quinta-feira, 30 de abril de 2009

"O FRUTO DO TRABALHO"

O fruto do trabalho de George Washington Carver Infinitas plantações de algodão haviam sugado os nutrientes do solo sulista. Os fazendeiros pós-guerra civil enfrentaram uma terra arrasada e uma plantação devastada. George Washington Carver, um professor no Instituto Tuskegee do Alabama, ofereceu uma solução. Mudar a cultura e restaurar nitrogênio e fertilizante ao solo. Cultivar batata-doce, feijão-de-corda, soja e, acima de tudo, amendoim. Mas Carver não conseguiu convencer os fazendeiros. Foi necessário que casulos de besouros o fizessem. Saindo do México, eles se deslocaram em enxame, através do Texas, e entraram na Louisiana e no Mississipi. Por volta de ') 1915, o inseto consumidor de algodão havia atingido o Alabama. Carver viu a praga como uma oportunidade. "Queimem o seu algodão infestado", ele declarou, "e plantem amendoim." Mas quem os compraria? Uma viúva idosa bateu à porta de Carver. Depois de plantar e colher o amendoim, tinha centenas de quilos sobrando. Ela não estava sozinha. Carver descobriu celeiros e armazéns abarrotados, de amendoim. Estava estragando nos campos por falta de um mercado. Anos depois ele se lembrou de como se retirou para o seu lugar favorito na mata; buscando a sabedoria de Deus. — Ó, Deus, por que fizeste este universo? — ele exclamou. — Você quer saber demais para esta sua mente pequena. Pergunte-me algo que seja do seu tamanho — o Criador respondeu. Então eu disse: — Querido Senhor, diga-me, o homem foi feito para quê? — Homenzinho, você ainda está pedindo mais do que pode controlar. Abrevie a extensão do seu pedido e melhore o intento. Então, fiz a minha última pergunta: — Senhor, por que fizeste o amendoim? — Assim está melhor — respondeu. E me deu um punhado de amendoins e voltou comigo para o laboratório, e juntos nos pusemos a trabalhar.' Trabalhando dia e noite, Carver despedaçou o amendoim e libertou a química mágica que transformaria o prejuízo em lucro. Em menos de cinco anos, a produção de amendoins transformou o seu território do Alabama em uma das áreas mais ricas do Estado. Durante toda a sua vida, Carver extraiu mais de trezentos produtos do amendoim.

"PARABÉNS PELO DIA DO TRABALHO DE DO TRABALHADOR"

Uma singela ilustração “O Emprego Perfeito”Chegando ao fim de uma entrevista para um emprego, o responsável por Recursos Humanos perguntou ao jovem contador que acabara de se formar, "Qual salário você estava pensando em ganhar"? O contador respondeu, "Na faixa de R$100,000 por ano, dependendo dos benefícios". O entrevistador falou "Bem, o que você diria para um pacote com cinco semanas de férias, seguro saúde completo, 50% de fundo de pensão pago pela empresa, opções de executivo, e um carro da empresa, vamos dizer um BMW"? O jovem contador quase pulou da cadeira "Nossa, você está brincando"? O entrevistador respondeu, "Claro, mas, foi você que começou". - Victor Yap em “Hope for the Unemployed”. “Quando nosso trabalho nos frustra”- 25% dos empregados não tiram seus períodos integrais de férias por causa de exigências do trabalho. - 43% dos empregados que são altamente sobrecarregados sentem raiva de seus empregadores com freqüência, ou com muita freqüência. - Um dentre cada três empregados leva trabalho para casa pelo menos uma vez por semana. - A infelicidade no emprego afeta um quarto da força trabalhadora da América. - Um quarto dos empregados vê seus empregos como o fator número um de estresse em suas vidas. Sinta a força desses números. Você se pergunta por que os trabalhadores no ônibus parecem tão estranhos? "Setenta por cento de nós vamos trabalhar sem nenhum entusiasmo ou paixão." A maioria dos assalariados passa quarenta ou cinqüenta horas semanais arrastando-se pelas ruas da "Vila do Tédio". Tanta infelicidade só poderia resultar em aborrecimento nas famílias, bares lotados e pagamento dos salários dos terapeutas...

"A PROFECIA VALE MAIS DO QUE OS PLANOS DO REI "

Pergunta de um blogueiro: "Pr João Luiz, fale da relação do templo com o profeta e a profecia e vice -versa. Fale do templo de Jerusalém. Como era a relação?" A profecia e o templo Uma palavra Antes da construção do templo de Jerusalém, as tribos tinham seus santuários, pequenos centros de encontros e assembléias, lugares onde o povo cumpria suas devoções. Assim, vemos Ana pedir a Deus um filho na peregrinação que fez ao importante santuário de silo, onde ficava a Arca da Aliança (1Sm 1.3-11). Outros santuários importantes eram: Dã(2Sm 3.10), Siquém (Js 24.1), Betel (1Sm 10.3), Gilgal (1Sm 11.14-15), Hebrom ( 2Sm 2.1). Bersabéia (1Sm 3.20), Ramá (1Sm 7.17), etc. No sistema tribal a religião era descentralizada. Não havia um templo oficial nem um sacerdócio único. Esses santuários eram muito importantes como centros de reabastecimento da memória do Êxodo e da consciência libertadora do povo. Caminhar para o santuário lembrava a caminhada no deserto. O santuário servia de refúgio para peregrinos e fugitivos (cf. 1Sm 21.2-10). Despertava sempre o lado místico e piedoso do povo de Deus. A peregrinação ao santuário era importante celebração (cf. Sl23.6;27.4) e acontecia três vezes ao ano, quando o povo era convidado para estar diante do Senhor (EX 23.14-17). Centros de culto religioso, os santuários arrecadavam oferendas e doações feitas pelos fiéis (1Sm 1.24). Podia haver abuso das pessoas a quem eram confiados, como no caso dos filhos de Eli e dos filhos de Samuel. Inicialmente, os santuários serviam de depósitos de cereais para o período das secas. O que depositavam estavam sob a proteção de Deus. Com o tempo, foram depositados também objetos de valor e os santuários foram acumulando riquezas. O tesouro do santuário de Siquém serviu para financiar a aventura monárquica de Abimeleque (Jz 9.4). Davi percebeu a importância de um “templo oficial”, que facilitasse a unidade do país dividido entre Siquém e Hebrom. Levou, então, para Jerusalém a Arca da Aliança (2Sm6), o mais importante símbolo religioso israelita, aceito por todas as tribos (1Sm 4.4-5;Js 18.1). Jerusalém se torna, assim, o mais importante santuário de Israel. Seu plano de construir um templo não foi adiante por causa do profeta Natan (2Sm 7.4-7). Com a construção do templo, no reinado de Salomão (1Rs6-7), as romarias e peregrinações para as festas , às quais ninguém “poderia ir de mãos vazias”(Ex 23.15), concentraram muita riqueza em Jerusalém. Com esse dinheiro, Salomão promoveu atividades comerciais internacionais (1Rs 9.26-28). Foram levados bois, ovelhas, trigo, vinho, óleo e frutas como dízimo ou oferenda (Ne 10.33-40; cf. 1Rs 5;8.62-63). A venda das oferendas acumulou ouro e prata no templo (2Rs 12.5-6). Como a Lei garantia o juramento feito diante de Deus (Ex 22.7), qualquer transação comercial era feita no templo. Centro de peregrinações, casa de oração, celebrações e bênçãos, lugar do culto e de louvor a Deus, o templo foi, ao mesmo tempo, mercado, banco, casa de câmbio e cartório. Assim é que, sendo casa de Deus, acabou tornando-se também covil de ladrões. Os profetas perceberam e denunciaram essa contradição. Condenaram o que, para o povo, era lugar santo e casa de Deus onde as leis e os mandamentos estão sendo desrespeitados!? Os profetas, como Jeremias (Jr 7.1-27) e Amós (Am 4.4-5;5.21-25), denunciaram a falsidade do culto que encobria a injustiça e não agradava a Deus. Nunca houve muita harmonia entre a profecia e o templo. Muito ao contrário. O clamor profético sempre se ergueu contra um culto guarnecido de exterioridades, mas vazio de verdadeiro espírito de justiça e de fidelidade a Deus que, por isso, se tornava abominável aos olhos do Senhor. Jesus, o profeta por excelência, se insere na corrente profética de Amós, Miquéias, Jeremias, Isaías e outros. É preciso remover a falsa segurança dada pelo templo e buscar a verdadeira religião libertadora. Chegará o tempo, disse Jesus, em que não se adorará Deus em santuários mas em espírito e verdade (Jo 4.19-26). Depois de expulsar os vendilhões do templo, ele próprio identificou seu corpo com o verdadeiro templo (Jo 2.14-22). No julgamento do Sinédrio, a maior acusação feita contra ele é que falara mal do templo ( Mt 26.61), a mesma acusação feita contra Estêvão (At 6.13).

terça-feira, 28 de abril de 2009

O BURACO DA AGULHA

O jovem rico amava tanto suas riquezas que elas serviram de impedimento para aceitar a vida eterna oferecida pelo Filho de Deus. Ao falar sobre a impossibilidade desse tipo de pessoas entrarem no reino de Deus, Jesus empregou a ilustração que é a impossibilidade de um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Alguns têm imaginado que o buraco de agulha fosse uma portinha, no muro de jerusalém, através do qual pudesse finalmente passar um camelo, depois de muitos puxões e empurrões. O grego de Mateus 19.24 e de Marcos 10.25 fala de uma agulha usada com linha, enquanto que o de agulha usada nas operações cirúrgicas. E evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, mas sim, o pequenino buraco de uma agulha de costura. Provavelmente era um provérbio comum para ilustrar coisas impossíveis. O Talmude fala por duas vezes de um elefante para o qual é impossível passar pelo buraco de uma agulha. Por conseguinte, quem quer que ame as riquezas, a ponto de isso impedí-los de confiar em Jesus Cristo como Salvador, está na impossibilidade de ser salvo. Em resposta à pergunta feita pelos discípulos: " então quem pode ser salvo?", Jesus respondeu: " Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus", Lucas 18.27. Nessa frase, as palavras "dos" e "para" são uma só no texto original, cujo sentido literal é "ao lado". Tome-se o lado do homem, na questão das riquezas, e torna-se impossível a salvação. Porém, tome-se o lado de Deus sobre a questão e a impossibilidade anterior se transforma em possibilidade.

O QUE É E COMO SER SANTO?

O que é e como ser santo ? Certa vez um aluno da Escola Dominical me perguntou: Professor o que é ser santo ? Como não havia muito tempo para detalhar, disse a ele que ser santo é o mesmo que ser consagrado ou separado. É claro que cabe dentro desta ‘definição’ algumas considerações que certamente tomariam alguns minutos a mais em nossa conversa, o que prometi pormenorizar em outra ocasião mais propícia. Caso não nos utilizemos de cautela, poderemos desnortear qualquer pessoa que se aproxime com a mesma indagação. Isso porque, partindo-se de um passado não muito remoto, criamos um tabu que rodeia a expressão “ ser santo”. Este assunto, por mais que queiramos, não conseguiremos explicá-lo sem uma consulta ao Manual do Santificador, a Bíblia. Vamos até lá? O Antigo Testamento aplica a palavra “santo” aos seres humanos, em virtude de sua consagração a propósitos religiosos, como por exemplo, podemos citar o caso dos sacerdotes que eram consagrados por meio de cerimônias especiais; e até mesmo a nação inteira de Israel, como um povo separado das nações e consagrado a Deus. Dessa forma era a relação para com Deus que fazia de Israel um povo santo, e, nesse sentido, era a mais alta expressão da relação da aliança. Os profetas do Antigo Testamento proclamavam a santidade como a auto-revelação de Deus, o testemunho que Ele dá de Si mesmo, e o aspecto sob o qual Ele quer que suas criaturas O conheçam. Deus deseja comunicar Sua santidade às Suas criaturas, e que por sua vez Ele exige santidade da parte delas. Se “Eu Sou santo” é auto-revelação divina, o que O eleva acima de Suas Criaturas, semelhantemente o “sede santos” é o apelo divino às Suas criaturas, para que se tornem participantes de Sua santidade Hb 2.10. Desta maneira a santificação (o sede santos) , no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira “divina” de vida dos povos à sua volta. No Novo Testamento, a designação para os crentes é “santos”, e assim continua sendo usada como designação geral. É claro que a primária significação era relação, no entanto, esta significação descreve o caráter do indivíduo, e mais especialmente o caráter semelhante ao de Cristo. O cerne do Novo Testamento, é por demais transparente ao salientar a natureza ética da santidade contrastada com toda a sorte de impureza, é uma chamada solene e suprema dos crentes, é o alvo de suas vidas. Significa que existe um apelo de Cristo a seus seguidores para que se santifiquem ao Pai da mesma forma que Ele (Cristo) santifica-se, separa-se ou consagra-se a Si mesmo para Sua obra sacrificial e o Pai O (Cristo) santifica. É interessante que neste contexto o Pai santifica os crentes para o Seu serviço através da palavra da verdade. Isto quer dizer que não existe uma ‘fórmula’, ou um ‘santo de plantão’, mas Cristo através do Seu sacrifício, santifica os crentes, não apenas no sentido de serem separados, mas também no sentido em que são preparados para a adoração e o serviço de Deus. Trata-se de uma posição que é conferida ao crente que está em Cristo conforme Paulo afirma em 1 Co 1.2. Então ser e como ser santo, conforme os conceitos extraídos no Antigo e Novo Testamentos é ter uma vida separada do pecado, e dedicada ao uso exclusivo de Deus, isto é, a sua vida é, de agora em diante guiada e santificada pelo Espírito Santo. Não que haja em nós perfeição plena, mas ao crer em Cristo ele implanta em nós uma situação de pureza. Como processo a santificação ocorre à medida que fizermos o que Jesus ensinou e deixou através dos escritos paulinos ( Gl 5 ; Ef 5 ; Cl 3). Somente através da oração, consagração, jejum e comunhão com Deus, estaremos nos santificando. Quanto mais nos aproximarmos de Deus, mais perfeito ele se torna, quanto mais chegarmos próximos a luz, as trevas que nos rodeiam serão dissipadas, e veremos com maior clareza aquilo que ainda nos impede de chegarmos a “estatura de varão perfeito”. É bom tomar-mos com exemplo a vida e o caráter de Cristo, modelo supremo da Santidade divina. Nele a santidade consistia em mais que mera impecabilidade; tratava-se antes da Sua total consagração à vontade e ao propósito de Deus, e com essa finalidade Jesus santificou a Si mesmo. A santidade de Cristo é ao mesmo tempo o padrão do caráter cristão como a sua garantia: “tanto o que santifica como os que são santificados, vêm de um só” Hb 2.11 Enfim sejamos santo como Santo é Aquele que nos chamou!!

