terça-feira, 28 de abril de 2009

O QUE É E COMO SER SANTO?

O que é e como ser santo ? Certa vez um aluno da Escola Dominical me perguntou: Professor o que é ser santo ? Como não havia muito tempo para detalhar, disse a ele que ser santo é o mesmo que ser consagrado ou separado. É claro que cabe dentro desta ‘definição’ algumas considerações que certamente tomariam alguns minutos a mais em nossa conversa, o que prometi pormenorizar em outra ocasião mais propícia. Caso não nos utilizemos de cautela, poderemos desnortear qualquer pessoa que se aproxime com a mesma indagação. Isso porque, partindo-se de um passado não muito remoto, criamos um tabu que rodeia a expressão “ ser santo”. Este assunto, por mais que queiramos, não conseguiremos explicá-lo sem uma consulta ao Manual do Santificador, a Bíblia. Vamos até lá? O Antigo Testamento aplica a palavra “santo” aos seres humanos, em virtude de sua consagração a propósitos religiosos, como por exemplo, podemos citar o caso dos sacerdotes que eram consagrados por meio de cerimônias especiais; e até mesmo a nação inteira de Israel, como um povo separado das nações e consagrado a Deus. Dessa forma era a relação para com Deus que fazia de Israel um povo santo, e, nesse sentido, era a mais alta expressão da relação da aliança. Os profetas do Antigo Testamento proclamavam a santidade como a auto-revelação de Deus, o testemunho que Ele dá de Si mesmo, e o aspecto sob o qual Ele quer que suas criaturas O conheçam. Deus deseja comunicar Sua santidade às Suas criaturas, e que por sua vez Ele exige santidade da parte delas. Se “Eu Sou santo” é auto-revelação divina, o que O eleva acima de Suas Criaturas, semelhantemente o “sede santos” é o apelo divino às Suas criaturas, para que se tornem participantes de Sua santidade Hb 2.10. Desta maneira a santificação (o sede santos) , no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira “divina” de vida dos povos à sua volta. No Novo Testamento, a designação para os crentes é “santos”, e assim continua sendo usada como designação geral. É claro que a primária significação era relação, no entanto, esta significação descreve o caráter do indivíduo, e mais especialmente o caráter semelhante ao de Cristo. O cerne do Novo Testamento, é por demais transparente ao salientar a natureza ética da santidade contrastada com toda a sorte de impureza, é uma chamada solene e suprema dos crentes, é o alvo de suas vidas. Significa que existe um apelo de Cristo a seus seguidores para que se santifiquem ao Pai da mesma forma que Ele (Cristo) santifica-se, separa-se ou consagra-se a Si mesmo para Sua obra sacrificial e o Pai O (Cristo) santifica. É interessante que neste contexto o Pai santifica os crentes para o Seu serviço através da palavra da verdade. Isto quer dizer que não existe uma ‘fórmula’, ou um ‘santo de plantão’, mas Cristo através do Seu sacrifício, santifica os crentes, não apenas no sentido de serem separados, mas também no sentido em que são preparados para a adoração e o serviço de Deus. Trata-se de uma posição que é conferida ao crente que está em Cristo conforme Paulo afirma em 1 Co 1.2. Então ser e como ser santo, conforme os conceitos extraídos no Antigo e Novo Testamentos é ter uma vida separada do pecado, e dedicada ao uso exclusivo de Deus, isto é, a sua vida é, de agora em diante guiada e santificada pelo Espírito Santo. Não que haja em nós perfeição plena, mas ao crer em Cristo ele implanta em nós uma situação de pureza. Como processo a santificação ocorre à medida que fizermos o que Jesus ensinou e deixou através dos escritos paulinos ( Gl 5 ; Ef 5 ; Cl 3). Somente através da oração, consagração, jejum e comunhão com Deus, estaremos nos santificando. Quanto mais nos aproximarmos de Deus, mais perfeito ele se torna, quanto mais chegarmos próximos a luz, as trevas que nos rodeiam serão dissipadas, e veremos com maior clareza aquilo que ainda nos impede de chegarmos a “estatura de varão perfeito”. É bom tomar-mos com exemplo a vida e o caráter de Cristo, modelo supremo da Santidade divina. Nele a santidade consistia em mais que mera impecabilidade; tratava-se antes da Sua total consagração à vontade e ao propósito de Deus, e com essa finalidade Jesus santificou a Si mesmo. A santidade de Cristo é ao mesmo tempo o padrão do caráter cristão como a sua garantia: “tanto o que santifica como os que são santificados, vêm de um só” Hb 2.11 Enfim sejamos santo como Santo é Aquele que nos chamou!!

2 comentários:

  1. E devo lembrar que a cada dia Ele nos chama a essa santidade, e a cada dia devemos nos separar mais daquilo q nos afasta dele, ou come o nosso tempo, como é o caso do mal-uso da internet, criando assim vicios, q nos tornam pessoas comuns, nos n devemos ser comuns, mas sim seprados para a boa obra q o Senhor nosso Deus nos confiou.

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  2. Se você conseguir porpor isso na sua vida e levar a termo, será uma bênção para voc~e e para muitos!
    Paz

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