segunda-feira, 14 de setembro de 2009

"A História Patriarcal" Gn 11.26 -22.19 - Parte 1

O irmão, internauta, Patrick  , morador de Manaus perguntou-me no mês de abril se eu poderia postar algo sobre a História Patriarcal e, aproveitando o momento  em que tenho recenbido inúmeras indagações a respeito, postarei algo.

 Sugiro que, não somente o amado irmão Patrick, mas, todos os leitore que estudam a Bíblia e a pesquisam leiam com bastante atenção estes pequenos trechos para que elucidem possíveis dúvidas, aprentemente encontrada na Palvra de Deus.

Aproveito a oportunidade para sugerir ao Evangelista Marcos Vinicius que dê uma olhada para veificar se ajuda em suas indagações!!!! Paz

As histórias anteriores destacavam-se Adão e Noé como figuras principais cujas vidas serviam como sustentáculo para o plano divino com suas conseqüências para a humanidade. Agora, o ator principal da próxima cena é Abraão.

O Contexto Histórico

A história propriamente dita começou  pouco depois de 3000 a.C., no antigo Oriente Próximo. Uma cultura sofisticada já havia surgido nos vales dos grandes rios, tanto na Mesopotâmia como no Egito. Na Mesopotâmia, a agricultura estava adiantada, com drenagem  e irrigação desenvolvidas. Cidades eram fundadas e organizadas em cidades-estados Essas cidades-estados possuíam um sistema administrativo complexo. A escrita já fora desenvolvida. O mesmo ocorria no Egito. Os numerosos distritos locais no Egito haviam formado dois grandes reinos, um na região do delta, no norte, e outro no sul. Um faraó poderoso uniu depois o Egito, mas o país sempre foi conhecido com as duas terras. A escrita hieroglífica já havia superado seus estágios primitivos.

A partir da Quarta Dinastia(c.2600 a.C.), a estrutura administrativa  e  conhecimento tecnológico permitiram a construção das grandes pirâmides de Gizé. Além disso, o Egito e a Mesopotâmia já se empenhavam em intercâmbio cultural significativo, cerca de 1500 anos antes do surgimento de Israel.

Antigo Oriente Próximo

 A Mesopotâmia. [Os sumérios foram os criadores da civilização mesopotâmica[1]]. Não possível, segundo os historiadores, identificar a origem de sua civilização. No âmbito político, consistia em cidades-estados independentes     (Era Dinástica Primitiva, c.2800-2360 a.C.)   A vida suméria organizava-se em torno do templo; as autoridades religiosas e políticas eram bem integradas. Os escribas dos templos já haviam inventado a escrita cuneiforme, e a maioria das epopéias e narrativas míticas das literaturas assírias e babilônicas posteriores foi primeiro escrita nesse período. Prosperavam o comércio interno, externo e  a vida econômica.

Em meio do domínio sumério, os semitas habitavam a baixa Mesopotâmia nesse período. [Eram chamados acadianos em razão da cidade-estado da Acade[2]], onde começaram a ganhar ascendência. Profundamente influenciados pela cultura e pela religião suméria, adaptaram a escrita silábica cuneiforme à sua própria língua. Até que um governante semita, Sargão I, conquistou o poder e fundou  um império que durou 180 anos (2360-2180 a.C.). Sua dinastia controlou toda a Mesopotâmia. Seu domínio em certas épocas estendeu-se até o Elão, no leste, e o Mediterrâneo, no oeste.       


[1] Os sumérios, um povo não-semítico, controlaram a região do Eufrates inferior, ou Suméria, durante o período Dinástico Antigo, cerca de 2800-2400 a.C. Esses sumérios nos doaram a primeira literatura da Ásia. No mundo da escrita cuneiforme o sumério era língua clássica, tendo florescido em forma escrita por todo o tempo das culturas babilônicas e assíria, até cerca do primeiro século d.C., embora tenha sido abandonado como idioma falado em cerca de 1800 a.C. A origem da escrita suméria continua envolta em obscuridade. Pode ter sido tomada por empréstimo de um povo anteriormente alfabetizado, a respeito de quem não se dispõe de quaisquer textos discerníveis.

[2] Segundo os historiadores, este povo fundou a cidade de Agade ou Acade, a norte de Ur às margens do rio Eufrates. Começando com Sargão, essa dinastia semita se apoderou dos sumérios, e assim se manteve na supremacia durante cerca de dois séculos. Depois de derrubar  Lugal-zagisi, Sargão nomeou sua própria filha como sumo-sacerdotisa de Ur, em reconhecimento ao deus-lua Nanar. Dessa maneira ele estendeu seus domínios por toda a Babilônia, de modo que Jack Finegan, em (Light from the Ancient Past) , refere-se a ele como “o mais poderoso monarca” que jamais governou a Mesopotâmia. Seus domínios estenderam-se até Ásia Menor. Que os acadianos não tinham qualquer hostilidade cultural parece ser refletido no fato que adotaram a cultura dos sumérios. A escrita destes foi adaptada para servir à língua babilônico-semita. Tabletes desenterrados em Gasur, que posteriormente veio a ser conhecido como Nuzu, ao tempo dos hurrianos, os mesmo que são chamados horeus na Bíblia, indicam que esse período Acadiano Antigo foi uma fase de prosperidade, durante o qual, por todo o império, foi usado comercialmente o plano de pagamento por prestações. Um mapa de argila, encontrado entre os registros, é o mais antigo mapa que o homem conhece. Sob Narã- Sin  neto de Sargão, o domínio acadiano atingiu o seu zênite. Sua estela de vitória pode ser vista no Louvre de Paris. Dá testemunho de sua bem sucedida campanha nos montes Zagros.  A supremacia desse grande reino semita foi declinando sob governantes subsequentes.

 

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