O EVOLUCIONISMO

De tanto ouvir a "chamada" de uma programação que estar por acontecer sobre C.H. Darwin, resolvi postar um pequeno escrito. O evolucionismo não é uma ciência; é uma filosofia da ciência. Todo estudante deve saber logo disso. Isto é, evolucionismo é a idéia de filósofos e alguns cientistas ímpios e malevolentes sobre como o cosmos, o homem, os animais, os pássaros, peixes e insetos passaram a existir. O evolucionismo ensina que o cosmos surgiu e desenvolveu-se por si mesmo; do nada... É preciso mais fé para crer nas hipóteses da chamada Evolução, do que para crer nas verdades simples da Bíblia, quando ela afirma que foi Deus que criou todas as coisas pela Palavra do Seu poder (gn 1.1,21,24,25; Sl 19.1;Jó 12.7-9; Hb 1.2,3;11.3;Jo 1.3; Cl 1.16,17. O naturalista inglês C. H. Darwin, um agnóstico, publicou em 1859 o livro A Orígem das Espécies, contendo a sua Teoria da Evolução, que até hoje provoca choques e controvérsias, juntamente com as hipóteses de certos cientistas posteriores sobre o mesmo assunto. Segundo as teorias de Darwin, o homem originou-se do macaco, quando a Palavra de Deus claramente declara que Deus criou, formou o homem, no princípio, como relata a Bíblia em Gn 1.27; 2.7; 5.1,2; At 17.24-29. Não esqueçamos que "Hipótese é aquilo que não é, mas se faz de conta que é, para ver o que seria, se fosse". "...Pela FÉ entendemos...."

O POVO JUDEU NO MUNDO

Muitos povos já desapareceram da face da terra. De alguns a história guardou o nome. De outros, nem o nome guardou, como os povos que viveram na América antes da chegada dos colonizadores. É extraordinário, portanto, que o povo judeu tenha sobrevivido até hoje tenha conservado a sua identidade, carimbada com a Lei de Moisés, a “Torá”. Isso se deve sobretudo à sinagoga que, para os judeus da diáspora, era o centro comunitário que supria a falta do templo, onde eles se reuniam para estudar a Lei e celebrar seu Deus. Ao lado da lei escrita e para aplicá-la a situações novas, foram aparecendo, desde o tempo de Esdras, “leis orais” que não deviam ser fixadas por escrito. A maior ameaça de extinção do Judaísmo veio do Cristianismo, que nasceu no seu seio, mas, abrindo-se para os outros povos, tornou-se autônomo e rapidamente se propagou. Ioanam bem Zakkai, que morreu no ano 80 da era cristã, dez anos depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, fundou a Academia Talmúdica em Iavné (Jamnia?), onde foram codificadas as “leis orais” e elaboradas normas que permitissem às comunidades judaicas espalhadas pelo mundo sentirem-se pertencentes a um mesmo povo, a uma espécie de “pátria portátil”, sem base territorial. A Aliança proclamada na Lei de Moisés (o Pentateuco) regulamentava as situações concretas através do Talmude, que é também um livro sagrado para os judeus. Foi Theodor Herzi (1860-1904) quem lutou para transformar o sofrimento do povo judeu, vítima de perseguições e massacres, numa desafiadora questão internacional, lançando a idéia da criação de um Estado judeu. Herzi fundou a Organização Sionista e promoveu cinco Congressos Internacionais ( os três primeiros e o quinto em Basiléia/Suíça e o quarto em Londres/Inglaterra em 1897, 1898, 1899,1900,1901). Desenvolveu intensa atividade em vários países, conversou com reis e governantes para fazer valer a sua idéia. Morreu em 1904, com 44 anos depois, em 1948, seu sonho se tornou realidade com a criação do Estado de Israel. Em 1949, seus restos mortais foram transladados para Israel e enterrados numa colina que se chama Monte Herzi. Em 1904, Herzi foi a Roma para conversar com o rei da Itália e com o Papa Pio X. O rei mostrou-se simpático à idéia, mas Pio X lhe disse o seguinte: “Os judeus não reconheceram Nosso Senhor , por isso não podemos reconhecer o povo judeu. Se fordes para a Palestina, ali estabelecendo vosso povo, estaremos preparados com igrejas e padres para batizar-vos”. Essa resposta do Papa é uma amostra do intolerável preconceito anti-semita que causou tantos males ao povo judeu em particular e à humanidade em geral. Os cristãos acusavam os judeus de deicídio por causa da crucificação de Jesus Cristo, esquecidos de que o próprio Jesus era judeu e judeus eram os fundadores da Igreja. Na Idade Média, os judeus foram vítimas de todo tipo de violência por parte das autoridades eclesiásticas. O anti-semitismo sacrificou milhões e milhões de judeus. Ainda hoje o muno está traumatizado com os horrores do “Holocausto” dos judeus, um crime monstruoso cometido pelo nazismo de Hitler. Depois de tantos séculos, o anti-semitismo se entranhou muito na nossa cultura. No dicionário ´Aurélio´, um dos significados da palavra judeu é: “Indivíduo mau, avarento, usuário”. Esse preconceito se trai também na linguagem comum, quando usamos palavras como: “judiar”, “judiação”, “judiaria”, etc. Os cristãos nunca deviam esquecer-se de suas raízes judaicas e de que, na cruz de Nosso Senhor Jesus, foi colocada esta inscrição: “Jesus Nazareno rei dos Judeus”. Infelizmente o Estado de Israel tem praticado uma política de inimizade e de opressão do povo da palestina que se assemelha ao anti-semitismo de que os judeus foram vítimas. Populações inteiras de palestinos foram expulsos de seus territórios, perderam suas terras e casas e vivem até hoje em campos de refugiados em países vizinhos. Israel tem patrocinado ações militares de conquista e desobedece sistematicamente as resoluções das Nações Unidas quanto à cidade de Jerusalém e aos demais territórios ocupados. Graças a Deus, nos últimos tempos, parece haver um novo e sério empenho em prol do entendimento e da paz, possibilitando também ao povo palestino uma pátria autônoma. Só essa atitude honra Israel, pois um povo que, como ele, traz as marcas de tão terríveis sofrimentos, não devia infligir sofrimento a ninguém mais. A vocação de Israel é de anunciador da paz (“Shalom”) a todas as nações. Oremos pela PAZ em Jerusalém!!

"SE TIVER PRESSA, ANDE DEVAGAR"

Sombras no relógio de Sol Há muito tempo, um rei do oriente queria fazer uma surpresa agradável a seus súditos. De uma viagem, trouxe um relógio de sol, pois eles não conheciam relógio algum. Seu presente alteropu a vida das pessoas; começaram a distinguir os períodos do dia e a dividir o tempo; tonaram-se mais pontuais, mais ordeiros, comprometidos e laboriosos. o que, por outro lado, lhes trouxe riqueza e bem-estar. Quando o rei faleceu, os súditos ponderavam como poderiam homenagear os feitos do falecido. Como o relógio de sol era o símbolo da graça do rei e aorigem do sucesso dos cidadãos, decidiram construir um magnífico templo dotado de uma cúpula dourada em torno do relógio; no entanto, quando o templo estava concluído e a cúpula arqueva sobre o relógio, o sol não mais atingia; a sombra que indicava aos cidadãos o horário havia desaparecido e o orientador coletivo estava encoberto. Um cidadão passou a se atrasar, outro passou a não ser mais responsável e um terceiro não era mais o trabalhador que sempre fora; cada um vivia seu modo. (Nossrat Pesechkian, O comerciante e o papagaio) Vivemos literalmente num século de velocidades, pressa, dinamismo. Velocidade nas ruas, pressa no trabalho, dinamismo veloz nos relacionamento. Até em nossas orações a Deus somos velozes, precipitados. Todo mundo com pressa! Milhões de fiéis, em todas as cidades do mundo, queixam-se amargamente, quando os pastores, líderes, levam mais de meia hora para pregar um sermão. _ Estes pastores de hoje não saem do lugar, dizem eles. Estudaram tantos anos e não aprenderam a sintetizar as coisas! Dicurso longo! O próprio progresso entrou no ritmo da pressa. Já é um lugar comum afirmar-se que, nestes últimos 50, 60 anos, o mundo disparou mais do que nos 20 séculos anteriores. A História de ontem, quase estática, lenta como tartaruga em seu desenvolvimento, transformou-se numa História dinâmica, nervosa, acelerada, trepidante, quase alucinante. Muita gente perdeu-se com tanta aceleração e disparidade. Isto, em todos os níveis. A pressa nas estradas, continua ceifando vidas preciosas. Os índices de acidentes rodoviários xcrescem de forma assustadora. Um rede de notícias, noticiou outro dia que uma série de prefeitos de cidades de européias pensa em arrancar o asfalto das auto-estradas, num retorno à buraqueira de outro. Os carros vão apanhar de novo, mas o índice de acidentes fatais será obviamente menor.... Idéia maluca, talvez. mas não descabida de todo. Se fizermos uma retorspectiva histórica, veremos que há algumas centenas de anos havia uma alternância equilibrada entre descanso e atividade; funções rítmicas naturais determinavam o "relógio interno" dos seres humanos até que inovações tecnológicas desencadeassem a era da industrialização. Retorcedendo mais ainda, descobriremos que os relógios mecanicos são responsáveis por levarem os humanos à adoção de uma ordem temporal linear e artificial. O resultado de tanta pressa é o stress emocional precoce, a cardiopatia crescente, um número assustador e alarmante de suicidas, impaciência contumas, desamor. Ninguém tem tempo... o dia, com 24 horas, não é mais suficiente. Se tivesse 48horas, pela ordem natural do caráter humano, também não seria suficiente. Deus é o Único que pode esperar! Fazemos de tudo na vida. Priorizamos nossos interesses. Nosso presente, nosso futuro em todos os segmentos, é o que na verdade importa. queremos tudo ao mesmo tempo, quanto a Deus!? Ele pode esperar.Agora não tenho tempo. O céu pode esperar! Quando eu não mais ter perspectiva de vida. quando a saúde me faltar. Depois que virar bagaço, sem amigos, procurarei Deus que, estará lá me esperando, afinal Ele nada tem a fazer! Quem o tempo criou e dele é Senhor, pede a ti conta E que conta farás: Dividir, subtrair, somar ou multiplicar? Mas, ah! Se os que contam com seu tempo,fizessem desse tempo alguma conta!Não chorariam, como muitos sem conta, o não ter tempo! Deus nos ajude!

