Escribas. Os escribas segundo Gundry, não eram nem uma seita religiosa e nem um partido político, e, sim, um grupo de profissionais. “Doutor”. A esses deveríamos acrescentar “rabino” que literalmente quer dizer “meu grande” ou “meu mestre”, “professor”. Tendo-se originado com Esdras, segundo certa tradição, os escribas interpretavam e ensinavam a lei do Antigo Testamento e baixavam decisões judiciais sobre os casos que lhe eram apresentados. Os escribas se reuniam em família e associações. Pelas pressões de Antíoco Epifâneo, se uniram e se tornaram o bloco político, formando ao lado dos fariseus, como encontramos no Novo Testamento.
Escriba havia em toda a terra de Israel. Lc 5.17. Foram eles que deram origem a sinagoga. Possuíam função tríplice: 1) Preservar a Lei; 2) Eram mestres da Lei; 3) Eram doutores da Lei.
A eles cabia a responsabilidade de administrar a Lei como juízes do Sinédrio. Mt 22.35; Mc 14.43-53;Lc 22.62. Os escribas opuseram-se a Jesus porque ‘ensinava com autoridade e não como os escribas do povo’ Mt 7.28,29. Jesus condenou-lhes do formalismo, Mt 23. Perseguiram Pedro e João e participaram do martírio de Estêvão, At 6.12.
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