A Igreja de Hoje
Na madrugada, pensei muito nos Prs Geziel Gomes; Antonio Gilberto; Marcelino Margarida; Pimentel de Carvalho; Bernard Johnson; Eliel; José Wellington; Billy Graham; Joel Dutra; Gilvan Rodrigues; Jacson Rodrigues; Valdir Bícego Morris Cerullo; Orlando Boyer; Lawrence Olsan; Samuel Nistron; Leslie Nelson; Paulo Macalão; etc.
Pensei em tantos outros e nos que convivi mais de perto. Por exemplo, fui aluno de Geziel Nunes Gomes, Antonio Gilberto; trabalhei em cruzadas com Bernard Johnson; Eliel e outros. Aprendi com estes homens que o verdadeiro evangelho é aquele, o qual se vive em tempo e fora de tempo. Freqüentei a casa de alguns, li seus livros; conheci suas esposas, filhos, me sinto um privilegiado.
Sempre fui do anonimato. Nunca gostei de holofotes. Sabia da minha vocação e chamado, contudo, confesso que estremeci quando indagado por um deles?
"O irmão está pronto?". Não imaginava a profundidade daquela pergunta. Não entendia, ainda esse tipo de expressão. Com o passar dos tempos tenho entendido e aprendido a razão, motivo que tirou o sono de alguns deles. Eu acompanhei; pessoalmente; outros por testemunho e, até por leitura em suas biografias.
O fim dos tempos e, com isso, a enxurrada de falsos obreiros, falsos mestres e hereges no seio da igreja. Jamais imaginava esta realidade na igreja. Aliás, sabia por leitura bíblica, mas recusava a acreditar que seria tão rápida a chegada de tais ventos de doutrinas. A indagação ecoava todos os dias em minha mente. Hoje também. Sinto o peso da responsabilidade: "defender a igreja dos falsos obreiros". Não que pretenda ser o defensor da igreja, até porque a igreja de Deus defende-se por si mesmo e pelo próprio Deus, Senhor e Dominador. Entretanto faz-se necessária cerração de fileiras às margens do Calvário, com os olhos fitos no Autor e Consumador da Redenção, empunhar a Espada de dois gumes e batalhar pela fé que uma vez nos foi dada.
Quantas vezes os ouvi dizer: "estamos com carência de mestres". "estamos envelhecendo e precisamos de sucessores". Graças a Deus muitos de nós pudemos ser alunos, ouvintes e até mesmo ovelhas deste abnegados servos do Altíssimo.
A Igreja de Amanhã
Meu temor, hoje é maior ainda. O que deixaremos para a igreja de amanhã? Que exemplos estamos provocando para os nossos jovens, futuros pastores?Que agonia! Perdi o sono. A impressão que tenho é que o povo não mudou em comparando-o com o mesmo povo que Pedro se referiu. Você ensina, ensina, instruiu, orienta e, minutos após, lá está o povo, envolto às mesmas práticas. É algo estarrecedor! Os pastores mais jovens (é certo que há também os velhos que se deixaram corromper feito o sacerdote Eli), ao que parece, foram madurados em carbureto ou forno microondas. Não estão, sequer preparados para a vida ministerial, também não se interessam por mudar ou melhorar. Insistem em cortar caminho, atalharem por veredas, que, parecem mais fácil, afinal, é tudo o que o povo quer e gosta. Esqueceram-se que das ovelhas, os pastores darão conta (Hb 13.7,17), então, elas, muito mais importância têm do que a própria vida dos pastores.
Ainda temo, e muito, que eles se tornaram obreiros fraudulentos, maquiados, maquiando, maquiavélicos. Leiam isto (2Pe 2.1-19)!
O versículo 19 é contundente. O espírito de anarquia, prometendo liberação das restrições justas, predominará com altivez na sociedade e na igreja, nos últimos dias, antes da vinda de Cristo. Os padrões morais imutáveis de Deus serão considerados antiquados e tidos como restrições legalistas à liberdade pessoal à autodeterminação e à felicidade dos seres humanos. À medida que os homens e mulheres se auto-elegem como autoridades máximas neste campo tornam-se escravos da corrupção moral. É exatamente isso que Pedro está dizendo. Veja se não é isso que estamos vivenciando nas igrejas pela intromissão dos falsos profetas, falsos pastores, falsos pregadores, falsos obreiros, falsos "tudo"?
O que legar ou dizer aos nossos jovens? Não estou me despedindo, mas preparando o coração deles para uma dura e triste realidade. As coisas não melhorarão. O conselho é retornemos à Palavra.
Observe por exemplo, se a vida deles condiz com o que pregam ou vice-versa. Veja se o que pregam, tem fundamentação bíblica. Não estou se estar ou não escrito na Bíblia, estou falando de fundamentação, lastro, conteúdo teológico. Essa é a razão pela qual eles pregam contra o ensino. Falam mal de quem se utiliza de esboço. Eles devem odiar a Paulo, afinal foi o maior teólogo de todos os tempos. Quem conheceu mais as Escrituras e o Saber mais que Paulo e, não desviou-se?
À Igreja de amanhã, minhas sinceras preocupações. Contudo, enquanto viver serei uma pena de óleo do Espírito, uma esferográfica com tintas de sangue do Cordeiro. Um microfone do Arauto da Salvação. Vou insistir, tal como fizeram os homens da Igreja de anteontem, ontem de hoje. Crerei que outros, tais como eles, os abnegados defensores da fé cristã genuína, virão e cerrarão fileiras na vanguarda do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Combatamos o bom combate!!!
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