quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BÍBLIA DAKE - Posicionamento do Pr. Carlos Roberto e Comentário de Revisora demitida pela CPAD

Na íntegra, posto, o que está no blog do pr Carlos Roberto. Todos devem ler.

Tenho acompanhado as discussões sobre a publicação da Bíblia de Estudos de Dake, lançada pela CPAD, porém, na condição de Membro do Conselho de Doutrina da CGADB, representando lá a COMADESPE, convenção regional da qual estou Vice Presidente Executivo, procurei não precipitar qualquer comentário aqui na blogosfera, no afã de ser moderado aguardando um bom final para este processo.

No entanto, considerando que aqui mesmo neste blog, publiquei chamada sobre o lançamento da Bíblia Dake, com a melhor das intenções, e a partir de então passei a ter também responsabilidade com a indicação, não posso me calar, motivo pelo qual passo a expor o que se segue:

1 - Participei da Reunião do Conselho de Doutrina em conjunto com a Comissão de Apologética da CGADB, quando por conscenso e unanimidade, foi enviada resolução aos órgãos competentes, assinado pelos presidentes dos referidos conselhos, concluindo pelo cessar da publicação, bem como pela retirada dos exemplares da referida Bíblia ainda existentes nas lojas da editora. Somente isso já diz tudo sôbre o que significa para a Igreja tal publicação.

2 - Considerando que a Bíblia de Dake continua sendo muito bem vendida nas lojas da CPAD, e que, em virtude da notícia de seu lançamento postada aqui, tenho recebido muitas indagações, sejam por telefone ou e-mails, e até mesmo considerações através de comentários, declaro que:

3 - Não concordo com as discrepâncias doutrinárias de Dake, as quais passei a conhecer somente quando do recebimento de um exemplar, bem como da participaçào da Reunião do Conselho de Doutrina e da Comissão de Apologética,

4 - Ainda que existam bons comentários nela inseridos, aqueles que são heréticos e venenosos, invisabilizam a publicação, principalmente em se tratando de uma editora de caráter confessional.

5 - A não consulta ao conselho competente da CGADB, no caso o de doutrina, o que é regimental, foi erro grave e nesse caso específico irreparável.

6 - No meu entender, salvo melhor juízo, o não acatamento da resolução tomada pelos referidos conselhos, pelo menos até agora, (22.12.2009), agrava muito mais a situação, e caracteriza ainda uma séria crise institucional.

7 - Nossa convenção, a COMADESPE, através da Comissão de Temário da 76a. AGO que será realizada em Bauru, de 25 a 28 de Janeiro de 2010, com muito temor e lamentando muito, decidiu, pontualmente, abrir mão de uma parceria de alguns anos com a CPAD, pelo menos até que isso se resolva, para que não tenhamos o constrangimento de ter a referida Bíblia comercializada nos stands do evento, e também para evitar o desprazer de ter que justificar, não recomendar ou fazer contraponto a um produto de tão importante parceiro.

8 - Não bastasse tudo isso, acaba de ser postado aqui neste blog, comentário da funcionária da CPAD, revisora Miriam Anna Libório, demitida, o qual transcrevo na íntegra:

A quem interessar possa.

Não é justo que eu seja penalizada pela publicação da Bíblia Anotada de DAKE, quando a direção foi avisada (pelo chefe de setor em exercício e pelos revisores responsáveis, muito antes de sua publicação) de que ela traria problemas. Não existe erro de revisão nela. Existem discrepâncias doutrinárias que inviabilizam sua publicação e isto, embora não seja da competência do revisor, que apenas cumpre ordens, foi visto e comunicado.

O superior imediato foi alertado a respeito das discrepâncias, mas não deu ouvidos, sabe-se lá por quê.

Qualquer coisa que seja dita, por quem quer que seja, para justificar a ignorância deles com relação a este fato, é MENTIRA atestada por mim como copy mais antiga no setor. Peço que tomem providências. Ou este sacerdócio já está tão corrompido que será necessário Deus abrir a boca de um jumento para repreender o profeta cego, surdo e mudo? Não quero emprego de volta, nem dinheiro. Quero desagravo. Não posso ficar à mercê de profetas velhos, aos quais sempre temi, dos quais sempre tive receio, e por causa de quem me vejo neste imbróglio.

 

Com muita indignação,

Miriam Anna Liborio

P.S.: Se existe algum problema de saúde naquele lugar, é cegueira. Incurável.

 

Isto posto, registro o que aqui relatei, como prova de respeito pelos leitores deste blog, os quais em sua maioria são companheiros de ministério e de convenção, e nesse caso me refiro principalmente à COMADESPE, além de amigos pertencentes a outras denominações, por ser este o veículo que disponho para externar o que penso a respeito do caso, e peço vênia, não sejam confundidas tais declarações, com qualquer conotação de política eclesiástica ou campanha contra a CPAD, a qual continua contando com a minha admiração e apoio pelo conjunto da sua obra e serviço prestado às Assembléias de Deus e à Igreja Evangélica brasileira em geral, no entanto, nesse caso específico, entendo que o erro é grave com o que não posso concordar em hipótese alguma.

Talvez tenha sido tardio no afã de não ser precipitado, mas agora, com todo respeito e moderação é necessário um posicionamento de minha parte.

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem." I Timóteo 4: 16

Com temor a Deus e respeito pela CPAD e todas as pessoas envolvidas,

Pr. Carlos Roberto Silva

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fé Ativa: O Segredo de congregar!

Fé Ativa

"Não deixemos de congregar-nos, como é o costume de alguns; antes façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima". Hb 10.25

Philip Haille foi a pequena vila de Lé Chambon, na França, para escrever sobre pessoas que, ao contrário de outros vilarejos, esconderam os judeus dos nazistas. Ele estava curioso em saber o que os levara a arriscar suas vidas para fazer tamanho bem.

Ele entrevistou as pessoas na vila e ficou surpreso – não por suas qualidades extraordinárias, mas pelas ordinárias. Não eram elas pessoas extraordinariamente inteligentes, perspicazes ou valentes.

Haille procurou possíveis ligações entre a vida dos cidadãos para descobrir o motivo pelo qual fizeram o que nenhuma outra cidade francesa fez. No final. O autor concluiu que o fator que os única para fazer o bem era sua freqüência à sua pequena igreja.