O Dia do Livro 23 de abril

O "Dia do Livro" é comemorado dia 23 de abril. Sugiriria que este dia fosse comemorado juntamente com o dia da educação, pois, incentivo à leitura também é educação. então aqui, postarei uma pequena reflexão sobre a importância do livro e, enaltecer o Livro mais importante de toda a história, a Bíblia. O Livro. Mais importante que a biblioteca e a coleção, porém é o seu conteúdo. Livro não foi feito para ficar na estante. Foi feito para ser lido, para falar com a gente, de página a página. Se não for aberto, fica mudo. Vira palavra vazia. Como a Bíblia que fica na estante e parece tão nova como se tivesse sido adquirida hoje. Ou como aquela que se cobriu de pó cheira a mofo. A palavra de Deus não fala, fica muda, volta vazia – nem mesmo vai, se ficar fechada. E mais, mais importante que livro aberto e lido, é livro lido em grupo, em comunidade, ganha ângulos diferentes, novos acentos, fala mais pela boca dos outros. Livro lido sozinho fala pouco. Enche os olhos, enriquece a cabeça, ajuda a chamar o sono até. Mas perde a riqueza da vida real, da partilha na comunidade, da reflexão comum, da comunhão de idéias, desafios e projetos. Como a Bíblia, vivida em comunidade, contada na comunidade, escrita na comunidade, pensada para a comunidade. “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”, diz Jesus (Mt 18.20). Um só não chega. Por mais aconchegante que seja o coração, Jesus não cabe nele. É impossível ter Jesus no coração. Ele não quer estar ali. Quer a comunidade.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O DIA DA EDUCAÇÃO

Amanhã, dia 28 de abril, comemora-se em todo o Brasil, o "Dia da Educação!" Se eu pudesse, entrevistaria três figuras, personalidades que marcaram esse seguimento. Paulo Freire, Rubem Alves e Jesus Cristo. Paulo Freire – por quê? "Estar atento significa estar disponível ao espanto. Sem espanto não há ciência, não há criação artística. O espanto é um momento do processo de pesquisa, de busca. Essa postura de abertura ao espanto é uma exigência fundamental ao educador e à educadora. [...] O espanto não é o medo que ele tem nem é coisa de ignorante. O espanto revela a busca do saber." Foi ele que desenvolveu numa proposta para a alfabetização de adultos. Paulo Freire criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros. Freire aplicou publicamente seu método, pela primeira vez no Centro de Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular Recife Foi aplicado inicialmente com 5 alunos, dos quais três aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 desistiram antes de concluir. Baseado na experiência de Angicos, onde em 45 dias alfabetizaram-se 300 trabalhadores, João Goulart, presidente na época, chamou Paulo Freire para organizar uma Campanha Nacional de Alfabetização. Essa campanha tinha como objetivo alfabetizar 2 milhões de pessoas, em 20.000 círculos de cultura, e já contava com a participação da comunidade - só no estado da Guanabara (Rio de Janeiro) se inscreveram 6.000 pessoas. Mas com o Golpe de 64 toda essa mobilização social foi reprimida, Paulo Freire foi considerado subversivo, foi preso e depois exilado. Assim, esse projeto foi abortado. Em seu lugar surgiu o MOBRAL uma iniciativa para a alfabetização, porém, distinta dos ideais freirianos. Rubem Alves – por quê? “O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver.” Durante sua infância, enfrentou os problemas comuns ocasionados pelas freqüentes mudanças de estados e de escolas. Tais mudanças influenciaram sua atitude de introspecção que o levou à companhia dos livros e ao apoio da religião, base de sua educação Ensinar" é descrito por Alves como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. É como a vida de um palhaço que entra no picadeiro todos os dias com a missão renovada de divertir. Ensinar é fazer aquele momento único e especial. Ridendo dicere severum: rindo, dizer coisas sérias. Mostrando que esta, na verdade é a forma mais eficaz e verdadeira de transmitir conhecimento. Agindo como um mago e não como um mágico. Não como alguém que ilude e sim como quem acredita e faz crer, que deve fazer acontecer. Alves foi pastor de uma igreja presbiteriana e é Doutor em Teologia. Em alguns de seus textos, cita passagens da Bíblia valendo-se de metáforas figura comum nos textos bíblicos. Professor bom não é aquele que dá uma aula perfeita, explicando a matéria. Professor bom é aquele que transforma a matéria em brinquedo e seduz o aluno a brincar. Depois de seduzido o aluno, não há quem o segure Educação - o que é? Educação engloba os processos de ensinar e aprender, de ajuste e adaptação. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação mas não se resume a estes. A prática educativa formal - observada em instituições específicas - se dá de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar. No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comuniade, dá-se o nome Educação Tecnológica . A principal meta do PDE – Plano de Desenvolvimento de Educaçãoé uma educação básica de qualidade, para isso srs governantes deve-se investir na educação profissional e na educação superior. Para isso se tornar realidade deve acontecer o envolvimento de todos: pais, alunos, professores e gestores, em busca da permanência do aluno na escola. Com o PDE o Ministério da Educação pretende mostrar tudo o que se passa dentro e fora da escola(tomara) e realizar uma grande prestação de contas. As iniciativas do MEC devem chegar a sala de aula para beneficiar a criança para atingir a qualidade que se deseja para a educação brasileira. O PDE foi editado no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e este por premissas a visão sistêmica da educação, a sustentação da qualidade do ensino e a prioridade a educação básica. Jesus Cristo – por quê? Respeito e admiração a Paulo Freire e a Rubem Alves, deles sou leitor contumaz. Prefiro mesmo é Jesus Cristo. Ele sabia e compreendia a forma de pensar das pessoas. Foi o maior professor da história, porque, não só “filosofava”, mas sabia que cada pessoa só pode compreender as coisas a partir da sua perspectiva pessoal. Por isso ele ensinava por meio de parábolas. Com os devidos respeitos, ilustre Rubem Alves, mas, neste mister, ele superou a todos. A parábola é uma história que nos ajuda a compreender a realidade. Podemos extrair delas verdades que formos capazes de entender e aplicá-las em nossas vidas. As parábolas nos ajudarão a entender a vida. Isso é educação. Entender a vida não é simplesmente dizer o que ela é, mas extrair dela as inefáveis lições que não se percebe através de um olhar externo, mas numa visão vislumbrante, não é só ver, mas olhar. Ver não é ver. Você pode ver e não olhar. Você pode até olhar, mas não ver. Quando vemos, é, simplesmente o que está por fora. Jesus via por fora, entretanto olhava o coração. Perguntemos ao cego Bartimeu que, não via, porém conseguiu enxergar aquilo que ninguém via. Jesus conseguia fazer assim. Abrir os olhos dos cegos era sua especialidade. Mesmo daqueles que tinham os olhos abertos. As parábolas não alteram os fatos da nossa vida – elas nos ajudam a olhá-los de outra maneira. Só podemos entender as coisas a partir da nossa própria perspectiva. Isso Jesus também nos ensinou. Ele, foi e sempre será o maior educador que o mundo conheceu! Parabéns aos educadores de nosso país!

PARA LÍDERES, PARA NÓS, PARA TODOS....

Existe um conceito errado de que os cristãos estão livres de problemas psíquicos e do estresse da sociedade. Lembro-me de Paulo que disse que Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir as sábias. Pode parecer sem sentido, mas Jesus quando fez opção pelos seus discípulos, não o fez pensando em que "tipo" de personalidade eles tinham. Se fosse eu, certamente iria buscar identificar junto aos tais, talvez fosse indagar a outros acerca do comportamento ou modus vivendis de cada deles. Não escolheria Judas, pois estaria me expondo a um traidor implacável que por 30 moedas me venderia! Entretanto, Jesus além de escolhê-lo, autorizou que este fosse tesoureiro de seu ministério e, ainda o beijou dizendo: “amigo, por que vieste". Veja que Jesus sabia da traição, mas, ainda assim o chamou de amigo. O traído elogia seu traidor. Não escolheria João, embora tenha sido o mais amado, aparentemente o mais íntimo, demonstrou um problema grave de comportamento. Queria que Jesus "queimasse" as pessoas que não andavam com ele. Não era sem razão que tinha por cognome "filho de trovão". Na cruz, Jesus diz: "mulher, eis aí o (João) teu filho", (João) filho eis aí tua mãe. Demonstrando confiança que nutria quanto à continuidade da vida, mesmo diante de tanta dor. Eu não gostaria de João no meu ministério. Sem falar de Pedro primeiro que como pescador deveria ser um mentiroso contumaz. Por outro, de personalidade dúbia. Uma hora é amigo inseparável, o guardião impetuoso da integridade de Cristo, outra é um "Pilatos", um estranho. Uma personificação de Satanás. Não honra sequer o que diz. Também não gostaria de Pedro em meu ministério. A Pedro, Jesus diz: " apascenta meu cordeiros!" Quanto a Tomé, nem pensar! Incrédulo, ausente no culto! Para que serve uma pessoa incrédula e que não vai ao culto? Nem pensar em ter Tomé em meu ministério. Jesus ressurreto apareceu a Tomé dizendo: “coloque as mãos em minhas mãos, me toque, veja meu cravos!! Quando soube da morte de Cristo, Tomé disse: “ vamos todos para morrermos também com ele” Não escolheria também Tiago. Tinha o mesmo temperamento de João. Sem avançar muito na análise dos demais discípulos de Jesus, penso que, nenhum deles tinha um perfil psicológico saudável. Não me entendam mal. Não estou afirmando que os discípulos de Jesus eram ou tinham debilidades mentais. Ao menos tinham conflitos! De fato todos estes homens que citei como nós, sofremos de traumas psíquicos e stress emocional e tantas outras mazelas. Esse tipo de comportamento é encontrado também dentro da Igreja. Há líderes que não reconhecem seus conflitos, seus medos, suas angústias, mas deseja resolver o problema dos seus liderados. Como ajudar os outros se sequer tocamos os nosso conflitos. Vejam que os discípulos sofriam destas mazelas e receberam de Jesus a grande comissão: “Ide...” Entretanto, antes de ir, eles precisaram vir. Vindo, eles foram confrontados tratados, sarados. Existem pessoas que são fascinantes, mas que, nunca tiveram coragem de falar dos seus problemas para nenhum dos seus amigos da igreja. Sua miséria emocional está escondida. Quanto mais ela tem sucesso, em todas as suas áreas -intelectual, social, espiritual – mais ela se isola. Há Líderes que brilham tanto que ofuscam suas verdadeiras emoções. O próprio Jesus, se observamos detalhadamente, veremos que vez por outra ele se isolava e, ainda teve coragem de revelar aos seus discípulos que estava com a alma angustiada e sofrendo. Os espcialistas dizem que ali ocorreu um caso raríssimo na medicina que é o suor sanguinolento, caracterizado por taquicardia e hiperventilação pulmonar. Este é um quadro do mais alto stress. Jesus quebrou todo o preconceito de que seria super herói, mostrou sua angústia e sua fragilidade. A grande lição de tudo isso é que Jesus humanizou-se, e, ser humano é, por assim dizer, permitir-se sofrer, chorar, sorrir, exteriorizar a emoção. Não escolhemos que tipo de pessoa seremos, mas podemos escolher a qualidade de vida que desejamos ter. Eu, há muito tempo desisti de ser uma pessoa perfeita. Às vezes nos deparamos com coisas que deixa a própria psiquiatria perplexa. A perfeição emana do Criador, que homem se fez, viveu entre os imperfeitos e a todos que deixaram, por Ele foram aperfeiçoados. Não podemos procurar escolher as pessoas com medo dos problemas que elas poderão nos causar no futuro. Se Jesus pensasse desta forma, certamente, não teria elegido para mudar o mundo, 12 homens, cada um com seus conflitos emocionais individuais dos níveis mais variados possíveis.Teria ensejado essa tarefa de forma individual e, não conseguiria influenciar a humanidade como influenciou,de maneira que, a história, nEle e por Ele foi divida em duas partes. Antes de Cristo(aC) e Depois de Cristo (d.C)

A CHANCE QUE DEUS ME DÁ

" O tempo favorável é agora. O dia de salvação é hoje" 2Co 6.2 A oportunidade desperdiçada. Se tivéssemos de empilhar, dentro de casa, as oportunidades que já esbanjamos na vida, por certo faltaria espa~ço em nossoas moradias. Aos bem atentos e responsáveis, que assumem com seriedade as coisas, talvez bastasse um quarto pequeno. Os desligados e omissos, os folgazões e adeptos do "deixa pra lá"... precisariam requisitar edifícios enormes, colégios inteiros, armazéns gigantes. Porque sua especialidade, com diploma e tudo, é desperdiçar oportunidades! Quando esbanjo uma oprtunidade preciosa, em qualquer campo, atividades ou situações, o prejudicado não sou apenas eu. Tudo é tão social, tão abrangente, tão coletivo e tão global, na vida, na sociedade, no mundo. O mínimo gesto ou palavra, qualquer atitude, comportamento ou omissão lembram a pedra que jogamos no lago. A pedra toca a água, afunda e deixa marca na superfície, formando aqueles clássicos círculos concêntricos que as crianças gostam de ver. Alguns adultos também. Quando faço o bem, muita gente se beneficia. Quando falho, agrido, desrespeito ou cruzo os braços na omissão é a sociedade toda que se prejudica, se ressente, porque atingida. Ninguém vai ao céu ou ao inferno, sozinho. Salvo-me a partir do momento em que assumo o papel solidário de salvador. A vida é cheia de oportunidades. Cabe a mim aproveitá-las, com luciddez e sabedora. Há indivíduos sempre alerta. De cada chance existencial fazem mais um degrau na esclada do crescimento pessoal e do crescimento de seus irmãos. Outros, escondem-se nas trincheiras da apatia, do descaso, da indiferença. A esolha é sempre nossa. Certo. Ninguém é insubstituível, mas somos todos úteis, necessários. E Deus, um dia, pedirá conta das "contas" certas ou erradas da nossa existência, bem ou mal vivida. Do que fizemos ou deixamos de fazer. Das lavouras que plantamos, das searas que poderíamos colher e nos desinteressamos..

