segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Parábola das dez virgens – Mt 25.1-13 - Final

Essa não é a porta (v.10) da salvação, mas aquela pela qual se entra no desfrute das Bodas do Senhor.

Essa é a apresentação tardia (mais tarde)V.11, dos crentes ressuscitados diante do Senhor em virtude de não estarem apercebidos.

Aqui s sentença não vos conheço traz o sentido de não reconhecer, não aprovar. As virgens insensatas tinham as lâmpadas acesas, saíram ao encontro do Senhor, morreram e foram ressuscitadas e arrebatadas, mas foram tardias em pagar o preço para encher-se do Espírito Santo. Por causa disso, o Senhor não as quis reconhecer nem aprovar. Assim, não puderam participar das Suas Bodas. Elas perdem esse galardão dispensacional, mas não a sua salvação eterna.

Podemos então considerar:

  1. O propósito das virgens que foi o de se encontrarem com o esposo – sem dúvida um bom propósito. Quais são os propósitos que mais preocupam o pensamento humano? Alguns aspiram a, mais cedo ou mais tarde encontrarem-se com Cristo
  2. A prudência das virgens. Notemos que havia aparente semelhança exterior entre elas, mas fundamental diferença intima. Cinco prudentes, cinco loucas.
  3. O preparo das virgens para se encontrarem com o esposo era, então, azeite nas lâmpadas: uma figura do Espírito Santo. Qual é o preparo de que nós precisamos?
  4. A paciência das virgens. Houve uma demora inesperada, como também parece acontecer com segunda vinda de Cristo; e essa demora serviu para revelar a prudência das virgens. O decorrer dos anos descobre, em nós, o quê?
  5. O prêmio das virgens prudentes foi o de entrarem no gozo do noivo. Há galardão para o crente em Cristo, pois gozará futuramente a companhia do seu Senhor
  6. O prejuízo das virgens loucas foi a perda de toda essa alegria. O remorso por bênção perdidas pode bem ser um dos principais castigos impenitentes.

A lição da parábola é "Vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora". Efeitos desta vigilância:

  1. Guarda-nos de demasiada preocupação com interesses atuais
  2. Preserva do desânimo que poderia resultar das provações do momento
  3. Inspira-nos com grande esperança para o porvir
  4. Preocupa-nos com o Cristo, não como sofredor, mas como Rei vindouro.

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