Domingo após domingo, eles ouviam os sermões do pastor Trochme. Com o tempo, eles se tornaram pessoas que sabiam o que era certo e receberam a coragem de Deus para fazê-lo. Quando chegou o tempo de agirem ousadamente – como no dia em que os nazistas tomaram a cidade -, silenciosamente fizeram o que era certo.

Uma anciã fingiu ter um ataque cardíaco quando os nazistas vieram vasculhar sua casa. Ela descreveu para Haille sua tática dramática: "O pastor sempre nos ensinou que chega um momento na vida quando uma pessoa tem de fazer algo para Jesus. Quando chegou a minha vez, eu sabia o que precisava fazer".

Havia duas crenças muito fortes que davam aos cidadãos desta cidade essa coragem de aço. Primeiramente, eles sabiam que sua força espiritual junto com Cristo era maior do que qualquer inimigo que encarassem. Mesmo na guerra, eles não deixaram de se reunir na igreja. Segundo, eles colocaram a Palavra de Deus no coração de forma ativa – sabendo que Deus os abençoaria à medida que os princípios de sua fé se refletissem no seu comportamento.

A força e a coragem que Haille descobriu no povo de Le Chambon eram o resultado de sua obediência a Deus – nunca deixar de se reunir para adorar e ouvir a Sua Palavra. Quando as dificuldades apareciam, sua união na fé fazia parte habitual de sua vida diária.

Dê graças Deus pela igreja onde você pode receber força e coragem. Se você não freqüenta uma igreja, peça a Deus que o ajude a encontrar um grupo de crentes com quem você tenha afinidade. Eles lhe indicarão uma igreja idônea para você congregar!

Quebra Cabeça! Eu gosto!

Quebra - Cabeça

 

"Olhando firmemente para o Autor e consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" Hb 12.2

 

Você é viciado em quebra-cabeça?

Se você já montou um quebra-cabeça complicado, sabe três coisas a respeito deles:

Em primeiro lugar, eles tomam o nosso tempo. Poucas pessoas conseguem encaixar centenas de peças rapidamente. A maioria dos quebra-cabeças complexos e grandes levam vários dias, até mesmo semanas, para serem completados. A diversão está no processo, a satisfação está na realização.

Em segundo lugar, deve-se começar, geralmente, encontrando as bordas, as peças com um dos lados liso.

Em terceiro lugar, quebra-cabeças são divertidos de montar sozinho, mas ainda mais divertidos com outras pessoas trabalhando juntas. Quando alguém descobre a peça que faltava ser encaixada, todos desfrutam da diversão.

Considere o dia à sua frente como uma peça no quebra-cabeça da vida. Certamente, os lados também serão irregulares e as cores, indefiníveis. O significado de hoje talvez não combine com o de ontem. O que você experimenta hoje talvez se encaixe em algo que você experimentou meses atrás, ou algo que experimentará no futuro. É bem provável que você não entenda o propósito da sua vida observando apenas um dia. Mesmo assim, você pode ter certeza de que existe um plano e um propósito. Todas as peças vão se encaixar segundo o esquema perfeito de Deus.

Certos dias encontramos as peças de lado liso no quebra-cabeça da vida – as verdades que se tornam parte da nossa razão de ser. Outros dias encontramos peças que se encaixam para possamos entender mais sobre nós e sobre a maneira como Deus opera em nossas vidas. E, todos os dias, podemos nos alegrar em compartilhar nossa vida com outros, convidando-os a serem parte do processo de descobrir quem somos.

O principal é lembrar de deleitar-se no processo. Viva o dia intensamente, sabendo que um dia você terá uma visão completa do quadro.

SAIA DA ROTINA!

Saia da rotina

"Portanto, estejam prontos para agir" 1Pe 1.13

 

Às vezes, nosso dia-a-dia mais parece uma interminável rotina. As atividades e responsabilidades que eram novas e frescas gradualmente tornam-se insulsas e velhas. O que você pode fazer para mudar o esquema?

Uma mulher fez essa pergunta certa manhã quando acordou no horário de sempre. Ela já tinha feito tudo o que era preciso para preparar as crianças para a escola e o marido para o trabalho. Agora ela estava só, procurando motivação para encarar o seu dia.

Ela disse a si mesma:  Já sei o que vou fazer. Vou virar tudo de pernas pro ar. Em vez de me prender à rotina de sempre, vou inverter a ordem.

Isso significava que a primeira coisa que faria era preparar o jantar. Ela achou que iria parecer estranho cozinhar a carne e legumes às 9 da manhã, mas se surpreendeu com o alívio de ter terminado esta tarefa cedo. Isto fez com que o restante das tarefas parecesse menos estressante.

Ela achou um tempinho a mais para escrever uma carta e ler; quando seus filhos invadiram a casa vindos da escola, ela ficou mais feliz do que em outros dias. Ela já estava pensando em outras maneiras de variar a sua rotina diária.

Quem disse que você tem de fazer as mesmas coisas, da mesma maneira, no mesmo horário, todos os dias?

A Bíblia nos diz claramente que nosso Deus é um Deus de infinita variedade! Embora seus mandamentos não sejam negociáveis, seus métodos mudam com freqüência. Isso faz parte de sua natureza como nosso Criador. O Senhor cria continuamente novos métodos para nos alcançar com Seu amor e demonstrar-nos Seu cuidado.

Quebre a sua rotina hoje! Peça que Deus lhe dê discernimento para descobrir como você pode participar mais de seu processo criativo, fazendo as coisas de modo diferente.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A ÁRVORE DE NATAL!

Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade ao padre Martnho Lutero (1483 – 1546) autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Entretanto a Tradição atribui a origem como germânica e data do tempo de S. Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios do "carvalho sagrado" ao deus pagão Odim. É bom ficar bem claro que a igreja católica aproveitou uma tradição pagã para "criar" a árvore de natal. Este deus pagão, Odim ou Woden, era o deus adorado pelos vikingsI, que o consideravam chefe de todos os deuses. Os vikings acreditavam que Odim levaria para o Valhalla, o paraíso, onde poderiam fazer o que tanto gostavam, saborear o crânio de seus inimigos.

Odim era também reconhecido como "o demônio da tempestade". Foi na adoração a este deus pagão que os católicos se inspiraram na árvore de natal, a Odin era dedicado o "carvalho sagrado", a Jesus a Igreja Católica resolveu dedicr a árvore de natal.