ANÚNCIO URGENTE : NECESSITA-SE, SEM FALTA DE

1. De um exército pacífico e unido que acredite no valor das pequenas coisas. 2. De gente que faça História e não se deixe arrastar pelos fatos. 3. De mais corações desarmados, num mundo cheio de guerra. 4. De almas magnânimas, numa sociedade interesseira. 5. De espíritos fortes, num século de mediocridade. 6. De mais obreiros de menos pessoas que critiquem. 7. De mais cidadãos que digam: "vou tentar fazer algo", e de menos cidadãos que afirme: " é impossível". 8. De um número maior de audaciosos, que se lancem ao fundo do problema para resolvê-lo, e de um número menor de fatalistas acomodados na omissão. 9. De mais amigos que arregacem as mangas conosco, e de menos demolidores que só apontam defeitos. 10.De mais gente acenando esperança, e de menos frustrados arrotando toneladas de desânimo. 11. De mais persaonalidades que perserverem e de menos colegas que iniciam e nunca acabam. 12. De rostos mais sorridentes e de frontes menos anuviadas. 13. De companheiros pisando firme o chão da realidade e de menos sonhadores pendurados nas nuvens da ilusão. NECESSITAMOS URGENTEMENTE, SEM FALTA De uma floresta de mãos benfeitoras acendendo um fósforo, fazendo calar o pessimismo da multidão. Um fósforo, na mão... Pequeno, mas tão importante! Pequeno, insignificante, mas como ilumina dissipando a escuridão!! Os interessados deverão postar seu currículo interno com comentários adicionais aqui.....

sábado, 25 de abril de 2009

GANHEI CORAGEM

GANHEI CORAGEM - "Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Albert Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega: "Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos". Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem.Vou dizer aquilo sobre o que me calei: "O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.Em tempos passados invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo... Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere.A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras idéias. Amava a prostituição. Pulava de amante a amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou... Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos... E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre...". Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras. As mentiras são doces; a verdade é amarga.Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo.O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos. Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem. Mas, quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói o ideal da democracia.Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens, e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras. O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é o ideal democrático, que eu amo. Outra coisa são as práticas de engano pelas quais o povo é seduzido. O povo é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer.O povo, unido, jamais será vencido!Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos... Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol. Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: "Caminhando e cantando e seguindo a canção...". Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança. Rubem Alves, 68, psicanalista e escritor, é professor emérito da Unicamp, autor de, entre outras obras, "A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir" (Papirus).Site: www.rubemalves.com.br Folha de São Paulo 05 maio de 2002. (Domingo)

A ÉTICA CRISTÃ E OS DEZ MANDAMENTOS

A ÉTICA CRISTÃ E OS DEZ MANDAMENTOS Texto Mt 5.17-21 v.17 Jesus está dizendo que não veio arrancar, destruir ou anular a lei, o meu propósito, diz ele, é cumpri-la de modo absoluto. No judaísmo esta palavra era uma resposta de reforço ou confirmação, ou a concordância com a declaração doutra pessoa. Jesus não usava a palavra aplicando-a às outras pessoas, mas para introduzir Suas próprias palavras. Isto dá força e autoridade àquilo que Ele diz. O imperativo negativo indica que alguns pessoas, perturbadas pelos ensinamentos de Jesus, o acusaram de estar suprimindo a Lei e os Profetas. Entretanto, ele veio para cumprir o AT no sentido de completar sua revelação parcial, realizando suas profecias messiânicas e dando a verdadeira interpretação a seus preceitos morais. A lei que Jesus refuta é aquela criada pelos homens. Os Dez Mandamentos foram acrescidos por cerca de mais 613 preceitos oriundos da escola farisaica. A finalidade da lei e sua essência, foram por eles esquecido, para se dedicarem ao cultivo do supérfluo, do medíocre, do mesquinho. Quando ele se refere à lei, como no caso do v 17, ele está se referindo à vontade maior do pai, ao cumprimento daquilo que o Senhor desejava a sua criatura desde o princípio V 18 Jota = i = iota gr Til = ~ = yod hb São as menores letras em seus respectivos alfabetos Jesus está se referindo ao fato de que a lei será cumprida na íntegra (de modo nenhum passará da lei um só i ou til), ou seja, o seu menor item ou detalho. v.19 Seja quem for que abolir, soltar, revogar, anular o mandamento será o menor no reino do céu. Ser "maior ou menor" no reino dos céus é o nosso desafio. Ele não nos está desafiando a um concurso público, aparente e exterior, onde, onde, por sermos "certinhos" ganharemos pontos, e quando errarmos, perderemos. A avaliação desse "certo ou errado" é espiritual, interior. Daí ele mencionar que será feita no "reino dos céus", esse que ele instituiu em nossa vida quando dela se apossou. O que ele deseja é que cada um de nós, sem espírito de comparação com os outros, pautemos nossa vida pelo melhor grau de fidelidade ao Pai. Isto fazendo interiormente, nos sentiremos gratificados pelo sentimento de paz e alegria que a aprovação divina traz ao coração do crente. v.20 Se a vossa justiça não exceder, transbordar como um rio para fora de suas margens, mais em maior medida. O zelo dos escribas e fariseus pela lei era muito mais pelos aspectos aparentes e exteriores dela. Assim, eles a seguiam e exigiam que a seguissem, nos seus indicadores visíveis e externos e não no seu sentido real e verdadeiro. Faziam-no para aparecer (suas obras eles fazem para serem vistos pelos homens, gostam dos primeiros lugares nas sinagogas, das saudações nas praças) etc. A entrada no Reino é feita mediante a justiça do coração, e não por um legalismo externo e hipócrita. O nosso senso de Justiça, ou de cumprimento da lei, tem então que exceder o deles, naquilo que é real e significativo. Não naqueles aspectos secundários e aparentes mas, sim, naquilo que significa mudança e transformação interior para uma vida santa e consagrada a Deus. v.21 Homens de outras gerações. Quem matar está sujeito a ser apanhado, ser culpado, sujeito a julgamento. Jesus se reporta a lei de Moisés. Vai ao sexto mandamento da regra áurea dos judeus, repetida através dos séculos. Passada de boca em boca através dos primeiros tempos, até que mais tarde, escrita, tornou-se algo precioso e sagrado para eles. Os mestres da lei a repetiam e julgavam com base nela. Po incrível que pareça, visando ao extermínio da morte provocada pelo homem institucionalizou-a, pois a fez vir da boca dos próprios religiosos que condenavam à morte aqueles que cometiam determinados crimes e pecados. Infelizmente, a vida no pecado, que nos foi legada pela desobediência do pai Adão, trouxe para a humanidade esta chaga terrível. Caim foi o primeiro a cometê-la e, de lá para cá, o homem tem se desviado dos caminhos de Deus, vivendo não a regra do amor, mas a do ódio e da vingança. v.22 Raca - expressa desprezo pela cabeça do homem: "seu estúpido" . É um termo aramaico de desprezo equivalente a tolo, estúpido Os Dez Mandamentos são a lei absoluta, os princípios que envolvem tudo e não dão margem a qualquer exceção. Jesus confirma sua aplicação ética atemporal. I. JESUS VALORIZOU OS DEZ MANDAMENTOS 1. Uma questão fundamental Mt 19.16 1.1 A indagação comum a todos a) O que eu posso fazer de bom? b) O jovem pensava que podia, por si só, uma boa obra para ser salvo ("vida da era do porvir") c) Entendia que a salvação dependia dele. 2. A resposta inquietadora de Jesus a) Se queres porém, entrar na vida, guarda os mandamentos Mt 19.17 b) O moço era bem educado nas regras do judaísmo Mt 19.20a c) A prática de atos exteriores, no judaísmo, era mais importante do que o ser e o ser espiritual d) O formal era mais valioso do que o real e) O exterior era mais valioso que o interior. 3. A guarda dos mandamentos (ver lição) 4. O cumprimento da lei (ver lição) II. OS MANDAMENTOS E A LEI AOS OLHOS DO FARISEUS Ensinavam os mandamentos sem observá-lo Mt 23.4;Mc 7.8-13; Jo 7.19 Só repetiam a letra, mas matavam o espírito da Lei Lc 11.39-44; 2Co 3 Esqueciam que a lei tinha sido dada para libertar e educar Gl 3.21 Transformavam a lei em instrumento de opressão Lc 11.46; Mt 11.28 Jesus criticou a interpretação dos fariseus e dos doutores, Mt 5.20; 26.1-36 Jesus trouxe nova interpretação e explicação Mt 5.17-48 CONCLUSÃO. A importância dos Dez Mandamentos não se resume unicamente no seu significado, mas ao fato de que constituem exemplos clássicos para todas as demais lei, por sua divisão em duas tábuas de cinco fundamentos cada uma. Temos as categorias principais desses fundamentos: os primeiros cinco são leis do homem em relação a Deus; os outros cinco , do homem para os seus semelhantes. A primeira tábua inicia-se em o preceito da crença no Eterno Deus, e os mandamentos se baseiam no amor a Ele, o que é a pedra fundamental do judaísmo. A Segunda tábua termina com as palavras "do teu próximo", e todos os preceitos que constam nela têm por base o amor aos nossos semelhantes. O amor a Deus, quando é de todo o coração, conduz inevitavelmente ao amor para com o próximo, porque este foi criado à sua imagem

" OS DEZ MANDAMENTOS"

Recebi um email, anônimo, de alguém que pediu que fizesse um comentário teológico e filosófico dos dez mandamentos. Então vamos tentar.... "Os dez mandamentos: “Tuas palavras são uma lâmpada no meu caminho” Caminho para a justiça, a liberdade e a fraternidade." Uma Palavra Os dez mandamentos ou Decálogo (Deca-logo = 10 palavras) são uma resposta de Deus aos clamores do povo as orientações de Javé para organizar o mundo e a vida do povo, conforme o Projeto de Deus. Por isso estas Palavras de Deus são uma Lâmpada para o caminho e nos ajudam a ver e a julgar a história, os acontecimentos que estamos vivendo hoje em nossa grande pátria, a América Latina. Somos um povo oprimido porque sofremos a opressão daqueles que violam os mandamentos de Deus e porque esperamos como resposta a palavra Libertadora do Deus em quem pomos nossa confiança. Os dez mandamentos são como um grande quadro pendurado na parede da vida. O prego que os sustenta são as Palavras de Deus: “Eu sou Javé teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa da escravidão”. Com estas palavras, muitas vezes esquecidas por nós, Deus declara a autoridade e o objetivo dos dez mandamentos. A autoridade. Tirando o povo da “casa da escravidão, Deus conquistou um título de propriedade sobre o povo, Ex 19.5-6. Por isso ele tem o direito de revelar-lhe a sua vontade, expressa nos dez mandamentos. O objetivo. Fazer alguém sair da “casa da escravidão” para a liberdade não é algo que se faça de um dia para o outro. É um longo processo que exige sábia orientação. A orientação (TORÄ, em hebraico) é fornecida por Deus nos dez mandamentos. São dez pistas que ajudavam o povo a continuar no caminho da liberdade, da fraternidade e da justiça; são a negação da escravidão. A observância fiel dos dez mandamentos faz com que o povo se torne a Boa Nova para os oprimidos e amostra concreta daquilo que Deus quer para todos. O objetivo último foi revelado por Jesus: ajudar o povo para que um dia chegue à prática perfeita do amor a Deus e ao próximo, Mt 22.40;Gl 5.14; Rm 13.8-10. Os dez mandamentos não foram dados a crianças, mas a adultos. Não são para amedrontar os pequenos, mas para educar os grandes nas coisas de Deus e da vida. Não são para limitar a liberdade, e sim para defendê-la e aprofundá-la. Não foram dirigidos, em primeiro lugar, aos indivíduos, mas ao povo. Não têm como objetivo melhorar apenas o comportamento individual. Isto é bom, mas não é suficiente. Orientam também, e sobretudo, para uma nova organização do povo. Não apenas os indivíduos, mas também o povo, enquanto povo, deve observar os mandamentos. Há pessoas consideradas boas e honestas, que não matam nem roubam, mas que, sem problema algum de consciência, colaboram na manutenção de um sistema que hoje, a cada ano, mata de fome centenas de milhares de pessoas; que legitima o roubo monumental de bilhões de dólares através da dívida externa; rebaixa a mulher, gera a cobiça, juram falso, expolia o operário etc. Será que estas pessoas observam os dez mandamentos? Como enfrentar e resolver esta contradição que envolve a vida de muitos de nós ? Os mandamentos são a resposta de Deus ao clamor do povo oprimido. Por meio deles, Deus ataca a causa que provoca o clamor. A fiel observância dos mandamentos destrói esta causa e impede a volta do povo à casa da escravidão. Por isso, em cada mandamento convém perguntar: Qual é o clamor que está por trás dele? Como este mandamento combate a causa que produz o clamor? No tempo de Jesus, havia alguns fariseus que ensinavam os mandamentos sem observá-los, Mt 23.4; Mc 7.8-13; Jo 7.19. Só repetiam a letra, mas matavam o espírito da lei, Lc 11.39-44; 2Co 33.6. Esqueciam que a lei tinha sido dada para libertar e educar, Gl 3.21, e a transformaram em instrumento de opressão, Lc 11.46;Mt 11.28: Jesus criticou a interpretação dos fariseus e dos doutores ,Mt 5.20;26.1-36 e trouxe uma nova explicação, Mt 5.17-48. Por isso, para entender todo o sentido dos dez mandamentos, é necessário ver também, em cada um deles, a maneira como Jesus os observou e explicou. Os três primeiros mandamentos definem como deve ser o relacionamento do povo com Deus: 1) Só Javé é Deus! Nada de imagens de deuses que legitimem o sistema opressor dos reis do Faraó.2) Nunca se deve usar o Nome de Deus, para coisas vãs, isto é, nunca se deve usar o Nome que é libertador, para legitimar a opressão. 3) Observar o Sábado e desta maneira ter presente que o objetivo do trabalho não é o lucro. É o repouso e não o negócio! Nestes três mandamentos, está a raiz da novidade. É uma nova experiência de Deus, do Deus que liberta. Experiência de Deus que transforma tudo e produz uma nova organização da vida. Os outros mandamentos, 4-10, mostram como há de ser esta nova maneira de viver. Neles a fé em Deus e a organização fraterna são como os dois lados da mesma moeda. Não podem ser separados. Jesus resume tudo isto dizendo que o amor a Deus é igual ao amor ao próximo, Mt 22.40. Na verdade eles revelam os grandes valores da vida humana. Defendem os direitos e os deveres básicos das pessoas, dos grupos, dos povos.

