Este, o único dia do ano em que o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos no tabernáculo ou no templo. Depois de fazer o exame da alma perante Deus, eles experimentavam a remoção dos pecados e aceitavam o perdão de Yavé.
A comemoração tinha um lado pessoal e um sacerdotal. Cada indivíduo tinha de observar um dia de jejum, quando ninguém poderia trabalhar. Esperava-se que todos mantivessem um semblante sério e contrito, e quem não o fizesse poderia até ser morto. Era nessa ocasião que o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos. Era a única vez no ano que ele se apresentava nessa parte do templo. Ali ele entregava uma oferta que constavam da mistura de sangue de um boi e de um bode. Em seguida o sacerdote realizava a interessante cerimônia do bode emissário, que era escolhido por sorteio. De acordo com o Antigo Testamento, esse animal era chamado de "azazel", que significa "emissário" (Lv 16.8-10).
O sacerdote colocava as duas mãos sobre a cabeça do bode e em seguida confessava os pecados de Israel. Dessa forma, simbolicamente, ele estava transferindo os pecados do povo para ele; depois disso orava pedindo perdão. Terminada a cerimônia, o animal era conduzido ao deserto por um homem que o deixava num local onde não houvesse nenhuma habitação. Isso simbolizava a remoção dos pecados de Israel que eram levados pelo bode, e que não seriam mais relembrados (Lv 16.2122). E ninguém poderia dar nenhum cuidado ao animal, que deveria ser esquecido. Depois de tudo o sacerdote lavava as mãos e se purificava. Assim a cerimônia estava encerrada e os pecados de Israel, perdoados.
Para os cristãos o mero ato de imolar um animal não proporcionava a ninguém o perdão dos pecados. O perdão é uma realidade espiritual, que só pode partir de Deus, entretanto é necessária a ação do indivíduo. Se o indivíduo não se arrependesse, não seriam os sacrifícios e o jejum que iriam purificá-lo. Quando muito, essas coisas eram apenas símbolos ou figuras do que estava para acontecer (Hb 10.1ss).Deus só pode perdoar-nos e nos tornar santos pelo sacrifício do corpo de Jesus Cristo (Hb 10.10), e, portanto só estamos aptos para nos chegar a Ele por intermédio do sangue que Jesus ofereceu (Hb 10.19).
E Cristo não apenas foi O sacrifício eterno, mas também atuou como O sumo sacerdote, pois, Ele próprio entregou a oferta do sangue que derramara por nossos pecados. E como foi um sumo sacerdote perfeito, como nenhum animal poderia ser, não há mais necessidade de que se repita esse rito. Já foi realizado de uma vez para sempre de forma perfeita (Hb 7.27). Ele foi o único sumo sacerdote que não precisou primeiro fazer um sacrifício, por seus próprios pecados, foi o sacerdote perfeito (Hb 7.28). Depois de concluir Sua função como sumo sacerdote, Ele Se sentou à destra do trono da Majestade nos céus (Hb 8.1).
E Cristo se tornou sacerdote porque Deus O nomeou sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.5,6). Assim sendo, não é mais necessário observar-se esse símbolo. O que é perfeito já veio, e a expiação se cumpriu totalmente na pessoa de Jesus Cristo.
Do símbolo, não mais precisamos, porém da contrição não nos afastemos. O "ano novo" para os cristãos deve ser uma forma de preparação para festa da colheita, a época mais alegre do ano e que durava sete dias. Esta festa era a ocasião para renovação da aliança.
Antes da Festa da colheita, acontecia a contrição, arrependimento, perdão e após, a renovação da aliança.
Se sua igreja não tem este vislumbre, desconfie dela!
Feliz "Dia da Expiação" 2010.
pode-se dizer q eh por isso q o diabo qdo sai de alguem vai para regiões aridas, tipo como se a pessoa tivesse enviado o azazel para o deserto?
ResponderExcluirme explique pr pq Paulo fez sacrificio, se o sacrificio vicario jah tinha sido feito?