu pastor diz que eu não posso usar brinco". Como uma pessoa pode dizer isso? Que coisa mais ditatorial! Não pode usar brinco por quê? Deus vai olhar para o seu coração, não pro seu corpo. Deus vai estar lá se importando com as roupas que você usa? Quantas pessoas usam uma saia até o pé e são super, hiper promíscuas? Ou então um assassino, que mata uma pessoa e depois diz "oh, meu Deus, meu Senhor" e vai pra igreja orar com a Bíblia? Isso é muito louco: o brinco, a roupa, a religiosidade... Elas não definem o caráter de ninguém.

C.L. - É difícil imaginar uma porta-voz melhor do que você para uma religião: jovem e casada, tem filho, é famosa, tem sucesso.

Eu quero ser é porta-voz de Deus, o que Deus fala através de mim, o tempo todo. Que eu seja mais Deus do que eu. É isso o que eu quero. O tempo todo eu acho que a gente precisa parar de brigar com a gente mesmo pra gente ser melhor.

R.S. - Sua música também serve de pano de fundo para o que acontece com as pessoas que vão se divertir no trio elétrico: muita pegação, uma coisa muito sexualizada. Ao mesmo tempo, você é uma pessoa casada, com filho. Como você vê essa distância entre as pessoas e você?

C.L. Eu tenho uma responsabilidade maior como cidadã, porque eu tenho um microfone na mão. Eu acho que as pessoas são responsáveis pelas atitudes delas e o que eu faço ali em cima pode não mudar nada. O cara vai fazer o que ele quiser no meu show, independente do que eu faça ali. É melhor que eu esteja ali cantando se eu pensar que eu sou um exemplo. Seria mais eficaz do que eu estar numa igreja cantando música gospel. "Eu estou levando as pessoas para a luz [risos]".

C.L.- Mas eu não penso desse jeito. É muita pretensão eu achar que vou fazer um show e todas as pessoas vão ficar boas porque o meu exemplo é bom. Eu não sou um bom exemplo de nada, só tenho uma vida assim porque eu escolhi.

R.S. - Mas o que você acha dessa cultura da pegação no carnaval?

C.L. - Acho que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Quer ir, fique à vontade, vá. Tudo tem consequência na vida. Eu escrevo muito sobre isso no meu blog. Cheguei numa festa aqui em São Paulo, no ABC, e tinham umas meninas lindas vomitando no lado do carro. Isso é bizarro!

R.S. - Algumas vezes essas coisas viram para você também. Você repreende os rapazes da plateia que falam absurdos para você. Mas você também projeta uma imagem sensual. Como você impõe esse limite entre a percepção do público?

C. L. Não gosto de vulgaridade e isso está explícito. Por exemplo: eu não gosto de biquíni fio-dental. Eu não usaria isso no palco porque não me sentiria à vontade, acho que isso seria ser excessiva no palco. E as opiniões das pessoas vão sempre divergir, vão olhar pra mim como um poço de sexualidade. Outras, como uma figura fashion. E outras vão dizer que eu sou brega. Isso vai acontecer ainda que eu esteja com a saia até a canela, lá embaixo. É normal. Acho que eu sou bem resolvida, então isso talvez me dê uma segurança para abusar da sensualidade. Sou mulher, a minha música é sensual: eu vou cantar axé sem colocar a perna de fora? Já fiz show em Campos do Jordão e estava, sei lá, seis graus e eu suei no palco, por causa da luz, da movimentação. Nem combina, né? É uma coisa tropical. Tenho que ser tropicaliente. Eu gosto disso, eu gosto da sensualidade, da vulgaridade não.