" A DANÇA NA IGREJA"

Me perguntaram: O que o senhor acha da dança na Igreja? Respondo: Não existe este ensino no Antigo, muito menos no Novo Testamento. A dança que a Bíblia menciona, em Israel, era a dança patriótica. Consistia no ato de pular e saltitar ritimicamente em volta de si mesmo, ou em volta de outras pessoas; às vezes, de mãos dadas; às vezes, não; mas sempre homens e mulheres separadamente. No caso de Miriã, de fato ela dançou, uma só vez e desta feita, pelo grande prodígio da travessia a seco do Mar Vermelho, pelo poder de Deus, quando Israel saiu do Egito. Já no caso relatado no Evangelho de Lucas, ( 15.25), numa parábola, o pai do filho pródigo, é mencionado dançando de alegria por reaver o filho perdido. O corinho conhecido que diz, " eu danço como Davi", não tem razão de ser, porque Davi dançou dança patriótica, 2Sm 6.14-16, e os adeptos da dança de hoje, querem dançar no culto. Davi dançou na rua, no desfile do traslado da arca da alinaça, 2Sm 6.16; 1Cr 15.29. E os que querem dançar hoje, utilizam o local do culto. O que acaba, por assim dizer, provocando um verdadeiro malabarismo , movimento que em nada edifica a Igreja e nem ao próprio "dançarino".

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PELA FÉ!! JORGE MULLER! QUE EXEMPLO

" De fato, sem fé é impossível agradar a Deus..." Hb 11.6 No início do século XIX nasceu um menino que desjava tornar-se pregador do Evangelho, não por sentir amor às almas perdidas nem por convocação, divina, mas porque desejava ganhar bons salários. Aos vinte anos, porém, Jorge Muller teve um encontro pessoal com Cristo e sua vida sofreu uma completa transformação. De homem cheio de vícios, ambiçoes materiais, passou a homem de oração. Dedicava horas seguidas, diariamente, à oração. Milhares de almas foram salvas através de sua intercessão constante. às vezes orava durante anos por determinado pedido até vê-lo respondido. Nunca manteve saldo bancário, nem dependeu de salário; seu compromisso era com Deus. Cada dia seu fiel Senhor enviava o suficiente para sobreviver com a família e seus numerosos órfãos. Quando já estava realmente apto a viver pela fé, começou a inquietar-se com o estado dos órfãos que perambulavam pelas ruas de Londres ou alojavam-se nas prisões. Trouxe algumas crianças para participarem de sua mesa e ensinava-lhes, após a primeira refeição do dia, as Escrituras Sagradas. O número de órfãos aumentou rapidamente à proporção que sua fé era exercitada para conseguir a manutenção. Quando já estava assitindo cerca de quarenta ciranças, pediu a Deus que enviasse pessoas qualificadas para a obra; em seguida, alugou uma casa e o Senhor encarregou-se de enviar os móveis e todas as provisões. Verdadeiros milagres acompanharam o ministério desse homem. Sob quaisquer circunstancias, ele dependia de Deus e não fraquejava na fé. Certa manhã, após orar com seus colaboradores, convicto de que o socorro divino estava a caminho, embora não houvesse qualquer saldo no caixa, nem reserva de alimentos na cozinha, desceu ao refeitório. A mesa estava posta, somente com pratos e tigelas vazias, e crianças famintas ao redor. O homem de fé levantou-se e deu graças a Deus pela refeição que Sua misericórdia iria conceder-lhes. Suas últimas palavras foram perturbadas por pancadas na porta. Era o padeiro da vizinhança; não pudera dormir à noite pensando nos órfãos e em suas necessidades. Ali estava ele oferecendo-lhes apão suficiente para aquela refeição. Saindo o padeiro, chegou o leiteiro: " O eixo da minha carroça partiu-se aqui em frente e tenho de descarregála para levá-la ao conserto; o Sr. poderia aceitar o leite que transporto?" Que Deus maravilhoso e que homem de fé inabalável!! Milhares de crianças passaram pelo orfanato de Jorge Muller; milhares foram libertadas dos vícios e de uma vida degenerada; milhares foram salvas da condenação eterna e encontraram o Senhor Jesus como Salvador pessoal. Isto ocorreu porque, pela fé, Jorge Muller decidiu servir ao Senhor com inteireza de coração, caminhando acima das circunstâncias. Ele entendeu que, "sem fé é impossível agradar a Deus".

POR QUE RAZÃO....CHAMEI, E NINGUÉM RESPONDEU??

" Por que razão...chamei, e ninguém respondeu??" Is 50.2 Uma companhia de navegação pretendia admitir um Radiotelegrafista. Os candidatos ao emprego eram muitos e aguardavam a sua convocação numa grande sala, em presença do chefe do pessoal. As conversas iam animadas e esmaltadas de gracejos. De repente, um jovem, que parecia indifierente a tudo o que se dizia, levantou-se e, de um salto, precipitou-se para o escritório do chefe. Saiu pouco de pois com um largo sorriso a iluminar-lhe o rosto. Tinha sido admitido como Radiotelegrafista. Os outros candidatos tinham de se retirar - e foi o que fizeram mas não sem protestarem: " Nós estávamos lá, antes dele. Por que não fomos aceitos?" " Meus senhores - diz o chefe do pessoal - foi transmitida uma mensagem em morse na sala onde os senhores se encontravam. Essa mensgaem era esta " O primeiro que receber esta mensagem pode entrar diretamene no meu escritório. É ele que será admitido. Nós temos necessidade de um homem que esteja sempre atento". De igual modo, ainda hoje Deus Se dirige a todos os homens e a " Sua voz se faz ouvir por toda a terra, até aos confins do mundo". Ainda é preciso captar toda a mensagem contida na Bíblia, a Palavra de Deus (Salmo 19.4; Romanos 10.17-18) Estejamos nós também atentos para recebermos essa mensgaem, sem nos deixarmos perturbar pelas múltiplas vozes que erguem no mundo. " Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações como foi no dia da tentação no deserto" Hb 3.7-8

COMO SABER QUE UMA COISA É BIBLICAMENTE CORRETA??

Por vezes, sou interrogado, interpelado por algumas pessoas, crentes também não crentes, mas interessadas em saber o que é ou não correto. Confesso que num mundo tão relativista, sociedade tão pluralista, mundo globalizado, "sinto dificuldades" de explicitar o ponto de vista bíblico, haja vista nem sempre dispor de um momento acadêmico. Isto posto, postarei de forma resumida, pelo menos um norteador que poderá ajudar a direcionar o leitor em dúvida, a seguir um caminho comedido e dirigido pela Palavra de Deus que, em tudo nos direciona. Pergunte-se sempre quando for agir e depender de orientação: 1º Esta coisa tem aprovação divina ? 2º Esta coisa, depois de feita ou concretizada redunda em Glória para Deus? 3º Esta coisa, depois de concretizada ou feita suscita dúvida moral? 4º Esta coisa, depois concretizada ou feita produz bom testemunho? 5º Esta coisa, depois de feita ou concretizada produz remorso? 6º Esta coisa, depois de concretizada ou feita prejudica o próximo? 7º Esta coisa, depois de feita ou concretizada deixa dúvida?? Enfim, a questão não é saber se é ou não pecado, pois, nem tudo é pecado, e, as vezes constitui-se como embaraço que conduzirá ao pecado. O importante é observar o que as Escrituras dizem a respeito de qualquer que seja o assunto a ser ensejado. Que Deus te oriente segundo o beneplácito de Sua absoluta vontade!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Existe Nova Unção ou Unção Nova???

Não foram poucas as vezes que assisti, ouvi, testemunhei pregadores com o seguinte jargão: " Deus hoje te dará uma nova unção". Ultimamente, com essas doutrinas neo-pentecostais têm surgido muitas doutrinas paralelas, como a chamada Confissão Positiva (Evangelho da Saúde e da Prosperidade, Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração, Nova Unção); pregada por avivalistas em acampamentos cristãos, em congressos, em escolas bíblicas de férias e na televisão; e por mentores católicos carismáticos no exercício do Toque do Tom, da Cura Diferencial e do Exorcismo. Todos estes, evangélicos ou não, sem nenhuma consulta à exegese bíblica ou alicerces e filtro teológico, ensinam sempre sob a orientação filosófica de seu pai, Essek William Kenyon e de seus principais porta-vozes, Kenneth Hagin, Marilyn Hickey, Kenneth Copeland, Robert Schüller, Benny Hinn e Jorge Tadeu. Deus restaura, sim, a nossa unção recebida dEle, entretanto isso não significa "uma nova unção", como estão pregando, propalando e divulgando, inclusive por figuras internacionalmente conhecidas, sobretudo do Movimento Pentecostal. A unção coletiva do Espírito santo sobre os membros do corpo de Cristo; aqueles que são regenerados pelo Espírito 2Co 1.21; 1Jo 2.20,27, é chamada de "unção do santo" 1Jo 2.20. Unção que nos separa do mal; que nos santifica para Deus e para o Seu uso. Nada de mistura com o mal, com as trevas, com o pecado ou com qualquer outra coisa que é oposto a Palavra de Deus e a Sua vontade. É unção que fica, "fica em vós", 1Jo 2.27. É unção que permanece. É unção que ensina. " A sua unção vos ensina 1Jo 2.27. "Que vos ensina todas as coisas", pois o Espírito sabe todas as coisas. É unção que não mente. "E não é mentira" 1Jo 2.27. Isto é, ela não contém engano, logro, fraude, falsidade, truque, desonestidade. O termo unção, na Bíblia, remete para óleo, azeite; símbolos do Espírito Santo. Finalmente, devemos atentar para o cuidado de que Deus é soberano e opera como, quando e por quem ele quer! Entretanto, dentro de um princípio de uma descomprometida hermenêutica, Deus nunca contradiz a sua Palavra. Enfim, a unção que dEle recebemos é unção que fica.

Pr José Wellington é reeleito presidente das Assembléias de Deus no Brasil

Na 39° Assembléia Geral Ordinária, que acontece nesse momento em Vitória (ES), o pastor José Wellington Bezerra da Costa consegue sua reeleição para presidir a Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), derrotando o candidato da “igreja-mãe”, pastor Samuel Câmara. A diferença de votos foi apertada, porém garantiu mais quatro anos para Wellington.José Wellington já foi vice-presidente da CGADB no biênio 1981-1983. Foi eleito presidente pela primeira vez no ano de 1988 e ficou até 1989, quando o pastor Avelino Maicá da Silveira, da Assembléia de Deus de Santa Maria –RS presidiu a convenção. José Wellington voltou para a presidência em 1990, mas presidiu até 1993, quando o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, da Assembléia de Deus de Cuiabá-MT, assumiu o posto até o ano de 1995. De 1995 até a presente data, José Wellington preside a CGADB.

Quem é José Wellington Bezerra da Costa?

Nascido na cidade de São Luís do Curu- CE, no dia 14 de outubro de 1934, o pastor José Wellington Bezerra da Costa entrará para a história da CGADB como o presidente que mais tempo passou na direção dessa instituição assembleiana. Hoje, José Wellington ocupa vários cargos importantes, como a presidência das Igrejas Assembléia de Deus Ministério do Belém (São Paulo), presidente da Convenção Fraternal e Interestadual das Assembléias de Deus do Ministério do Belém no Estado de São Paulo (Confradesp) e atual presidente da CGADB. Formado em direito, é autor do livro Como Ter um Ministério Bem Sucedido, publicado pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD). José Wellington ainda é membro Comitê Mundial das Assembléias de Deus (World Assemblies of God Fellowship).

Pr Silas Malafaia é eleito vice-presidente.

O pastor Silas Malafaia, que estava concorrendo pela chapa do pastor Samuel Câmara, ganhou a vice-presidência da CGADB, e ficará nesse cargo por quatro anos. Silas Malafaia é vice-presidente da Assembléia de Deus na Penha (RJ), uns dos pregadores brasileiros por mais tempo na televisão e dono da Editora Central Gospel.