Os católicos também usam outras árvores além do pinheiro. O azevinho, por exemplo, uma árvore de folhas agudas, dizem que ela simboliza a coroa de espinhos. Vejam só, Deus se inspirando no paganismo de Odin para simbolizar algo relativo ao Seu Filho!Esta mesma árvore, azevinho, era objeto de adoração ao deus baco. Além do azevinho, eles usam o visgo, uma planta da religião pagã dos celtas.

A verdade é que os católicos tomaram so vikings a velha forma de realizar um culo pagão. Eles reavivaram um costume cananeu de adorar seus deuses diante de árvores sempre verdes. Em Canaã os cananeus haviam estabelecido carvalhos de meonenim ou carvalho dos advinhadores.

Salomão quando tornou-se idólatra, levantou altos, ou seja, altares altos, normalmente sob árvores ( 1Rs 11.7). Acabe fez um bosque para adoração pagã( 1Rs 16.33). A adoração pagã sob árvores era popular e Acabe resolveu fazer um bosque onde havia muitas árvores, lodo muito idolatria. Estes altos e bosque sempre foram abominados pelo Senhor (1Rs 14.14,23; 2Rs 12.3; 15.4,35;16.4;18.4). Quando Israel estava para entrar na terra de Canaã, Deus recomendou:

"Totalmente destruireis todos os lugares, onde as nações que possuires serviram os seus deuses, sobre.....toda a árvore verde" (Dt 12.2).

Os profetas de Deus sempre avisaram ao povo para não realizar cultos debaixo de árvores .

"Que vos esquentais com os ídolos debaixo de toda a árvore verde..." (Is 57.5). Disse Jeremias:" Quando eu já há muito quebrava o teu jugo, e rompia as tuas ataduras, dizias tu: nunca mais transgredirei; contudo em todo o outeiro alto e debaixo de toda a árvore verde te andas encurvando e corrompendo"( Jr 2.20). "Disse mais o Senhor nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi-se a todo o monte alto, e debaixo de toda a árvore verde, e ali andou prostituindo-se" (Jr 3.36); "...que contra o Senhor teu Deus transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos debaixo de toda árvore verde..." (Jr 7.13); "Como também seus filhos se lembraram dos seus altares, e dos seus bosques, e das árvores verdes, sobre os altos outeiros"(Jr 17.2). Disse Ezequiel: "Então sabereis que Eu Sou o Senhor, quando estiverem os seus traspassados no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cuems dos montes, debaixo de toda a árvore verde, e debaixo de todo o carvalho espesso, no lugar onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos" (Ez 6.13).

Por último, nunca é demais, lembrar que Satanás é comparado a uma árvore por Ezequiel:

"Por isso se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicam os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas que enviava.Todas as aves dos céus se aninhavam nos seu ramos e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todos os grandes povos se assentavam a sua sombra.Assim era ele formoso na sua grandeza, na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas águas. Os cedros não o podiam escurecer no jardim de Deus; as faias não igualavam os seus ramos, e os castanheiras não eram os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhou a ele na sua formosura. Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele. Para que todas as árvores junto às águas não se exaltem na sua estatura, nem levantem o seu topo no meio dos ramos espessos, nem as que bebem as águas venham a confiar en si, por causa da sua altura; porque todos estão entregue à morte, até a terra mais baixa no meio dos filhos dos homens com os que descem à cova. Assim diz o Senhor Jeová: No dia em que ele desceu ao inferno, fiz eu que houvesse luto; fiz cobrir o abismo por sua causa, e retive as suas correntes, e elas detiveram-se; e cobri o líbano de preto por cusa dele, e todas as árvores do campo por causa dele desfaleceram.Ao som da sua queda fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem a cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do líbano, todas as que bebem águas, se consolavam na terra mais baixa. A quem pois és semelhante em glória e em grandeza entre as árvores do Éden? Todavia descerás com as árvores do Eden a terra mais baixa; no meio dos incircuncisos jazerás com os que foram transpassados a espada: este é Faraó (Satanás) e toda a sua multidão, diz o Senhor Jeová. (Ez 31.6-9;14-16,18).

Uma palavra deixo com muito temor: Não diga que isto é coisa da cabeça dos crentes, pois, é uma verdade incontest. Infelizmente nós, os crentes, andamos, muitas vezes distraídos, principalmente nestes últimos dias da igreja na Terra. Seja qual for sua opinião sobre a árvore de natal, nunca se esqueça que ela constitui-se com uma forma de idolatria,todavia, mesmo que você não a idolatre; fabricando, comprando,projetando,enfeitando, está contribuindo para a propagação de um engodo criado por Satanás que, ao longo dos anos tem invadido lares e,de certa forma, contribuído para a destruição de famílias. Mesmo que a sua árvore não seja VERDE, fuja da idolatria, sobretudo da aparência do mal!

O que é o Natal? Final – Já postado.

Cabe a nós, como testemunhas do amor de Deus, a recuperação do verdadeiro sentido do Natal Cristão. O Menino Deus nasceu numa gruta vazia para nos trazer o verdadeiro sentido de pobreza, humildade. Sendo Ele Rei dos reis, escolheu uma singela manjedoura. A manjedoura não foi escolha; foi o jeito! Dar a luz entre animais, feno, frio e mau cheiro foi o modo que Deus encontrou para nascer igualando-Se aos mais pobres e desprezados! Ele veio nos ensinar que somente num coração despojado é que Deus pode fazer morada. Ele renasce no mundo que por Ele mesmo foi criado, para dar sentido à vida, ao tempo. Sua eternidade dá sentido ao tempo.

Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele!

O sentido da vida, sob o prisma filosófico, seria: por que nos esforçamos por ser belos, ter dinheiro, possuir coisas? Claro, tudo isso pode fazer sentido, mas como meio, não como fim em si mesmo. Na verdade, são na maioria dos casos "sentidos emprestados", na falta de um sentido que seja próprio. Como disse o filósofo Heráclito de Éfeso (540 - 470 a.C.) "se a felicidade estivesse nos prazeres do corpo (um pensamento grego que grassou a igreja de Corinto), diríamos felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer". Os bois vivem o momento, para eles não existe um passado nem um futuro, pois para ter passado e futuro é preciso haver um sentido.

