O livro de Hebreus é usado como um argumento final em defesa do Cristianismo. Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se freqüentemente ao testemunho, o escritor mostra que Jesus Cristo é O Filho de Deus e digno da nossa fé.
O livro compara e contrasta Jesus com toda história do Antigo Testamento e argumenta que Jesus é o clímax de todas as coisas do passado.
Assim, o autor conclui: Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus"... Considerai, pois, atentamente aquele que suportou tamanha oposição dos pecadoscontra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas" (Hebreus 12.2,3)
Muitos cristãos atribuem a autoria da epístola ao Apóstolo Paulo, mas podemos perceber que o modo como ela foi elaborada, difere das outras epístolas paulinas, mas não se pode negar que é uma epístola extremamente rica no que diz respeito a crescimento espiritual.
Muitas sugestões têm sido feitas com respeito à autoria do livro de Hebreus. Ninguém sabe com certeza quem escreveu este belo sermão.
O autor demonstra notável perícia literária e retórica. Seu estilo é um modelo de prosa helenista. Tanto ele quanto seus leitores são versados no Antigo Testamento em sua tradução grega. Há 29 citações diretas do Antigo Testamento, além de 53 alusões claras a várias outras passagens. Estas são utilizadas para demonstrar o caráter definitivo da revelação cristã e sua superioridade à Antiga Aliança. O tema do livro de Hebreus é, portanto a superioridade de Cristo e, assim, do Cristianismo.
Minha preocupação é com pregadores que, no afã de suas mensagens e esboçando um “suposto” conhecimento do que está “escondido”, alegam que o escrito é de Paulo. Chegam a usar as expressões: “Paulo, escrevendo aos hebreus disse....”. Não é sem razão que um teólogo cunhou a seguinte frase: “não diga com certeza aquilo que a Bíblia não diz com clareza”.
Os pregadores afirmam e se utilizam de frases e versículos que analisados à luz da Exegese, não suportam ao crivo bíblico.
Por inúmeras razões Paulo pode não ter sido o autor da carta. Ao mesmo tempo que se percebem semelhanças no estilo de Paulo com a carta aos hebreus, também percebemos diferença.
Paulo, em suas cartas, apela para sua própria autoridade apostólica, enquanto que o escritor aos hebreus sugere autoridade de terceiros como testemunhas visuais do ministério de Jesus. Lembremos que a opinião de que Paulo fosse seu autor não tinha qualquer aceitação até o século V.
Muitos eruditos conservadores destacam a autoria paulina.
De fato, o estilo esmerado e alexandrino do autor, seu embasamento na Septuaginta, sua maneira de introduzir as citações do Antigo Testamento, seu método de argumentar e ensinar, a estrutura da argumentação e a omissão da sua identificação pessoal são características muito diferentes das de Paulo.
Há várias outras sugestões para autoria como, Barnabé, Apolo, Clemente de Roma, Áquila ou Priscila, Silas e, até mesmo Lucas, haja vista o estilo literário polido.
Por último, prefiro entender que, já que todos os demais livros da Bíblia sagrada, estão com seus autores devidamente identificados e, como o único não identificado é a Carta aos Hebreus, não seria melhor deixarmos como está entendendo que, de fato só Deus sabe quem escreveu e que se fosse desejo dEle que soubéssemos, certamente saberíamos?
é verdade.Certamente saberemos quando estivermos na gloria.
ResponderExcluir=)
a única coisa que sei é que foi soprada por Deus, pelo seu Espírito.
ResponderExcluirInfelizmente alguns afoitos sempre desejarão saber aquilo que a ninguém foi revelado!
ResponderExcluirPior ainda são aqueles que pregadores "guela-abaixo" que querem empurrar com arrogãncia suas mensagens pela gargantas dos ouvintes. Conheço alguns assim.
ResponderExcluirO importante não o conhecimento do nome do autor, mas sim o que está escrito nos 13 capitulos deste grande livro, que muito nos edifica e aumenta a nossa fé.
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