quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Autoridade – Limites – Adoção etc...Família...

Desvencilhar-se da autoridade paterna e submeter-se à autoridade Deus

A Bíblia diz que os filhos devem permanecer sob a autoridade dos pais até se tornarem adultos (Gn 4.1-7). Na realidade, os pais são os responsáveis por eles. Mas, quando chega a idade adulta e a "idade da responsabilidade", os filhos saem do olhar de seus guardiães e supervisores e tornam-se responsáveis por si próprios. Os cristãos buscam outro relacionamento paterno, no qual Deus é o Pai. Ele não nos deixa órfãos e traz-nos para dentro de Sua família.

Várias passagens do Novo Testamento ensinam que abandonar com nossas famílias de origem para sermos adotados por Deus (Mt 3.9). Ele ordena que O tenhamos como Pai, sem necessidade de nenhum intermediário paterno. Os adultos que mantém uma aliança com os pais terrenos ainda não perceberam sua nova condição de adotados.

Muitas vezes não obedecemos à Palavra de Deus porque não abandonamos espiritualmente nossa casa. Sentimos que ainda precisamos aguardar aos pais, em vez de obedecermos a nosso Pai (Mt 15.1-6).

Quando nos tornamos parte da família de Deus, algumas vezes obedecer à vontade dEle resultaria em conflitos com nossa família e, outras vezes nos separará dela (Mt 10.35-37). Jesus diz que nossos laços espirituais são os mais fortes e os mais importantes (Mt 12.46-50). Nossa verdadeira família é a família de Deus. Nela, que deve ser nosso vínculo mais forte, as coisas são feitas de maneira determinada. Devemos dizer a verdade, impor limites, assumir, enfrentar-nos, perdoar-nos uns aos outros, exigindo responsabilidade mútua e assim por diante. O que governa essa família são padrões e valores sólidos. E Deus não permitirá que os participantes dela fujam dessa conduta.

Isso não significa que devamos cortar os nossos outros laços. Devemos ter amigos além da família de Deus e laços firmes com nossa família de origem. Contudo, precisamos fazer duas perguntas: esses laços nos impedem de agir corretamente numa situação específica e será que realmente nos tornamos adultos em relação à nossa família de origem?

Se nossos laços forem de afeto sincero, poderemos libertar-nos e assim dar por amor e com "vontade" no coração. Estaremos livres de ressentimentos, apreciaremos nossos limites e não permitiremos que a maldade se imponha.

Se não estivermos sob o comando de "guardiães e supervisores" quando adultos, poderemos tomar decisões realmente adultas, assumindo o controle sobre a nossa vontade (1Co 7.37) e subjugando-a ao nosso verdadeiro Pai.

Estabelecer limites na família de origem é uma tarefa difícil, mas traz grande recompensa. É um processo com etapas distintas.

Um comentário:

  1. Postagens como esta, faz-nos melhorar a cada dia nosso comportamento e traz entendimento para muitas questões em dúvida.
    Deus o abençoe pr João.

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