Comentário

  1. Gostaria de pontuar a enorme confusão que se faz quanto a palavra "religião". a) A Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", "ligar novamente", ou simplesmente "religar") pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. b) Ainda, que a pessoa dita religiosa, não significa, necessariamente que tenha fé em Deus, muito menos compromisso com a Palavra dEle, sobretudo, este termo tomou cunho em razão de as pessoas não quererem, nem desejarem compromisso maior do que aqueles que "supostamente" possuem com Deus. c) tornou-se uma forma de fuga de suas resposabilidades maiores, pois a religião verdadeira é: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento" (Mt 22.37). O primeiro dos Mandamentos se refere ao amor de Deus. Jesus resumiu assim: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Estas palavras seguem as do Antigo Testamento: "Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único" (Dt 6.4-5). O primeiro mandamento condena o politeísmo e as formas de idolatria, adorar outros deuses. Amar a Deus é crer e esperar nEle, e amá-lO acima de tudo. Adorar a Deus, orar a Ele, oferecer-lhE o culto que lhE é devido, cumprir as promessas, obedecer a Seus Mandamentos. São faltas graves contra o Primeiro Mandamento a superstição, o ateísmo, a magia, o espiritismo, a idolatria, a simonia (comércio de funções sagradas), a blasfêmia contra Deus e os santos, tentar a Deus, recurso a Satanás ou aos demônios para descobrir o futuro, consulta a horóscopos, necromantes, cartomantes, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns; tudo isto esconde uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. É o chamado ocultismo (cf. Lv 19.31; 20.6,9, 27; Dt 3.19; 18.9-14; 1Cr 10.12-13). Também a feitiçaria, com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo - mesmo que seja para proporcionar a este a saúde - são gravemente contrárias à virtude da religião. A superstição é o desvio do sentimento religioso. É acreditar, por exemplo, em sorte dada por uma ferradura colocada na porta, sal grosso para espantar maus espíritos, etc. A ação de tentar a Deus consiste em pôr a prova, em palavras ou em atos, sua bondade e sua onipotência. O grande pecado é colocar Deus em segundo lugar, trocar o amor do Criador pelo das criaturas. Quem ama a Deus, obedece a Seus mandamentos e cumpre a Sua santa vontade. Engana-se redondamente, prezada Claudia Leitte, tal como muitos. Deus impõe sim, não como um déspota, mas como Deus que é. Ele é um Deus ciumento e zeloso. Muitos se utilizam desse expediente para tentar justificar uma vida desregrada, promiscua e de libertinagem, alegando que Deus só quer o coração. Ora, Deus não é açougueiro, tampouco há no céu algum açougue. Vejamos o que diz o apóstolo: "Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus". 1 Co 6.15,19 e 20. Estes versos bíblicos ensinam-nos que nosso corpo é o templo do Espírito Santo, por isso, não temos a liberdade de fazer dele o que nos apraz.
  2. Ele é incisivo e claro em Suas exigências. "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo." 1 Tessalonicenses 5.23.A santificação do filho de Deus é tão importante ao ponto de o próprio Deus triuno Se empenhar por ela. No que diz respeito a Deus, o Pai, em 1 Tessalonicenses está escrito: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação…". Portanto, quem rejeita a santificação, está resistindo à vontade de Deus, e entra em crise. Santificação também é um impulso do Espírito Santo, pois Romanos 1.4 diz: "…segundo o espírito de santidade."E o Filho, Jesus Cristo, abriu para nós o caminho da santificação quando pediu na oração sacerdotal: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade." Como a santificação deve ser importante e decisiva para um cristão, se Deus – o Pai, Deus – o Filho, e Deus – o Espírito Santo Se empenham por ela! É isso o que Pedro quer dizer quando fala: "… eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas!"

     

