sexta-feira, 15 de maio de 2009

AS INSTITUIÇÕES EM ISRAEL - PARTE III " O SINÉDRIO"

O Sinédrio. Quando Esdras e Neemias trabalhavam em Jerusalém, eles fizeram o povo fazer pacto de que iria viver um código externo de regras baseadas, diziam eles, na lei de Moisés. Quando Esdras e Neemias morreram, esta responsabilidade de instrução passou a um grupo de pessoas denominadas sopherim ou a “Grande Sinagoga. Este grupo durou cerca de 400 a 200 a C. Foi percursor do sinédrio. Seus sucessores, como mestres da lei, foram os zugotes (200 a C.-10 d.C), que por sua vez, foram sucedidos pelos tanains ( 10 a 200 d.C.) e pelos amorains ( 220 – 500 d.C.) Foi para o final da época da “Grande Sinagoga” que o termo sinédrion entrou em uso. Ele executava a função da suprema corte dos judeus, sendo o sumo sacerdote o presidente . No Novo Testamento o Sinédrio refere-se à corte suprema de justiça dos judeus . cf. .Mt 26.59; Mc 14.55; Lc 22.66; Jo 11.47; At 4.15; 5.21; 6.12; 22.30; 23.1; 24.20. A tradição remonta suas origens ao conselho mencionado em Números 6.16. É verdade que, na história de Israel, os anciãos funcionaram como os corpos judiciários, legislativos e executivo da nação. Houve período de grande influência e pode, bem como períodos de quase completa sujeição ao poder dominante. Sob Herodes, o Grande, o sinédrio esteve sem força; mas, no tempo de Jesus, o sinédrio exerceu grande autoridade, excetuando-se-lhe apenas aquelas questões que envolveriam a política e jurisdição romanas. Ele poderia passar sentença de morte, mas somente com a aprovação do governador romano a sentença poderia ser executada. O único caso de pena de morte aplicado pelo Sinédrio foi o de Jesus, pois o caso de Estêvão parece-nos, mais uma revolta da multidão. O conselho tinha setenta e um membros (pelo menos), encabeçados pelo sumo sacerdote. A maior parte dos membros era da linha sacerdotal e, portanto, do partido saduceu. Foi arranjado lugar, contudo, para fariseus abastados e bem conhecidos, especialmente os grandes rabis. A partir da tradição rabínica, parece que este corpo tinha o poder de legislar regra de conduta para todos os judeus, em todo lugar. Por causa de seu prestígio, suas decisões eram honradas por toda a dispersão judaica.

2 comentários:

  1. Prezado Pr. João, a Paz!

    Estava pesquisando sobre o Sinédrio e tive a grata satisfação de conhecer seu blog.

    Concordo com o irmão quando fala sobre a morte de Estevão ser diferente de um julgamento e condenação por parte do Sinédrio. Nos tempos de Jesus e Paulo, o Sinédrio não tinha poder de execução, mas deveria sim submeter o caso julgado ao governador escolhido por Roma.

    O caso de Estevão é semelhante ao que os habitantes de Nazaré (Lucas 4) intentaram fazer com o Jesus.

    Deus abençoe o irmão e continue lhe dando graça para escrever com seriedade e compromisso.

    Se desejar, visite meu blog: http://pastorguedes.blogspot.com

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  2. Ilustre Pastor Guedes
    A satisfação é minha por ter pessoas ilustres visitando, comentando, sugerindo e trocando experiências sapienciais com respeito a Palavra de Deus. Obrigado pela contribuição que serve como instrumento para auxiliar a cada um de nós e, enaltece o Reino de Deus.
    Deus o abnçoe poderosamente!!!

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