Então, recuperemos o sentido fraterno e solidário que Jesus Cristo veio trazer para todos os povos, raças, culturas, estruturas sociais. Nosso pedido às famílias cristãs é de congraçamento, fazendo com que uns se reconciliem com os outros, deixando morrer num abraço apertado tudo o que represente inquietude, mágoa, ressentimentos e maus ensejos.

Segundo o Vaticano, o número de Cristãos chega a 33% se os católicos forem somados às outras linhas do Cristianismo: anglicanos, ortodoxos e protestantes. Ao celebrarmos a vinda do Menino Jesus com verdadeira adoração, podemos dizer então, que é dia de Natal, pois Jesus está sendo reverenciado como Deus-Filho.

O Natal é Amor e o amor é o que dá sentido às nossas vidas, tal como a amizade, ou a arte, ou a crença em Deus. São fatores de felicidade, de paz interior, de harmonia, que suportam as nossas existências. O Natal está intimamente ligado ao sentido de vida do cristão. Daquele que é verdadeiramente cristão. "Ser cristão" significa saber perdoar, saber relevar, saber amar, acima de tudo! O cristão verdadeiro encontra a PAZ no espírito de Natal. O significado do Natal para nós cristãos é exatamente essa busca pela presença de Jesus, com uma vida de adoração contínua a Ele. O único gesto que cabe no Natal é a continuidade do compromisso de construção da civilização do amor, da justiça e da paz tão desejada.

O que é o Natal? – Parte 1 - Já postado

O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia 25 de dezembro, escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.

Podemos afirmar que o Natal é uma festa cristã e que Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro?

Ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que líderes cristãos, em 336, definiram a data de 25 de dezembro na tentativa de camuflar uma festa popular pagã (orgias) romana, que comemorava "Natalis Solis Invincti", ou "Aniversário do Invencível Deus do Sol", no solstício do inverno [(tempo em que o Sol se acha no ponto mais afastado do equador e parece, durante alguns dias, aí conservar-se estacionário (21 de Junho! e 21 de Dezembro!)]. Os cristãos consideram esse dia sagrado não pelo mesmo motivo que os pagãos, que festejam o nascimento do sol, mas por festejarem Aquele que os criou.

As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém. As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano. Natal é a celebração do nascimento de Jesus para os cristãos. A palavra Christmas, que significa Natal, vem do inglês antigo Cristes maesse, ou seja, missa de Cristo. Originalmente a comemoração do Natal envolvia apenas uma missa, mas com o passar do tempo a celebração substituiu várias outras festividades em diversos países e um grande número de tradições foi incluído nas comemorações.

A tradição da troca de presentes parece ter sido iniciada com os presentes que os Reis Magos levaram para o menino Jesus. Conforme relatado na Bíblia, no evangelho de Mateus: "E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe, prostrando-se, adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.11). Para refletirmos: "Estarei eu, em mim mesmo pronto para recebê-lo e presenteá-lo com as mirras e ouros que eu tiver?"

Em alguns países, como a Alemanha, por exemplo, a troca de presentes se dá por ocasião da comemoração do dia destinado a São Nicolau. O velho "Noel" não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São Nicolau", um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…" Daí teria surgido a prática de se dar presentes"as escondidas" no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o "Dia de Natal" (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes "às escondidas", como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal! Sendo todo dia seis de dezembro, pois, no Natal, quem deve ser homenageado é o menino Jesus. Diz a tradição que São Nicolau ajudava as famílias necessitadas, não só na forma de dinheiro, mas também distribuía doces para as crianças pobres por ocasião do Natal. São Nicolau conquistou a simpatia de todos, devido a sua exemplar caridade e bondade. Não podemos fechar os olhos, e, negar que mesmo após 16 séculos, o exemplo de São Nicolau continua a estimular a muitos para que a vida seja marcada pela generosidade, pelo carinho e cuidado para com os mais pobres e carentes também de afeto e de amor. Isto, contudo, não substitui a responsabilidade de cada um de nós que devemos crer em Jesus e confessá-lo como Único e Suficiente Salvador, pois, "..Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie."(Ef 2.8,9). Ninguém é ou será salvo por boas obras! Entretanto as boas obras acompanham a salvação.

O nascimento do Menino Jesus é um dia festejado e comemorado pelos cristãos. Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para deixar extravasar os desejos da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganharem presentes.

Para nós, cristãos, o Natal é um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou. Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos. O sentido cristão do Natal, de Jesus Cristo não pode ser substituído, como de fato está sendo na sociedade. O Natal perde seu significado haurido nas fontes da fé. O caráter sobrenatural do evento foi radicalmente substituído pelos valores comerciais, em ritmo de aquecimento. O Natal foi encampado pelos interesses da sociedade de consumo. Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos, as semanas que antecedem o Natal são as que apresentam um maior número de vendas se comparadas com o restante do ano. Muitos varejistas têm 70% de toda a sua renda anual resultantes deste período. O Natal não era um acontecimento importante até os anos de 1860. O ano de 1867 foi o primeiro em que uma loja de departamento, em Nova York, ficou aberta até a meia noite e em 1874 foi quando surgiram as primeiras vitrines e bolas de neve com temas natalinos.

Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Tm 2.6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mt 28.18-20). Sua grande vitória veio, não com Seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Ap 5.8-14). Hoje, precisamos imitar os magos, que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas. Temos que examinar as Escrituras (At 17.11). Aceitar o que é certo e rejeitar o que é errado (1 Ts 5.21-22). Estarmos certos de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao julgamento (At 17.30-31; 2 Co 5.9-10).

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

RAÍZES PROFUNDAS!

Raízes Profundas

"Ora como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados e edificados e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças". Cl 2.6,7

 

Um escritor de um jornal local estava entrevistando um fazendeiro a respeito dos efeitos do clima sobre sua plantação. A chuva tinha sido abundante, e as plantações de soja e milho estavam exuberantes.

- Minhas plantações estão muito vulneráveis agora – disse o fazendeiro.

Esta afirmação surpreendeu o escritor. Ele tinha planejado escrever seu artigo com base na boa colheita que se esperava e no impacto econômico que ela traria à cidade.

O fazendeiro continuou:

- Uma leve seca pode ter um efeito devastador.

- Por quê? – perguntou o repórter.

O fazendeiro explicou que, embora a chuva abundante pareça ser um benefício, durante este período as raízes das plantas não se desenvolvem muito em busca de água. Elas permanecem próximas à superfície, deixando as plantas vulneráveis à seca.