  3. Não apoio a idéia de que um pastor imponha o tipo de vestes que você deve ou não utilizar. Presume-se que ele tenha bom senso e utilize isto para ensinar as pessoas, suas ovelhas, a se comportarem, ates mesmo no que tange as suas vestimentas. Ocorre que nos dia hodiernos sofremos com uma crise chamada "democracia excessiva", o que provocou os absurdos e a anarquia que presenciamos, dentro dos lares e, sobretudo na sociedade. Alto lá quando chamar um pastor de ditador. Ele pode, por exemplo, está tentando salvaguardar a alma de sua ovelha. Não posso é, sabendo que alguém que se diz cristã e utiliza saia até aos pés e que a atitude e comportamento dessa pessoa não condizem com uma vida de cristão, me permitir generalizar e colocar todos dentro de uma mesma sacola. Quanto ao suposto assassino, que depois de obrar todas as mazelas vai para igreja, faz uso da Bíblia e diz: "Oh meu Senhor", isso, se a sra. não sabe, tem um nome que define bem. Chama-se arrependimento, sim, e isso só é possível ser entendido de forma inteligível por alguém que tenha o Espírito de Deus, pois as coisas espirituais são discernidas somente pelos espirituais. Algo que, nem a sra. e nem outrem, com o merecido respeito, se não possuírem discernimento espiritual, jamais entenderão.
  4. Concordo quando diz que a roupa, os brincos, a religiosidade, não definem o caráter, entretanto são elementos que revelam, e muito bem, parte dele. É muita coragem quando diz: "Eu quero ser é porta-voz de Deus, o que Deus fala através de mim, o tempo todo". Ser porta-voz de Deus é falar em nome dEle e deixá-lO falar em seu nome. Se Deus pudesse falar ou dar testemunho a seu respeito, o que Ele falaria? Já se perguntou a respeito? Ser porta-voz de Deus é ter responsabilidade, primeiro com Ele, depois com o próximo, ato contínuo com a família, sobretudo com a sociedade. A palavra é composta de dois elementos dos quais o segundo "falar". O primeiro pode significar "por, em favor de" e "de antemão", de modo que a palavra pode significar ou "falar por, proclamar" ou "falar de antemão, predizer". Portanto, profeta é tanto quem proclama bem como quem prediz; ambos os significados estão implícitos e são encontrados na Bíblia. Esse significado é reforçado nas fórmulas usadas com freqüência no início ou no final dos livros proféticos: a) a fórmula do mensageiro, "Assim diz(disse) o Senhor", liga as palavras do profeta às de Javé assim como uma mensagem leva literalmente um despacho do rei para o comandante que está no campo de batalha; b) a fórmula de recepção da mensagem, ä palavra do Senhor veio a mim", salienta a fonte divina da mensagem e a conseqüente autoridade do profeta;3) a fórmula oracular, " diz o Senhor" (lit. "proferido pelo Senhor"; heb neûm yhwh.), tem o mesmo valor.
  5. Ainda me indago sobre a declaração: "... ali cantando se eu pensar que eu sou um exemplo. Seria mais eficaz do que eu estar numa igreja cantando música gospel. "Eu estou levando as pessoas para a luz [risos]". È, no mínimo constrangedor ler isto. O pior é que lendo, como eu, milhões de adolescentes, jovens, adultos, famílias, também estão. O apóstolo Paulo fez uma assertiva: " Sede meus imitadores como também o sou de Cristo". Não acho que o que a sra. faz seja melhor do que estar numa igreja cantando música gospel, pois, as pessoas que ali estão com este mister,devem ter compromisso com Deus e Sua palavra, e, acima de tudo vão até lá para prestar culto a um Deus que lhes salvou e tem mudados suas vidas. Quem de fato tem um encontro Deus, de fato tem este comportamento. Se o contrário a isso acontece é porque elas,já de muito perderam o temor de Deus como podemos perceber nas entrelinhas de sua entrevista.
  6. Por último, levar as pessoas para a luz soa um tanto ambíguo. Luz, que eu conheça, só existe uma. Jesus Cristo é a LUZ do mundo. E quem O segue, não anda em trevas. "... E quem quiser ir...", aconselho que não vá e, tampouco fique a vontade, pois tudo o que o homem semeia, também ceifa. É a lei da semeadura e da colheita.
  7. O conselho, se é que se pode dar é que: "De tudo o que se tem ouvido e lido, o fim é, teme a Deus e guarde os Seus mandamentos, porque Deus há de trazer juízo sobre toda obra, quer sejam boas, quer sejam más."

     

     

      

 

 

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