O Massacre dos Cananeus
Quando os israelitas chegaram à cidade cananéia de Jericó no início da sua invasão da terra prometida, Josué e seu soldados "destruindo ao fio da espada, homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos: todos os seres vivos que nela havia" (Js 6.21). Os críticos da Bíblia acusam que tal massacre de vidas inocentes e propriedades não pode ser moralmente justificado.
Parece contrário ao mandamento de Deus de não matar seres humanos inocentes. (vj Êx 20.13)
Razões da Destruição. A defesa das ações do Israel antigo dividem-se em três categorias: 1) Um desafio da suposição da inocência moral; 2) delineamento das implicações da natureza teocrática singular da ordem e 3) exame das condições sob as quais ela foi executada.
As Escrituras deixam bem claro que os cananeus estavam longe de ser "inocentes". A descrição dos seus pecados em Levítico 18 é vívida: "Até a terra ficou contaminada; e eu castiguei a sua iniqüidade, e a terra vomitou os seus habitantes" (v.25). Eles eram visceralmente imorais, contaminados com todo tipo de "abominações", incluindo o sacrifício de crianças (v.21,24,26).
Deus dera ao povo da Palestina mais de 400 anos para se arrependerem da sua iniqüidade. O povo daquela terra teve toda oportunidade de abandonar sua iniqüidade. Conforme Genesis 15, Deus disse a Abraão que seus descendentes voltariam a herdar essa terra, mas ainda não, porque a iniqüidade do povo ainda não era completa. Essa afirmação profética indicou que Deus não destruiria o povo da terra até que sua culpa merecesse a destruição completa em julgamento.
Por isso, Josué e o povo de Israel não estavam agindo por iniciativa própria. A destruição de Jericó foi feita pelo exército de Israel como instrumento julgamento sobre os pecados desse povo pelo justo juiz de toda a terra. Nenhuma outra nação antes ou depois possuiu essa relação especial com Deus e seu mandamento (cf. Êx 19.5; Dt 4.8; Sl 147.20; Rm 3.1,2).
Conseqüentemente, qualquer pessoa que questiona a justificação desse ato está questionando a justiça de Deus. Deus é soberano sobre toda a vida e tem o direito de tirar o que ele dá. Jó declarou: "o Senhor o deu e o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor!" (Jó 1.21). Moisés registrou as palavras de Deus: "destruindo do fio da espada, homens, mulheres, jovens, velhos, bois, ovelhas e jumentos: todos os seres vivos que nela havia" (Js 6.21). Os seres humanos não criam vida e não têm o direito de tirá-la(Êx 20.13), exceto sob regras determinadas por aquele que é dono de toda vida humana.
Deus permite tirar a vida em autodefesa (Êx 22.2), na pena de morte (Gn 9.6) e em guerra justa (cf. Gn 14.14-20). E quando há uma ordem teocrática para fazê-lo, como no caso de Israel e os cananeus, sua justificação moral é garantida pela soberania de Deus.
Quanto à matança de crianças como parte dessa ordem, deve-se observar que, dado o estado canceroso da sociedade em que nasceram, não podiam evitar sua poluição fatal. Se as crianças que morrem antes da idade de responsabilidade vão para o céu, foi um ato de misericórdia de Deus tirá-los desse ambiente ímpio e levá-las à Sua presença santa.
Mas, no final, o argumento principal em todas as Escrituras é que Deus é soberano sobre a vida(Dt 32.39; Jó 1.21). Ele pode ordenar seu fim conforme a sua vontade, e seu povo pode ter confiança total de que as ações de Deus são boas.
Conclusão. No caso dos cananeus, era necessário ao estabelecimento de uma nação e um sacerdócio santos exterminar o paganismo da cidade e seu povo. Se algo restasse, exceto o que foi levado para a casa do tesouro do Senhor, sempre haveria a ameaça da influência pagã para afastar o povo da adoração pura do Senhor. Como a história subseqüente de Israel mostra, foi isso que aconteceu.
Mandei mais perguntas pro e-mail pastor!
ResponderExcluira paz de Cristo!
"Quanto à matança de crianças como parte dessa ordem, deve-se observar que, dado o estado canceroso da sociedade em que nasceram, não podiam evitar sua poluição fatal. Se as crianças que morrem antes da idade de responsabilidade vão para o céu, foi um ato de misericórdia de Deus..."
ResponderExcluirPr., um comentário como este é pacífico de representação junto ao Ministério Público: desde quando massacrar criança é misericórdia? V. Sa. falou pelo Diabo.
Pastor, você está cego pela fé! Que absurdo! QUE ABSURDO! Soberania divina, que tristeza para justificar massacre de crianças! Eu prefiro ser ateu e defender as crianças incondicionalmente! Como a fé aniquila o senso crítico das pessoas!
ExcluirVocê é louco! Procure tratamento ou se interne voluntariamente.
ResponderExcluirSeu doente! Se você acha que matar crianças é algo bom pois elas estariam do lado do seu deus bizarro, então nos poupe dessa besteira e se mate para ficar do lado dele, já que de acordo com vc, isso é algo que vale a pena perder a vida.
ResponderExcluirÉ óbvio que Deus não mandou matar ninguém. A "ordem divina" foi inventada como desculpa dos judeus para trucidarem povos inocentes (como fazem até hoje, aliás).
ResponderExcluirReparem que Deus também "mandou" os judeus levarem todo o ouro e prata da cidade...
Deus é a desculpa de quem exerce o mal, Sempre foi e assim será, eu acredito acima de tudo que viver em Paz,amor e amizade é o caminho certo mesmo que a pessoa não acredite em Religião
ResponderExcluirAs muralhas de Jericó estavam obstruindo a marcha? Por que não a contornaram? Esse episódio iguala em selvageria ao terrorismo islâmico.
ResponderExcluirQuanta hipocrisia justificar massacres, ao invés de admitir pra si mesmo que este Deus a qual segue é um tirano imoral. Mas não, você não admite isso, porque tem MEDO dele, e diz que é amor, assim como todos os religiosos o fazem.
ResponderExcluir