Suas plantações também corriam risco numa forte ventania. Mais uma vez, devido à fragilidade das raízes, um vento forte poderia derrubá-las em poucos minutos.

Alguns cristãos desfrutam da abundancia das "chuvas" nos momentos de cultos, comunhão com outros crentes e preciosos ensinos bíblicos. Mas, quando o estresse chega, estes crentes podem perder a fé, abandonar Deus ou descrer da Sua fidelidade. Por quê? Suas raízes nunca se aprofundaram.

Sua vida espiritual é desequilibrada, depende mais de outros fatores do que da devoção pessoal, oração e estudo da Palavra de Deus. Eles são vulneráveis aos fortes ventos da adversidade ou ao calor do estresse.

Apenas as raízes que crescem até as profundezas de Deus nos ajudarão em momentos difíceis. Faça com que suas raízes se aprofundem hoje.

Passe tempo com Deus...na Palavra... de joelhos.

DAR : UM GRANDE SEGREDO REVELADO

Dar para Receber

"Daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosidade vos darão" Lc 6.38

 

Grande parte do nosso dia é gasto com o que se pode receber. Acordamos de manhã para recebermos um bom café antes de ganharmos uma carona até o trabalho. Realizamos tarefas para recebermos o pagamento que pagará nossa viagem no fim de semana, de modo a receber um descanso que nos prepare para o começo de uma nova semana!

O Evangelho nos desafia a nos tornarmos indivíduos mais preocupados em dar do que receber. Dar soa como algo nobre, e sabemos instintivamente que é a coisa certa de se fazer, mas, na prática, dar é difícil. Dar genuinamente envolve o cuidado para com os outros e requer a demolição do orgulho e do egoísmo. Dar é um sacrifício, é desprender-nos do que acreditamos ser "nosso".

O grande mistério é que, quando damos, recebemos. Talvez o que recebamos não seja o que pretendíamos receber. Ainda assim, os generosos em dar afirmam freqüentemente que o que recebem em troca é sempre mais precioso e significativo do que aquilo que deram ou esperavam receber.

 Norman Vincent Peale disse:

"O homem que vive para si mesmo é um fracassado. Mesmo que ele ganhe grandes fortunas, posição ou poder, ele continua sendo um fracassado. O homem que vive para os outros conquista o verdadeiro sucesso. O rico que consagra sua riqueza e posição para o bem da humanidade é um sucesso. Um pobre que dá de seu serviço e demonstra simpatia para com os outros atinge grande sucesso, ainda que prosperidade material e honrarias nunca cheguem até ele"

Encontre uma maneira de dar algo a um necessitado hoje, quer seja dinheiro, tempo, talento, esforço, serviço, lágrimas, riso, idéias ou bens. Dê generosamente e voluntariamente, sem esperar uma recompensa.

A recompensa virá, mas deixe que sua chegada seja uma surpresa agradável no seu dia!

TOME UMA ATITUDE!

Tome Uma Atitude

 

"Sede fortes e corajosos, não temas, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará" Dt 31.6

Kevin, um menino de nove anos de idade, ficou triste ao saber que seu sabor favorito de picolé seria retirado do mercado. Mas o que o menino poderia fazer? Brigar na justiça sendo menor de idade seria inútil.

- Mas você é um consumidor – disse a mãe do menino. – Você pode fazer diferença. Comece a "protestar". Tome uma atitude, participe. Então Kevin deu ouvidos aos conselhos da mãe.

Com a ajuda de seus primos, Kevin fez um abaixo-assinado com mais de 130 assinaturas. As crianças também fizeram cartazes exibindo suas reivindicações. Finalmente, num dia chuvoso de janeiro, Kevin e mais uma dúzia de seus parentes marcharam até a fábrica de picolés.

O executivo principal da empresa viu o protesto de sua janela e os convidou a entrar. Ele ouviu os pedidos das crianças e explicou a posição da empresa. Uma pesquisa exaustiva de marketing tinha sido feito, e milhares de dólares haviam sido gastos para apresentar um novo sabor.

No fim das contas, foi Kevin e seu grupo que ganharam a briga. A alta direção da empresa decidiu esquecer o novo sabor e ceder às exigências do menino, voltando à produção do outro sabor.

Nunca se deixe levar pela idéia de que você é muito insignificante para liderar uma mudança positiva no seu mundo. Como disse um regente de banda num discurso inspirador para seus alunos: a menor pessoa na banda, que não toca nenhum instrumento, é aquela que lidera o cortejo e conduz a banda pela rua!

O Senhor espera que cada um de nós seja ousado o bastante para falar de Sua verdade conforme surgem as oportunidades. Às vezes, a verdade é melhor expressa numa conversa, carta, ou confrontos cara a cara.Talvez às vezes seja preciso expressá-la com cartazes e faixas.

Em ambos os casos, uma pessoa inicia o processo tomando uma atitude. Você pode ser esta pessoa hoje. Depende de você!

JONAS E O GRANDE PEIXE!

Jonas e o Grande Peixe

É digno de reparo que a Bíblia não diz que Jonas foi engolido por uma baleia; a palavra "ketos" traduzida por Figueiredo "baleia", significa um "grande peixe" que, segundo o livro de Jonas, Deus tinha preparado.

Este assunto é discutido minuciosamente, por muitos especialistas. O "Canis carcharus" um tubarão ou cão do mar, é conhecido por freqüentador dos mares por onde um navio tem de passar, viajando de Jope a qualquer porto espanhol. Segundo todos os livros modernos de zoologia, um carcharus tem o comprimento normal de 10 metros, quando adulto.

O célebre naturalista francês Lacepede diz que o cão do mar pode engolir animais muito maiores que um homem sem os mutilar. As suas próprias palavras no "Histoires dês Poissons" são as seguintes: Os cães do mar têm uma queixada inferior com quase dois metros de extensão semicircular, o que nos deixa compreender como podem engolir animais inteiros tão grandes como eles mesmos.

É bem conhecido de todos os zoólogos que a voracidade dos cães do mar, e mesmo de toda a família dos tubarões, é tal que nunca mastigam o seu alimento, mas engolem tudo sem mastigar. Blumenbach, o eminente zoólogo alemão, no seu Manual de História Natural, como autoridade científica, afirma que se têm apanhado cães do mar com o peso de cinco toneladas, e que já foi encontrado até um cavalo inteiro no estômago de um cão do mar.

