- O grande talento organizacional e administrativo Davi.
- A organização do exército. Havia 600 comandante que eram subordinados a um número menor de generais. O exército permanente de Davi tinha 24 mil homens. O sistema de rodízio envolvia 288 mil homens treinados prontos para serem convocados para batalha, o que permitia que aqueles que não estivessem em serviço se dedicassem às atividades civis. Esse sistema é o precursor do adotado em Israel em nossos dias.
- Nomeou governadores para as 12 tribos.
- Estabeleceu um gabinete administrativo central, com secretário-geral e chefe de gabinete, supervisor do Tesouro, secretario da agricultura, etc.
- Organizou os sacerdotes e levitas, sob a direção de Zadoque e Abiatar, para servirem no templo que Salomão construiria, dividindo-os em 24 turnos.
- Elaborou os planos para a construção do templo e proveu antecipadamente parte do material e recursos necessários.
- O saldo do período. Até esse ponto do reinado de Davi, Israel passou:
- Da anarquia administrativa para um forte governo central.
- Da confederação de tribos desunidas para uma nação unida.
- Da pobreza e tecnologia da Idade do Bronze para a economia e riqueza da Idade do Ferro.
- Da posição de reino acossado por inimigos para a de reino conquistador e suserano, o maior império de sua época.
- Do culto desorganizado para a adoração centralizada no lugar que Deus indicou (ver Dt 12.5).
- Algumas lições da expansão do reino davídico:
- Davi consultava ao Senhor antes de agir 1 Sm 23.2-4; 30.7, 8; 2 Sm 2.1; 5.19.
- E fazia conforme o Senhor dizia, 1 Cr 14.16,17.
- O segredo das vitórias: Deus era com ele, 2 Sm 5.10,12.
- Tudo quanto somos e temos, vem de Deus, 1 Co 4. 7; Tg 1.17; 1 Cr 29.14.
- O sucesso sem gratidão a Deus conduz à soberba e à ruína:
- Amazias venceu Edom, desviou-se, foi derrotado pelo reino do Norte e acabou assassinado, 2 Cr 25.
- Uzias: fez um governo magnífico, ficou soberbo e acabou leproso, 2 Cr 26.
- A gratidão pelas bênçãos inclui dedicar a Deus os frutos do sucesso, 1 Cr 18.9-11.
- Deus não aprovou os excessos que Davi praticou.
- A Bíblia não omite os maus procedimentos de Davi. Ela é imparcial.
- As matanças registradas em 1 Sm 27 não correspondiam ao propósito de Deus. Davi as praticou para conseguir espólios e por medo de ser denunciado, v. 11. Com os moabitas, ele foi sanguinário e cruel, 2 Sm 8.1-4.
- Por isso Deus não permitiu que Davi construísse o Templo, 1 Cr 22.7, 8; 28.3.
- Devemos lembrar que Deus não amava Davi por causa de suas virtudes e nem o desprezava por causa de seus defeitos. Assim como a nós. É a graça de Deus manifestada.
Prof. Daniel Fidélis de Barcellos
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