A Mesa Diretora (2009-2013) será composta pelos seguintes pastores:

Presidente:José Wellington Bezerra da CostaVices1º vice – Silas Malafaia (RJ);2º vice – Ubiratan Job (RS);3º vice – Sebastião Rodrigues (MT);4º vice – Gilberto de Souza (PA);5º vice – José Neco dos Santos (AL).Tesoureiros1º tesoureiro – Antônio Silva Santana (SP);2º tesoureiro – Josias de Almeida (SP).Secretários1º secretário – Isaías Coimbra (RJ);2º secretário – Arcelino Melo (SC);3º secretário – Antonio Dionízio (MS);4º secretário – Isamar Ramalho (RR);5º secretário – Roberto José dos Santos (PE).

fonte: http://teologiapentecostal.blogspot.com

A TRINDADE À LUZ DA BÍBLIA

A Trindade... esclarecendo algumas dúvidas........ 1. A história da doutrina da trindade 2. Teorias sobre a doutrina da trindade 2.1. O unitarismo Ensina que houve um tempo em que o Pai não existia, e também o Filho não existia. Os cristãos de um modo geral ensinam que o Pai como manifestação existe eternamente, como também o Filho. É preciso esclarecer que o termo manifestação não refere-se a um momento que o Pai e o Filho não existiam e que Deus teria resolvido manifestar-se com essas características. Não ! o termo manifestação refere-se aos momentos que Deus manifestou-se, manifesta-se e se manifestará aos homens como Pai, como Filho ou como Espírito Santo. 2.2. O monarquianismo modalista É também chamado de modalismo ou patripasianismo ou ainda sabelianismo. Negava a divindade do Filho e do Espírito Santo. Havia dois tipos de modalismo. O primeiro considerava apenas o Pai como Deus; Jesus seria um homem comum revestido do Espírito Santo. 2.3. Sabelianismo “Foi ensinado por Sabélio, em Roma, no começo do século III. Embora boa parte de seus ensinos tenha sido confundida historicamente com os de Marcel de Ancira (século IV), alguns elementos podem ser reconstituídos. Parece que Sabélio ensinava a existência de uma mônada divina (que chamava de huidpator), que, por um processo de expansão, se projetou sucessivamente na revelação como Pai, Filho e Espírito Santo. Como Pai, revelou-se como Criador e Legislador. Como Filho, revelou-se como redentor. Como Espírito Santo, como doador da graça. Estes eram três modos diferentes que revelaram a mesma pessoa divina” (Enc. Hist. Teol. da Igreja Cristã). 2.4. O Arianismo Recebe este nome por causa do seu elaborador - Ário. Ensinava que Cristo era uma criatura, a primeira obra de Deus. O concílio de Nicéia foi convocado para combater este ensino, e este concílio decretou: “Cristo é da mesma substância do Pai”, logo é eterno, como o Pai o é. 3. As críticas a doutrina da trindade Porque a maioria das seitas ataca a doutrina da trindade ? É simples ! mais a frente veremos que Satanás sempre imitou a trindade. Porque ? Ele quer ser igual a Deus; e para isso ele precisa dizer aos homens que Deus não é; 4. As três pessoas em paralelo Neste tópico falaremos de algumas coisas que a Bíblia, hora ensina que uma pessoa fez, hora ensina que outra pessoa teria feito e assim por diante. Sobre a criação do universo podemos ver em Sl 102.25 que o Pai criou; já em Cl 1.16 vemos que o Filho criou e em Gn 1.1,2 vemos o Espírito criando. Sobre a criação do homem podemos ver em Gn 1.26 que o Pai e até outra ou outras pessoas da trindade criaram; já em Jo 1.1-3 vemos que o Filho criou e em Jó 33.4 vemos que o Espírito criou. Sobre a encarnação do Filho também vemos as três pessoas trabalhando, pois em Jo 20.21 vemos que o Pai enviou, já em Jo 6.38 o Filho desceu e em Mt 1.20 e Lc 1.35 o Espírito gerou. Sobre a ressurreição do Filho vemos em At 2.24 que o Pai ressuscitou o Filho, já em Jo 2.19 vemos que o Filho ressuscitou-se e 1Pe 3.18 vemos que o Espírito ressuscitou o Filho. Sobre a inspiração das escrituras vemos em 2Tm 3.6 que o Pai inspirou, já em 1Pe 1.10,11 o Filho é o inspirador e em 2Pe 1.21 o Espírito foi quem inspirou. Sobre a santificação vemos em At 28.18 e Êx 29.43 e Jo 17.17 que o Pai é o santificador, já em Hb 2.11; 13.12 e 1Jo 3.3 o Filho é o santificador e em Rm 15.16 o Espírito é o santificador. Sobre a proteção aos salvos, vemos em Jo 10.29 que o Pai protege, já em Jo 10.28 vemos o Filho como protetor e em Ef 4.30 o Espírito é quem protege. Sobre a autoridade dada aos ministros, vemos em Ef 4.6 que o Pai deu esta autoridade, já em 1Tm 1.21 vemos o Filho como o doador desta autoridade e em At 20.28 o Espírito é o doador. Sobre habitar no interior do homem, vemos em Ef 4.6 que o Pai habita, já em Cl 1.27 vemos o Filho como o habitador e em 1Co 6.19 o Espírito é o habitador. Sobre a ressurreição dos santos, vemos em Jo 5.21 que o Pai vai ressuscitar-nos, já em Jo 6.40,44,54 o Filho é o ressuscitador e em Rm 8.11 o espírito é que ressuscita o salvo. Sobre a adoração dos anjos, vemos no Sl 148.2 que o Pai recebe adoração, já em Fp 2.10 o Filho também recebe adoração e em Is 6.3 e Ap 4.8, o Espírito recebe esta adoração. 5. Textos Bíblicos que evidenciam a trindade Gn 1.1 Gn 1.26 Gn 11.7 Nm 6.24-26 Is 48.16 Dn 2.47 Mt 27.46 Jo 14.16 Jo 16.7-10 At 20.28 1Co 12.4-6 2Co 13.13 6. Porque Satanás imitou a trindade ? • Satanás, a besta e o falso profeta • Ninrode, Semíramis e Tamuz (babilônia) • Amon-Rá, Ramsés II e Mut (Egito) • Hórus, Sin e Xamate (Acádico) • Kampuche (divindade budista) 7. Evidências da trindade 7.1. No homem • O homem é espírito, alma e corpo, 1Ts 53; • O homem era a imagem de Deus, que é tríplice: Santidade, tríplice formação e eternidade. • O homem tem três fases: Inocente do pecado, conciente do pecado e justificado do pecado. • O homem foi criado por mais de uma pessoa, Gn 1.26,27; • O homem foi julgado por mais de uma pessoa, Gn 11. • A tríplice bênção do sumo sacerdote, Nm 6.24-26; • Na tríplice declaração de Nabucodonozor, Dn 2.47; 7.2. Em Jesus Cristo a) No seu batismo, Mt 3.16,17; b) No batismo cristão, Mt 28.19; c) Na cruz, Mt 27.46. 7.3. Na criação • No termo criou, Gn 1.1,21,27; • No termo fez, Gn 1.7,16,25; • No ato divino de nomear, Gn 1.5,8,10; • No ato divino de separar, Gn 1.4,7,18; • Na ordem divina para produzir, Gn 1.11,20,24; 7.4. Nos “nomes” de Deus Aquele que era, que é e que há de vir, Ap 1.8; Elohim, Gn 1.1 Santo, Santo, Santo é o Senhor..., Is 6.3;

TRIUNIDADE DO HOMEM: ESPÍRITO, ALMA E CORPO!

Esclarecendo dúvidas e respondendo perguntas ..... A triunidade do homem Para os tricotomistas, o homem é constituído de corpo, alma e espírito. O conceito do homem tripartido originou-se na filosofia grega e recebeu considerável apoio dos “pais” da igreja grega ou alexandrina (Clemente de Alexandria, Orígenes, Gregório de Nissa. Segundo esta teoria, o corpo é a parte material da natureza humana; a alma é o princípio da vida anima; e o espírito é o elemento humano racional, imortal, relacionado com Deus. O corpo humano No hebraico temos: רשב “basar” ; ןטב “beten”; לוא “‘ûl”; היוג “gewiyah” ; ףג “gap”; ראש “sheer”; םישג “geshem”. No grego temos: σωμα “soma”; χρώς “crós”; πτωμα “ptoma”. O corpo é o aspecto consciente do mundo em nosso ser. O aparelho sensorial que Deus nos deu – visão, tato, audição, olfato e paladar, sendo controlado pelo sistema nervoso – fornece-nos consciência de nosso ambiente físico. É principalmente através dessa via que comunicamos com nosso meio ambiente. Nosso apetites corporais fazem parte de nossa formação fisiológica e psicológica. Deus criou o corpo humano bom, para que servisse de habitação ao Espírito Santo. Algum dia será ressuscitado e quando isso acontecer o homem receberá novamente seu corpo que outrora estivera na sepultura ou túmulo aguardando este dia, sendo os salvos um corpo glorioso em vários sentidos , Rm 8.11; 1Co 15.36 -54. Os não salvos, por ocasião da ressurreição receberão um corpo sem glória, objeto, em que sofrerão pela eternidade. Compreender o corpo humano e o valor que Deus lhe dá é da mais alta significação, para termos um comportamento ético apropriado. O corpo foi criado para nunca morrer, no entanto, o pecado adentrou no mundo( Gn 3.1-7) e como conseqüência o homem perdeu a glória que tinha, ganhando a morte como recompensa pela sua desobediência, Gn 3.19; Ec 12.7; Rm 6.23. Quão bondoso é o Senhor nosso Deus! Para que o homem não perpetuasse seu corpo como eterno e vivesse para sempre caído, Deus o expulsou do Éden, Gn 3.22,23, evitando assim que este comesse da árvore da vida. Como crentes, não devemos permitir que os apetites corporais nos governem o comportamento; antes, mediante o exercício da disciplina, devemos tornar nossos corpos instrumentos úteis a Deus, Rm 6.13; 1Co 927. Conforme Salomão escrevera em Eclesiastes, o corpo morre Ec 3.19,21; 9.5,6; 12.7a. A alma humana No hebraico temos: שפנ “nepesh”. No grego temos: ψυχή “psuche”. As duas facetas de nossa natureza espiritual – alma e espírito – estão intimamente vinculadas e são virtualmente inseparáveis; não obstante, são usadas em caminhos suficientemente distintos para notarmos a diferença. Pode-se dizer que o termo “alma” é usado teologicamente para denotar o próprio “eu”, particularmente em relação à vida consciente, aqui e agora, Ap 6.9. A alma humana provê a nossa autoconsciência. É a alma que torna o indivíduo uma personalidade genuína, dotada de características ímpares. As faculdades da alma, comumente consideradas, são: intelecto, emoções e vontade. Juntas, essas qualidades compõem a pessoa real Elas dão uma consciência interior da própria pessoa, e ligam o espírito ao corpo. Isso governa a personalidade total. Analisando com cuidado as Escrituras, verificamos que a palavra alma aparece com vários sentidos, tanto figurado como por sinédoque. Diante desse fato, faz-se necessário muito cuidado quando da interpretação das passagens que referem-se a alma, pois, não atentando, poderemos cometer falhas e falsas interpretações, o que acarretará erro teológico, originando falso ensino, como vemos em muitos casos. As “Testemunhas de Jeová”, conforme afirma o Reverendo e Pr Antônio Gilberto, dizem que “alma vivente” em Gn 2.7, quer dizer “corpo vivente”, e que, quando o corpo morre, nada mais resta do homem. Enganam-se pois, os TJ’s na análise desta referência, demonstrando não possuírem sequer uma noção do hebraico, pois, “alma vivente” em Gn 2.7, quer dizer “alma viva”, isto é, feita vivente. Isto quer dizer que “Deus formou o homem com tudo que o constitui, inclusive a alma, mas tudo estava inerte até o momento em que Ele soprou o espírito, o fôlego da vida, a energia divina, e então o homem tornou-se alma vivente, Sl 66.9. A alma vivente deu dinamismo ao corpo.” Uma das composições do homem é o elemento corpo como vimos no tópico anterior. A natureza física é algo que temos em comum com os animais e as plantas. A diferença é de grau, já que os homens têm estrutura física mais complexa. A Segunda parte da pessoa humana é alma. Esse é o elemento psicológico, a base da razão, da emoção, das relações sociais etc. Pensa-se que os animais têm uma alma rudimentar, muito inferior à do homem. A mesma palavra para alma é empregada no caso dos animais, Gn 1.20,21,24,28. Os animais são constituídos apenas de vida física, a alma acaba ao morrer o bruto. Quanto ao homem, sua alma é imortal. Quando Deus criou os animais, disse: “Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie. E assim foi’. Gn 1.24. Já na criação do homem disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança” Gn 1.26. Sem dúvida está aqui uma revelação de um ato especial de Deus numa participação da Trindade. Os animais agem principalmente pelo instinto; fazem tudo instintivamente. Por conseguinte, são amorais. Não são capazes de ter comunhão com as pessoas. Um cão pode mostrar-se leal para com seu dono, e até uivar diante do sepulcro de seu proprietário, mas não pode entrar nos sonhos, planos e aspirações de seu senhor. Nós, porém, podemos compreender e entrar nos planos e propósitos de Deus, quando exercemos as qualidades de nossa imagem moral. Assim podemos ter verdadeira comunhão com Ele. O poder de escolher um alvo para a vida é faculdade exclusiva do homem; e isto é outro característico que distingue e distância o homem dos animais. O homem pode e deve ter dois objetivos na vida: o imediato e o mediato. Os animais não têm objetivo mediato. Não lhes é possível pensar em alguma coisa tendo outras de permeio. O alvo deles é sempre imediato. Por exemplo, um animal: - objetivos imediatos a) Se um animal come é para matar a fome que sente b) Se bebe água é para saciar a sede que o incomoda c) Se dorme é para descansar o corpo fatigado Já o homem, porém, pode e deve comer, beber e dormir não simplesmente para satisfazer às suas necessidades fisiológicas, mas para que esteja em condições de desempenhar sua missão na terra, atingindo, assim, o alvo que tem diante de si. Enquanto o animal é impelido, o homem é atraído, é chamado, é convidado por aquilo que tem como alvo na vida. A alma do homem explora o exterior recebendo impressões do mundo por meio dos sentidos: a) Não é o tecido material b) Não são as vísceras c) Não são os músculos d) Não são os nervos Na alma está a sede das emoções, intelecto, desejos, sentimentos, vontade etc. É ela que peca e leva o corpo e o espírito a sofrer consequências disso Ez 18.20; 1Co 5.5. Morrendo o corpo a alma sobrevive Gn 35.18; Ap 6.9,10;20.4; Dt 34.6; Lc 9.30; Gn 25.8,9 Lc 16.22,31; Mt 11.29; Dt 6.5; 14.26; 20.16; Jó 14.22; Sl 42.1-6; 84.2 ver também Ez 32.17-32 e Lc 16.22 O espírito humano No hebraico temos: חור “rûah” . No grego temos: πνεϋμα “ pneuma”. É a substância espiritual, viva, inteligente, imaterial, invisível, sem carne e ossos como conhecemos materialmente (Lc 24.39). Ele habita no corpo e age por meio dele. Não se submete, naturalmente, a uma análise, como o corpo, pelo que só nos é possível julgá-lo pelas as suas , manifestações. A sede da razão e da moral está: a) no espírito b) como também o intelecto c) a vontade d) pensamento e) consciência É ao intelecto que o homem deve a faculdade de: a) julgar b) recordar c) imaginar d) raciocinar e) é dever do intelecto julgar bem os fatos. E à afeição a faculdade de: a) sentir dor b) sentir prazer b) ódio E à vontade ele deve a faculdade de: a) escolher b) rejeitar c) aceitar d) seguir o seu destino e) por em prática as deliberações tomadas. O espírito é, por assim dizer, a energia divina que Deus soprou no homem para que vivesse a sua alma. Ele identifica o homem e dá-lhe consciência de Deus. Só o homem possui espírito, Jó 12.10b. O espírito é também a sede da adoração a Deus, Jo 4.23,24; Rm 8.16; 1Co 14.15; 5.5; Jó 32.8. Ele, ainda, representando a natureza suprema do homem, rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que domina o espírito torna-se atributo de seu caráter. Pv 16.18. A alma e o espírito são distintos, mas, inseparáveis, Hb 4.12; Jó 12.10; 27.3. Como o homem tem vontade própria, um atributo do espírito, é ele um ser moral, responsável por seus atos e conduta, Jo 3.16,17; Rm 7.18; 1Co 9.17; Ap 22.17. A alma e o espírito, do ponto de vista de Hb 4.12, não são idênticos ou uma coisa só. Quem afirma que não há diferença entre corpo e alma, então também, afirma que não há diferença entre corpo físico e natural de agora e o da ressurreição. Convém analisar o texto de 1Co 15.44 no original (gr). a) corpo natural - soma psuchikon = corpo alma = corpo humano – 1Co 2.14 b) corpo espiritual – soma pneumatikom = corpo espírito - Jo 20.7,19,26 Pelo corpo utilizamos os sentidos físicos, os quais são cinco. Quanto a alma, ela se utiliza do intelecto e das emoções resultante dos sentidos e, o espírito nos proporciona a comunhão com Deus. É necessário muito cuidado quando da análise das passagens bíblicas, que por vezes mencionam alma e espírito indistintamente. Compare EC 12.7 e Mt 12.28; Ap 6.9 e Hb 12.23; Lc 8.55 e At 20.10. Jesus como homem, tinha corpo Hb 10.5; Mt 1.21; alma Mt 26.38; Jo 12.27 Is 53.11; espírito Lc 23.46; Mt 27.50. CONCLUSÃO. Existem muitos escritos e teses concernentes a doutrina tricotômica do homem. Filósofos , influenciados por idéias humanas, até mesmo diabólicas, tentaram dissuadir os pais da igreja, intentando fazê-los crer que o homem somente possui corpo e alma. Teólogos liberais, também não hesitaram em dar seu parecer baseados nas idéias de Sócrates, Platão e outros. Graças a Deus, temos o Espírito Santo em nossas vidas, e este testifica com nosso espírito as verdades e doutrinas fundamentais das Sagradas Escrituras.