O naturalista Muller confirma essa afirmação de Blumenbach, e descreve um tubarão encontrado na ilha Margarida que tinha engolido um grande cavalo sem o mutilar.

O distinto ictiólogo, Gunter, fala de um destes tubarões em que se encontrou inteira uma vaca marinha do tamanho de um boi.

Outro naturalista, M. Brunich igualmente autoridade científica, assevera que foi capturado no Mediterrâneo um tubarão, perto de Marselha, em que havia dois atuns com o peso de quinhentos quilogramas, e, além deles, um homem completamente vestido, sem a sua roupa ser rasgada.

É evidente por isso, que na suposição de que esta espécie de tubarão seja o "grande peixe" mencionado na narrativa, não existe nenhuma impossibilidade física em ele ter engolido Jonas. É interessante notar que Plínio (50 d.C.) escreveu a respeito do esqueleto de um monstro marítimo com comprimento de 13 metros, cujas costelas eram mais altas do que as dos elefantes da Índia. O esqueleto, acrescenta ele, foi trazido de Jope, uma cidade da Judéia, e exposto em Roma, por M. Scaurus.

Mas para mostrar que não é impossível mesmo uma baleia engolir um homem, podemos nos referir ao caso de um marinheiro ser engolido por uma baleia e depois achado vivo dentro do corpo morto desse animal. O caso foi trazido do "Cotton Factory Times", 2 de agosto de 1891 e publicado no Boletim Evangélico de novembro de 1934.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

DE ONDE VEM O TEU SOCORRO?

 

"O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" Salmos 121.2

 

No livro Silent Strength for My Life ( Força Tranqüila para minha Vida), Lloyd John Ogilvie conta a história de um menino que conheceu numa viagem. Ele o embarque começou reparou no menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo.

Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.

O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor do menino, ficou muito preocupada com aquilo tudo, e perguntou ao menino.

- Você não está com medo, menininho?

- Não, senhora – ele respondeu, levanto os olhos rapidamente de seu livro de colorir. – Meu pai é o piloto.

Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiarmos, e que nos sirva de socorro.

No meio da tempestade, podemos nos lembrar de que nosso Pai é o piloto. Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos do Deus que criou o céu e a terra.

Se um medo incontrolável tomar hoje conta do seu ser, diga: "Meu Pai é o piloto!"

Graça Para Hoje! Quem deseja?

Graça Para Hoje

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" Rm 3.23,24

 

No livro The Grace of Giving (A Graça de Dar), Stephen Olford relata a história de Peter Miller, um pastor batista que viveu durante a revolução norte-americana. Ele morava em Ephrata, no Estado da Pensilvânia, e era amigo de George Washington.

Michael Wittman também mora em Ephrata. Ele era um homem mau que se esforçava em fazer oposição ao pastor e humilhá-lo.

Um dia, Michael Wittman foi preso por traição e condenado à morte. Peter Miller viajou setenta milhas para Filadélfia (capital da Pensilvânia) a pé para defender s vida do traidor.

- Não, Peter – disse o general Washington - , eu não posso poupar a vida do seu amigo.

- Meu amigo! – exclamou o velho pastor. – Ele é o pior inimigo que eu já tive.

- O quê? – respondeu Washington. - Você andou setenta milhas para salvar a vida do seu inimigo? Isso muda as circunstâncias. Concederei o perdão. – E assim o fez.

Peter Miller levou Michael Wittman de volta para casa – não mais como um inimigo, mas como amigo.

O exemplo de misericórdia e perdão demonstrado por Miller vinha de seu conhecimento do sacrifício de Deus pela humanidade. Como Deus o perdoou e sacrificou o Seu Filho, ele encontrou a graça para perdoar seu inimigo. Apesar de muitos de nós sabermos quão grandes são a graça e o amor de Deus para conosco, às vezes temos de ser relembrados de que Seu amor nunca falha - mesmo quando nós falhamos!

Nos Jogos Pan – americanos, perguntou-se a um mergulhador como ele lidava com o estresse de uma competição internacional. Ele respondeu que subia no trampolim, respirava fundo e pensava: "Mesmo que eu mergulhe errado, minha mãe ainda me amará." Sendo assim, ele buscava o melhor desempenho.

No início de cada dia, respire fundo e diga: "Mesmo que eu estrague o dia hoje, meu Deus ainda me amará."

Então, confiante em Sua graça e perdão, busque obter um desempenho perfeito!

Corra Com Perseverança! Você chega lá!

Corra com perseverança

 

"Portanto, também nós, visto que temos rodear-nos tão grande de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta" Hb 12.1

 

Não deve existir melhor sensação no mundo do que a alegria de ganhar uma corrida que você jamais pensava ganhar!

Pergunte a Jenny Spangler. Ela venceu a maratona. Feminina nas eliminatórias para a Olimpíada em fevereiro de 1996, conquistando um lugar para competir na Olimpíada de Atlanta, na Geórgia.

Nas eliminatórias, Spangler estava em sexagésimo primeiro lugar no ranking, o que significava que sessenta competidoras entraram na corrida com um tempo melhor que o dela. Ninguém tinha ouvido falar nela antes – e ninguém achava que ela conseguiria manter o pique quando ultrapassou as primeiras colocadas na marca dos 32 quilômetros.

Spangler tinha histórico de pouco sucesso. Ela já havia marcado o recorde numa maratona amadora quando estava na faculdade, mas saiu de cena após sofrer uma fratura que a tirou das eliminatórias para a Olimpíada de 1984. Ela abandonou o esporte após ter diminuído seu desempenho em 1988; voltou para a faculdade e fez mestrado em administração. Ela participou de apenas duas maratonas entre 1988 e 1996.

Nas eliminatórias, ela era tão desconhecida que a segunda e a terceira colocadas, quando foram ultrapassadas, se perguntaram: "Quem é ela?".

As favoritas das eliminatórias acharam que Spangler ia perder o pique, mas isso não aconteceu. De alguma forma, ela encontrou dentro de si a força e o vigor para vencer. Ela não apenas entrou na equipe olímpica, mas levou um prêmio de 45.000 dólares para casa.

O dia que o espera parece tão cansativo quanto uma maratona? Lembre-se de Jenny Spangler à medida que corre em meio aos vários compromissos do dia. Acredite que o trabalho pode ser feito. Corra a corrida que Deus escolheu para você. Não pare!

Você pode encerrar cada dia com a satisfação de estar mais perto do alvo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A Ressurreição do Povo de Deus – É necessário voz profética!

A Ressurreição do Povo de Deus – É necessário voz profética!

 Ezequiel viveu entre os cativos da Babilônia. Sua profecia nasceu da dramática situação dos deportados. Ele mesmo, cativo, experimentou os sofrimentos e a insegurança do cativeiro, mas foi chamado por Deus a animar seu povo pára enfrentar a crise com uma fé amadurecida. Teve um forte espírito de luta. "Mais duro que a pedra" (Ez 3.9), mostrou-se implacável contra a idolatria, os falsos profetas e as falsas seguranças. Mas ajudou o povo a se situar dentro do contexto histórico mais amplo (Ez 16;20;23)

Para entender a mensagem de Ezequiel é necessário distinguir duas fases de sua atividade profética: antes e depois da destruição de Jerusalém. Na primeira fase, sua atitude foi de denúncia e alerta, como uma sentinela vigilante (Ez 3.17). Seus oráculos foram de condenação. Na segunda fase, o profeta mudou de atitude e seus oráculos foram de esperança e consolação.

Na primeira fase (597-587), Ezequiel se dirigiu basicamente ao povo deportado para a babilônia. Mas ficou atento às manobras dos governantes em Jerusalém, Zedequias e sua corte. Sabendo das tentativas de aliança com o Egito contra a Babilônia, dela discordou com veemência (Ez 17), prevendo o pior, o que foi confirmado pelos fatos. Tanto os cativos na babilônia quanto os moradores de Jerusalém esperavam que o rei Jeconias fosse logo libertado, pondo fim ao cativeiro. O que menos lhe passou pela cabeça era a possibilidade de Jerusalém ser destruída (Ez 5.5-14; 6.1-10). Ezequiel chamou-lhes a atenção para as causas da primeira deportação: as injustiças e a idolatria. Mas o centro da corrupção se instalara no templo de Jerusalém (Ez 8.14-18). Se, em vez de converter-se e mudar de vida, o povo se rebelasse contra o rei da Babilônia, a segunda deportação, pior do que a primeira, seria inevitável. 

Conosco não é diferente. A igreja deve ficar atenta às manobras de nossos governantes. Mesmo que elas se dêem no "interior" do templo. Como igreja de Jesus, não podemos nos furtar a aplicação destes fatos em nossos dias. Não há como criar uma ou ensejar uma atitude escapista com respeito às responsabilidades inerentes. Enquanto vivermos um Evangelho de mornidão espiritual, frouxidão profética, descompromisso e injustiça social, egoísmo desmedido e insensibilidade cristã, estaremos, tal como o povo, "bichinho de Jacó", destinado ao cativeiro do sec. XXI e fadado a "erradicação" gradativa. A nossa "deportação" será certa.

Sentinela que alerta do perigo, o profeta jogou todas as suas fichas para abrir os olhos do povo. Do capítulo 12 ao 24, com a vivacidade de sua imaginação, descreveu os abusos, a falsidade de profetas e profetisas (Ez 13), dos anciãos idólatras (Ez 14.1-11); relembrou o lírico começo da aliança e as infidelidades de Israel (Ez 16); predisse a ruína de Jerusalém (Ez 24) e até a morte de sua mulher se tornou um sinal (Ez 24.15-25).Chegamos ao tempo de conhecer muitos profetas viúvos. Quem deseja ser o primeiro? 

Na segunda fase, depois da ruína de Judá, o profeta se revoltou quanto à atitude dos povos vizinhos, contra os quais proferiu uma série de oráculos (Ez 25-32). Solidário com seu povo destroçado, procurou levantar-lhe o ânimo, com a certeza da libertação futura (Ez 36-39). Já na visão da glória de Deus (Ez10-11) o profeta mostrou que ela não estava fixa no templo, mas acompanhava o povo no cativeiro. Para transmitir ao povo essa certeza, o profeta repetiu mais de 50 vezes o mesmo refrão: "Saberei que eu sou Javé.

A visão dos ossos secos foi um ponto alto nas profecias de Ezequiel. De modo envolvente, descreveu a sua experiência: a mão do Senhor o conduziu a um vale cheio de ossos espalhados e o fez circular no meio deles em todas as direções. Era o retrato do povo cativo, no meio do qual o profeta circulava. Uma situação de morte e a única esperança que restava era a de uma verdadeira ressurreição. O profeta não hesitou em garantir, de maneira convincente, que o Espírito do senhor ia operar essa ressurreição. 

Para nós, hoje, essa garantia continua e foi selada pela ressurreição de Jesus Cristo. Dela vem a força que nos fará resistir e, contra todos os planos e cálculos dos que condenam o povo a um cativeiro sem saída, podemos apostar no futuro e trabalhar sua construção.

A última parte do livro de Ezequiel (40-48), depois da destruição do último inimigo ameaçador, Gogue (38-39), é uma descrição detalhada do novo templo e do novo Israel.

 

 

 

O que é o Natal ?

O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia 25 de dezembro, escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.

Podemos afirmar que o Natal é uma festa cristã e que Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro?

Ninguém sabe ao certo. O que se sabe é que líderes cristãos, em 336, definiram a data de 25 de dezembro na tentativa de camuflar uma festa popular pagã (orgias) romana, que comemorava "Natalis Solis Invincti", ou "Aniversário do Invencível Deus do Sol", no solstício do inverno [(tempo em que o Sol se acha no ponto mais afastado do equador e parece, durante alguns dias, aí conservar-se estacionário (21 de Junho! e 21 de Dezembro!)]. Os cristãos consideram esse dia sagrado não pelo mesmo motivo que os pagãos, que festejam o nascimento do sol, mas por festejarem Aquele que os criou.

As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos que o visitaram em Belém. As Escrituras não autorizam uma comemoração especial na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus. Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum nessa época do ano. Natal é a celebração do nascimento de Jesus para os cristãos. A palavra Christmas, que significa Natal, vem do inglês antigo Cristes maesse, ou seja, missa de Cristo. Originalmente a comemoração do Natal envolvia apenas uma missa, mas com o passar do tempo a celebração substituiu várias outras festividades em diversos países e um grande número de tradições foi incluído nas comemorações.