O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

Para onde o ser humano vai após a morte??? Existe o tempo de aguardar no purgatório??? Esclarecendo dúvidas..... O ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS I – CONCEITOS FALSOS SOBRE O ESTADO INTERMEDIÁRIO 1 – Igreja Católica - “Purgatório” a – Os membros que não tiveram vida perfeita passam algum tempo no purgatório, para purificar seus pecados e imperfeições. b – O tempo no purgatório pode ser encurtado por contribuições ou serviços prestados à Igreja ou através de orações ou missas encomendadas por parentes. 1.1 A posição das Escrituras: a – Houve suficiência no sangue de Cristo para purificar o pecado e dar salvação pela graça através da fé. Hb 10.10-23; Ef 2.8-10; Rm 3.24-28; 5.1,2,9,10; 8.1,31-39;10.8-11; 1 Jo 2.1,2; 3.1,2 2 - Adventismo e Testemunhas de Jeová “Sono da Alma” a – Após a morte a alma descansa em estado inconsciente até a ressurreição, ou seja o espírito humano dorme na sepultura, com os restos mortais do corpo. 2.1 A posição das Escrituras : a – Na morte, o espírito separa-se do corpo Tg 2.26; 1Rs 17.21,22; Lc 8.54,55. b – A parte do homem que volta ao pó é aquela que do pó foi feita Gn 3.19; Ec 12.7. A parte espiritual do homem(alma e espírito) não foi feita do pó, e a Bíblia diz que volta para Deus Sl 146.4; Ec 12.7. c – Jesus demonstrou em Lc 16.19-31, que após a morte, o espírito não fica jazendo no pó da terra. d – O morrer é chamado dormir na Bíblia, porque todo morto será acordado fisicamente um dia Jo 5.28,29 ver At 7.59,60; Mt 27.52,53; Jo 11.11,14,39. O AT e NT ensinam que o espírito/alma vivem em estado consciente após a separação do corpo Sl 16.10; 2Co 5.8 Fp 1.23; Ap 6.9. 3 – O Espiritismo “Comunicação com os mortos” a – Os vivos podem comunicar-se com os mortos e vice-versa através de um médium. b - Citam como exemplo o Caso de Saul 1Sm 28.7-20 3.1 A posição das Escrituras: a – De fato as Escrituras proíbem indiscutivelmente qualquer tentativa neste sentido Lv 19.31; 20.6,27; Dt 18.9-12; IS 8.19,20; 1Cr 10.13,14. 3.2 Duas explicações para este fenômeno: 1a São produzidos por manipulações enganosas, como tem sido bastante provado; 2a São produzidos por espíritos mentirosos 1Rs 22.22,23; 1Tm 4.1. ver o caso At 16.16-19. II – O SEOL ,O HADES, O MUNDO INFERIOR, O LUGAR DOS FALECIDOS Hades gr = inferno ; Seol hb = inferno ; Queber hb = sepultura ; Abaddom = Abismo geena hb = lago do fogo 1 - As palavras Seol e Hades significam inferno, o que eqüivale ao mundo invisível, mundo inferior. Designam um lugar para onde, nos tempos do AT, iam todos após a morte – justos e injustos, havendo nessa região, uma divisão para justos e outra para os injustos. Is 14.9 Lc 16.23; Dn 12.2 ;Jo 5.28,29. Ver mapa! O QUE É O SEOL, HADES ? O seol , hades não é o inferno propriamente dito, o inferno eterno como destino final dos ímpios é o chamado “Lago de Fogo e Enxofre” Ap 20.10,14. O hades, seol é apenas um inferno-prisão onde os ímpios permanecem entre a morte e a ressurreição deles, o que ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco Ap 20.7,11,15. ONDE ESTÁ O SEOL, HADES ? a- Lugar situado nas profundezas da terra Gn 37.35; Nm 16.30,33; Jo 11.8;17.16; Sl 30.3; 86.13; 139.8 ; Pv 9.18; 15.24; Is 14.9; 38.18-32; Ez 31.15,17; Am 9.12. A entrada das almas neste lugar é sempre desceu. III – O SEOL ANTES DA VINDA DE JESUS a - Todos, injustos e justos desciam ao seol, com possível exceção de Enoque e Elias, havendo uma separação intransponível entre as duas divisões existentes. b – A morte de um patriarca no AT é descrita como sendo “reunido” ao seu povo Gn 25.8;35.29;Nm 27.13. É o que significa a expressão de Lc 16.22 “seio de Abraão”. c – A morte de um santo era uma “descida” da alma a certo lugar para baixo Is 5.14 e Gn 42.38 . d – Em Is 5.14 Os ímpios descem à boca aberta do “ seol”. IV – O HADES, O SEOL DEPOIS DE JESUS E DO CALVÁRIO 1 – Para o Injusto a – Não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. b – Continuam descendo ao hades o “império da morte”, onde ficarão até a o Juízo Ap 20.13-15; c - O hades é uma prisão cuja chave está com Jesus Ap 1.8 · Qualquer fantasma ou “alma do outro mundo” que aparecer por aqui é coisa diabólica; do hades não sai ninguém. Alma do outro mundo não vêm à Terra, pois os salvos estão com Jesus e os perdidos estão presos. O Diabo, sim por enquanto está solto e sabe imitar e enganar com muita perícia. 2 – Para o Justo a –Antes de morrer Jesus disse “as portas do inferno não prevaleceram...” Mt 16.18, isto mostra que os fiéis de Deus não mais desceriam ao Hades, isto é, a divisão reservada para os justos. 1 Co 15.55 b – Ele disse ao ladrão arrependido Lc 23.43 c – Paulo disse: Ef 4.8,9. Entende-se que Jesus ao ressuscitar levou para o céu os crentes do AT que estavam no seio de Abraão conforme prometera At 2.25,26,27. A obra redentora de Cristo afetou tanto os vivos como os mortos que dormiam no Senhor Mt 27.52,53. d – Paulo foi ao Paraíso que já estava no terceiro céu 2 Co 12.1-4; João viu almas “debaixo do altar” Ap 6.9,10 e – Quem dorme no Senhor está no céu pois o Paraíso está agora ali 2 Co 5.8 ; 8.3; Fp 1.23 1 Pe 3.22 . Quem morre agora vai ao encontro de Deus Sl 116.5 Is 57.1,2; Sl 73.24 f – A morte não é o fim 2Co 4.17 CONCLUSÃO Uma análise minuciosa de At 2 27,31 e 1Pe 3.18-20, mostra que a vitória do Senhor Jesus foi anunciada até no hades, o reino dos mortos. Todo universo tomou conhecimento dessa vitória transcendental, por ocasião da sua morte e ressurreição.

O QUE É PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO?

PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO Esclarecendo dúvidas... “Todo ato contra o Espírito Santo é pecado, uma vez que se trata de uma Pessoa divina”. Introdução - O Espírito Santo é uma Pessoa Divina e, portanto, todo e qualquer ato dirigido contra Ele é um pecado, que se caracteriza por ser, justamente, um ato contrário à Divindade. Entre os pecados contra o Espírito Santo encontra relevância a “blasfêmia contra o Espírito Santo”, que é um pecado imperdoável, que está além dos limites da redenção do homem na pessoa bendita de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A. CONCEITO DE PECADO “Pecado” - “hamartia” (grego) - “errar o alvo”, “fracassar”, “… trata-se do fracasso em não atingir um padrão conhecido, mas antes, desviando-se do mesmo.…” (R. N.CHAMPLIN). l l “Pecado” – falta (latim) - violação de uma norma, de uma regra estabelecida por Deus. B. PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO. B.1. Como Deus é único, todo e qualquer pecado cometido é um atentado contra Deus, em todas as Suas três Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. B.2. Pecados contra o Espírito Santo - pecado cometido por alguém que tenha em mente atingir a Pessoa divina do Espírito Santo em especial Resistência ao Espírito Santo At 7.51; 1Ts 2.15,16 a) o que é? Recusa de submissão à vontade divina, rejeição de obediência à Palavra de Deus, luta contra Deus. 1.1. É encontrado no sermão inspirado de Estevão, o primeiro mártir da Igreja. Em At 7.51, em meio àquela multidão enfurecida de judeus que o haviam levado ao Sinédrio, Estevão acusa os israelitas de cometerem o pecado de resistência contra o Espírito Santo: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim vós sois como vossos pais.” Estamos, portanto, neste caso, diante de um pecado contra o Espírito Santo, cujo alvo é a própria terceira Pessoa divina. 1.2. Pelo que podemos verificar a resistência ao Espírito Santo caracteriza-se por ser uma recusa de submissão à vontade divina, uma rejeição de obediência à Palavra de Deus. Conforme nos dá conta Estevão, o povo de Israel cometera este pecado e, por isso, havia rejeitado a Jesus, o seu Messias, porque haviam se recusado a ouvir a Palavra de Deus, a obedecer aos mandamentos divinos, tornando-se “incircuncisos de coração e de ouvido”, “homens de dura cerviz”. b) Sinais de seu cometimento: dureza de cerviz, obstinação, insensibilidade espiritual, busca de falsos doutores que justifiquem as suas concupiscências. c) o sentido do texto bíblico O verbo resistir usado por Estevão, no original, vai alem de uma mera resistência . Significa lutar contra; lutar com agonia, cair em cima. d) É perdoável, desde que haja cessação da obstinação e arrependimento sincero (2Cr 33.1-20; Sl 51.17). 2.Agravo ao Espírito Santo (Espírito da Graça) Hb 10.29 2.1.Segundo o escritor aos hebreus, o “agravo ao Espírito da graça” seria a quebra da lei de Cristo. Com efeito, o escritor, no contexto de onde saiu este versículo, está a afirmar que quem quebrava a lei de Moisés tinha como expectativa a morte sem misericórdia (Hb 10.28), bastando, para tanto, que duas ou três testemunhas depusessem contra ela (Dt 17:1-7), como ficou bem retratado no episódio da mulher adúltera no ministério terreno de Jesus (Jo 8.1-11). 2.2 Ora, se a quebra da lei de Moisés representava a morte sem misericórdia, como podemos esperar que alguém possa se livrar da deliberada quebra da lei de Cristo, sendo Jesus superior a Moisés em todos os sentidos, como mostra, durante toda a sua carta, o autor da epístola aos hebreus? O agravo ao Espírito da graça, portanto, seria a deliberada quebra dos mandamentos de Cristo, por parte de alguém que tivesse sido alvo da graça salvadora do Senhor, tanto que santificado pelo sangue de Cristo. “Agravar o Espírito da graça” é, portanto, de modo voluntário, pecar contra Deus, não atentar para a santificação operada pelo sangue de Cristo, ou seja, tornar profano, tornar mundano, tornar pecaminoso aquilo que Deus, pelo sangue de Jesus, purificou, separou do pecado. 2.3. Agravar, como aqui é empregado é afrontar, ultrajar, debochar, zombar, injuriar, insultar com desdém. 3. Entristecer o Espírito Santo Ef 4.30,31 3.1 Como se nota, de pronto, no texto bíblico, estamos diante não propriamente de um pecado contra o Espírito Santo, mas de um pecado que, embora não dirigido diretamente contra o Espírito Santo atinge-O, pois, ao se viver ainda em pecado, ainda que inadvertidamente, o crente não se mantém em santidade, mistura-se com o pecado e a conseqüência disto é que o Espírito Santo Se entristece, afastando-Se do crente. Não é por outro motivo, aliás, que Davi, ao perceber o seu pecado, nota que o Espírito Santo dele Se afastou, o que o faz implorar pela Sua volta (Sl 51.11). a) Tristeza do Espírito Santo 1. O Espírito Santo, como Seu próprio nome diz, é Santo, ou seja, não compactua, admite ou tolera o pecado e, quando pecamos, Ele Se afasta de nós, uma vez que não pode conviver com o pecado. O pecado faz divisão entre nós e Deus (Is 59.2) e, por isso, quando pecamos, ainda que involuntariamente, não mais temos a companhia do Espírito Santo, que, entristecido, atingido pelo nosso pecado, ainda que não O tenhamos elegido como alvo de nossa falta afasta-Se de nós. b) O que pode entristecer o Espírito Santo 1) Toda conversação maligna e corrupta, que estimule os desejos pecaminosos e a luxúria, contrista o Espírito Santo. Descuido que leva o crente a se misturar com o pecado e com o mundo, gerando o afastamento do Espírito Santo do seu ser. 2) O Espírito Santo também é entristecido quando, desprezando a vontade de Deus preferimos seguir nossos desejos e ambições. 3) O entristecimento do Espírito Santo, portanto, não é propriamente um pecado contra o Espírito Santo, mas uma conseqüência do pecado que venhamos a cometer no nosso relacionamento com Ele. Eis, aliás, uma demonstração de que qualquer pecado ofende a todas as três Pessoas divinas, independentemente de elas terem sido o alvo premeditado do pecador. 4) Sinais de seu cometimento: envolvimento com as coisas mundanas, perda de santidade. 5) É perdoável, desde que se peça perdão ao Pai, pela intercessão do Filho (I Jo2.1,2) 4. Mentir ao Espírito Santo At 5.3 4.1 Notamos, aqui, que, ao contrário do que ocorrera na primeira menção, em que tínhamos um pecado não dirigido ao Espírito Santo, mas que O atingiu, e diferentemente do segundo caso, em que, apesar de um pecado dirigido contra o Espírito Santo, havia uma luta contra a vontade dEle, no presente caso, temos uma deliberada ação de desprezo e de irreverência em relação ao Espírito Santo. a) O sentido da palavra mentira em Atos 5.3 o termo aqui é como se contar uma falsidade como verdade. 1) deliberada e voluntária demonstração de indiferença, de destemor em relação ao Espírito Santo. 2) Sinais de seu cometimento: ausência de reverência e de temor a Deus e a tudo que diga respeito a Ele, em especial à Igreja, coração cheio de Satanás e vazio de Deus. b) As implicações de se mentir ao Espírito Santo At 5.3,4 Quem mente ao Espírito Santo menospreza sua deidade; Ele é Deus. 1. A mentira contra o Espírito Santo apresenta-se, portanto, como um estágio de completa indiferença diante dEle e do que Ele representa. É um estágio em que a pessoa se encontra totalmente iludida pelo adversário de nossas almas, tendo seus corações cheios de pecado e de mentira. É interessante observar que, quando a Bíblia nos fala a respeito de Judas Iscariotes, diz que o diabo havia entrado em seu coração (Lc 22.3) e, em outra passagem, que havia posto no coração o desejo da traição (Jo 13.2), mas, com relação a Ananias e a Safira, é dito que o coração deles foi cheio por Satanás, a demonstrar, portanto, como era funesta a situação espiritual daquele casal, bem pior que a do próprio traidor do Senhor. 2. A mentira contra o Espírito Santo apresenta-se, portanto, como uma circunstância mais grave, onde há uma indiferença com relação à própria atuação do Espírito Santo. Assim, em virtude de uma seguida e permanente resistência ao Espírito Santo, chega-se a este nível de insensibilidade espiritual, em que o coração, antes endurecido e incircunciso, agora passa a ser cheio de Satanás, cheio de mentira, tanto que não se titubeia sequer em mentir deliberadamente e de forma aberta e pública contra o Espírito Santo, no meio do próprio povo de Deus 3. É perdoável, mas exige retratação expressa e explícita do pecador. (At 5. 8) 5. Extinguir o Espírito Santo 1 Ts 5.19 a) O que é extinguir o Espírito (é o mesmo que apagar aos poucos uma chama, um fogo que está a arder) A palavra “extinguir” aqui é o verbo grego “sbennuni”, “… que significa ‘extinguir’, ‘apagar’, e que figuradamente significa ‘suprimir’. Era verbo usado para dar a idéia de ‘apagar fogo’, ou ‘ressecar coisas molhadas’, para se tornarem secas. Também transmitia a idéia de tornar ‘inativas’ muitas coisas.…” (CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo, com. 1 Ts 5.19, v.5, p.219). b) O perigo de se extinguir o Espírito Ap 3.14-22 “Extinguir o Espírito”, portanto, é deixar de dar liberdade ao Espírito Santo para que Ele haja na vida de cada um de nós, bem assim nas reuniões do povo de Deus. “Extinguir o Espírito” é iniciar uma progressiva e crescente limitação da atuação do Espírito Santo, não Lhe dando a necessária liberdade para que faça a Sua obra. Não podemos nos esquecer de que o Espírito Santo, como é Deus, respeita o livre-arbítrio do homem e, por isso, não invade a vontade dos Seus servos, tornando-os instrumentos oprimidos para agir. Ao contrário do adversário e de seus agentes, que escravizam os seus instrumentos (que o diga os “cavalos” e demais “guias” de espíritos malignos, comuns nas manifestações espíritas), o Espírito Santo age quando há o consentimento do ser humano (Ap 3.20). 6. Blasfemar contra o Espírito Santo 1. O que é blasfemar contra o Espírito Santo A sexta referência bíblica relacionada com o pecado contra o Espírito Santo também se refere ao “pecado imperdoável”, desta feita denominado de “blasfêmia contra o Espírito Santo”, expressão utilizada pelo próprio Senhor Jesus quando acusado pelos fariseus de expulsar demônios por Satanás (Mt 12.22-33; Mc 3.20-30; Lc 12.10). Aqui também, estamos a falar de um pecado tão grave que o próprio Senhor afirma que para Ele não há perdão. É a atribuição deliberada de uma operação do Espírito Santo ao adversário, é a manifestação de uma rebeldia contumaz, de uma rejeição deliberada à ação do Espírito Santo, uma recusa tal que leva a pessoa a atribuir ao próprio diabo àquilo que é feito por Deus. 2. A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável Estas referências (Hb 10.28,29; Mt 12.22-33; Mc 3.20-30; Lc 12.10) bíblicas se referem ao “pecado imperdoável”, ao que comumente se denomina de “pecado contra o Espírito Santo”, no seu sentido menor, ou seja, de uma rejeição deliberada, consciente e voluntária contra o Espírito Santo, um ataque frontal de rebeldia contra esta Pessoa divina, pecado que não comporta perdão, como nos dá conta o próprio Senhor Jesus. Dada a gravidade deste pecado e a sua própria peculiaridade, sobre ele nos debruçaremos separadamente, na parte final deste estudo. a) Ela é conseqüência de: 1) Rebelar-se e resistir ao Espírito Is 63.10; At 7.51 2) Abafar e apagar o fogo interior do Espírito 1Ts 5.19; Gn 6.3; Dt 29.18-21; 1Ts 4.4 3) Endurecimento total do coração, cauterização da consciência e cegueira total. 2Tm 3.8 b) A blasfêmia contra o Espírito do Senhor é imperdoável - 1) uma atitude deliberada e voluntária demonstração de rebeldia contra o Espírito Santo, consciente afronta contra o Espírito Santo, seja atribuindo Suas obras ao inimigo, seja negando a verdade do Evangelho. 2) É imperdoável (Mt 12.31; Mc 3.29; Lc 12.10; Hb 6.4-6; 1 Jo 5.16b) 3) O “pecado imperdoável” não é um pecado de fácil cometimento, exige um longo e tenebroso caminho para se consumar e produzir o seu nefasto e irreversível efeito. 4) O caminho para o “pecado imperdoável”: estagnação – desvio – apostasia - Apostasia - uma atitude de mudança de comportamento, de afastamento de valores supremos, de crenças fundamentais que uma pessoa possuía e que a fazia viver numa determinada comunidade. É o “agravo contra o Espírito da graça” de que trata Hb.10.29. c) Características deste pecado imperdoável 1) ser voluntário ou deliberado (Hb 10.26) 2) ser seu agente uma pessoa que conhece a verdade (Hb 6.4) 3) ser seu agente uma pessoa que chegou a ter certa estatura (Hb 6.4) 4) ser seu agente uma pessoa que, embora tenha conhecimento de Deus, decide se tornar um adversário de Deus(Hb 10.27, "in fine") 5) não resta mais sacrifícios para ele (Hb6.6; 9.22b). 6) faz surgir uma expectação horrível de juízo divino (Hb.10:27,31) 7) o fogo é consumidor, destruidor, é um fogo que reduzirá a nada (Mt3.12, Lc3.9) 8) o juízo é bem mais severo que o da lei mosaica – a morte eterna. (Hb 10.28,29; 1 Jo 5.16 “in fine”) 9) o arrependimento é impossível (Hb 6.4-6) Sinais de seu cometimento: cauterização completa da consciência, inexistência de qualquer sentimento de arrependimento, ausência completa da própria noção de que está a profanar a obra salvadora de Cristo. CONCLUSAO O “pecado imperdoável” não é um pecado de fácil cometimento, exige um longo e tenebroso caminho para se consumar e produzir o seu nefasto e irreversível efeito. Quem pensa ter cometido este pecado, só por assim pensar é prova de que não o cometeu. Cuidemos, pois, para que, em hipótese alguma, sejamos enganados pelo nosso inimigo ao ponto de transpormos os amplíssimos e largos domínios do amor divino em relação ao homem e, de forma trágica, acabemos por cometer o pecado imperdoável, não tendo, a partir de então, qualquer esperança de morarmos eternamente com o Senhor.