A tradição da troca de presentes parece ter sido iniciada com os presentes que os Reis Magos levaram para o menino Jesus. Conforme relatado na Bíblia, no evangelho de Mateus: "E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe, prostrando-se, adoraram-no e abrindo seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra" (Mt 2.11). Para refletirmos: "Estarei eu, em mim mesmo pronto para recebê-lo e presenteá-lo com as mirras e ouros que eu tiver?"

Em alguns países, como a Alemanha, por exemplo, a troca de presentes se dá por ocasião da comemoração do dia destinado a São Nicolau. O velho "Noel" não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São Nicolau", um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…" Daí teria surgido a prática de se dar presentes"as escondidas" no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o "Dia de Natal" (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes "às escondidas", como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal! Sendo todo dia seis de dezembro, pois, no Natal, quem deve ser homenageado é o menino Jesus. Diz a tradição que São Nicolau ajudava as famílias necessitadas, não só na forma de dinheiro, mas também distribuía doces para as crianças pobres por ocasião do Natal. São Nicolau conquistou a simpatia de todos, devido a sua exemplar caridade e bondade. Não podemos fechar os olhos, e, negar que mesmo após 16 séculos, o exemplo de São Nicolau continua a estimular a muitos para que a vida seja marcada pela generosidade, pelo carinho e cuidado para com os mais pobres e carentes também de afeto e de amor. Isto, contudo, não substitui a responsabilidade de cada um de nós que devemos crer em Jesus e confessá-lo como Único e Suficiente Salvador, pois, "..Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie."(Ef 2.8,9). Ninguém é ou será salvo por boas obras! Entretanto as boas obras acompanham a salvação.

O nascimento do Menino Jesus é um dia festejado e comemorado pelos cristãos. Para muitos, Natal é um dia especial em que pessoas viajam para rever parentes e amigos. Para outros, Natal é promover festas, é uma oportunidade para deixar extravasar os desejos da carne. Para uma criança, é uma data desejada e esperada com muita ansiedade para se ganharem presentes.

Para nós, cristãos, o Natal é um momento do ano em que as famílias se reúnem para se alegrar e agradecer a Deus por mais um ano que se passou. Para os empresários e comerciantes, é um dos eventos festivos do ano que abre o maior espaço para vendas em todos os aspectos. O sentido cristão do Natal, de Jesus Cristo não pode ser substituído, como de fato está sendo na sociedade. O Natal perde seu significado haurido nas fontes da fé. O caráter sobrenatural do evento foi radicalmente substituído pelos valores comerciais, em ritmo de aquecimento. O Natal foi encampado pelos interesses da sociedade de consumo. Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos, as semanas que antecedem o Natal são as que apresentam um maior número de vendas se comparadas com o restante do ano. Muitos varejistas têm 70% de toda a sua renda anual resultantes deste período. O Natal não era um acontecimento importante até os anos de 1860. O ano de 1867 foi o primeiro em que uma loja de departamento, em Nova York, ficou aberta até a meia noite e em 1874 foi quando surgiram as primeiras vitrines e bolas de neve com temas natalinos.

Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado (1 Tm 2.6).  Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens (Mt 28.18-20). Sua grande vitória veio, não com Seu nascimento, mas com sua morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra e adoração (Ap 5.8-14). Hoje, precisamos imitar os magos, que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas. Temos que examinar as Escrituras (At 17.11). Aceitar o que é certo e rejeitar o que é errado (1 Ts 5.21-22). Estarmos certos de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao julgamento (At 17.30-31; 2 Co 5.9-10).

Cabe a nós, como testemunhas do amor de Deus, a recuperação do verdadeiro sentido do Natal Cristão. O Menino Deus nasceu numa gruta vazia para nos trazer o verdadeiro sentido de pobreza, humildade. Sendo Ele Rei dos reis, escolheu uma singela manjedoura. A manjedoura não foi escolha; foi o jeito! Dar a luz entre animais, feno, frio e mau cheiro foi o modo que Deus encontrou para nascer igualando-Se aos mais pobres e desprezados! Ele veio nos ensinar que somente num coração despojado é que Deus pode fazer morada. Ele renasce no mundo que por Ele mesmo foi criado, para dar sentido à vida, ao tempo. Sua eternidade dá sentido ao tempo.

Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele!

O sentido da vida, sob o prisma filosófico, seria: por que nos esforçamos por ser belos, ter dinheiro, possuir coisas? Claro, tudo isso pode fazer sentido, mas como meio, não como fim em si mesmo. Na verdade, são na maioria dos casos "sentidos emprestados", na falta de um sentido que seja próprio. Como disse o filósofo Heráclito de Éfeso (540 - 470 a.C.) "se a felicidade estivesse nos prazeres do corpo (um pensamento grego que grassou a igreja de Corinto), diríamos felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer". Os bois vivem o momento, para eles não existe um passado nem um futuro, pois para ter passado e futuro é preciso haver um sentido.

Então, recuperemos o sentido fraterno e solidário que Jesus Cristo veio trazer para todos os povos, raças, culturas, estruturas sociais. Nosso pedido às famílias cristãs é de congraçamento, fazendo com que uns se reconciliem com os outros, deixando morrer num abraço apertado tudo o que represente inquietude, mágoa, ressentimentos e maus ensejos.

Segundo o Vaticano, o número de Cristãos chega a 33% se os católicos forem somados às outras linhas do Cristianismo: anglicanos, ortodoxos e protestantes. Ao celebrarmos a vinda do Menino Jesus com verdadeira adoração, podemos dizer então, que é dia de Natal, pois Jesus está sendo reverenciado como Deus-Filho.

O Natal é Amor e o amor é o que dá sentido às nossas vidas, tal como a amizade, ou a arte, ou a crença em Deus. São fatores de felicidade, de paz interior, de harmonia, que suportam as nossas existências. O Natal está intimamente ligado ao sentido de vida do cristão. Daquele que é verdadeiramente cristão. "Ser cristão" significa saber perdoar, saber relevar, saber amar, acima de tudo! O cristão verdadeiro encontra a PAZ no espírito de Natal. O significado do Natal para nós cristãos é exatamente essa busca pela presença de Jesus, com uma vida de adoração contínua a Ele. O único gesto que cabe no Natal é a continuidade do compromisso de construção da civilização do amor, da justiça e da paz tão desejada.